Em um cenário pós apocalíptico, onde o inferno emergiu sobre a terra, onde as pessoas agora voltam da morte. Jungkook acaba encontrando Bella. Entre tanta confusão, uma semente de paixão é plantada entre os dois.
Cubro meu corpo por inteiro com o cobertor, me recusando a acreditar em tudo que está acontecendo. Durante dias. Eu não tive notícias do Jungkook desde então. Não quero desistir. Entretanto, não tenho forças para continuar lutando.
- Senhora. - Sei que a empregada abriu as cortinas graças a claridade que invade o quarto. - Precisa se levantar, você não come a dois dias. - Ela diz e eu ignoro. Mas logo a mesma puxa meu cobertor. A dor na unha me impede de segurá-lo.
- Hey! Me deixa em paz! - Digo.
- Miller solicitou que você compareça a um evento com ele. - Ela diz separando uma roupa bem chique.
- Eu não vou.
- Você não tem escolha. - Ela diz e eu passo a mão no meu rosto. Que droga. - É um evento sobre ciências, é interessante sair um pouco daqui. Agora levante, eu já esquentei sua água. - Ela tenta me encorajar, e eu respiro fundo. Já que não tenho opção. Levanto da cama, volto depois de ter tomado um bom banho, e lavado meu cabelo. Mas por mais que eu lave, e lave minha cabeça eu ainda vou pensar em Kook... Saio do banheiro com a toalha enrolada no corpo. Juliana me entrega uma lingerie rendada, bem sexy. - É sempre bom usar esse tipo de roupa íntima, nunca se sabe quando você vai... - Ela sorri.
- Ser abusada sexualmente? - Completo. E jogo a toalha no chão, pegando a lingerie e vestindo. Ela fica sem graça, mas se recompõe e pega a roupa que tinha separado. Eu a visto sem questionar e me olho no espelho.
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- Essa não sou eu.
- Sinto muito Bella. - Ela abaixa a cabeça, e eu olho para minha mão. - A propósito! - Ela corre até uma das gavetas altas do closet, ficando na ponta do pé. E me trás luvas. - Isso vai ajudar. - Visto as mesmas, e realmente ajuda a disfarçar que tem uma pessoa abusando de mim.
- Obrigada Juliana. - Ela me dá um sorriso meia lua.
- Vamos tomar café. - Acompanho a mulher pela imensa casa. Céus, isso parece uma fortaleza chique de sofrimento. Chegamos no andar de baixo, e Miller está sentado à mesa.
- Bom dia. - Ele diz sem tirar os olhos do livro que estava nas mãos. Eu não respondo. Porém, assim que chego o mordomo puxa a cadeira para que eu sente a mesa. - Não precisa se sentar. Já estamos de saída. - Miller coloca o livro sobre a mesa e se levanta.
- Mas ela não comeu nada. - Juliana diz.
- Se coloque no seu lugar. - Ele diz e eu sou induzida a acompanhá-lo até a garagem.
- Eu nem estava com fome mesmo. - Completo para que Juh não fique preocupada. Mas acho que de qualquer maneira ela não ficaria.
