XLV (45)

1.1K 115 10
                                    

~(2° hot)~

~Bell~
As luzes de natal faram falta esse ano.

Então, é natal...essa era a frase que vinha na minha mente todo dia 25 de dezembro...o dia no qual todos se reúnem para se ceiar, e trocar presentes com a sua família. O dia que o orfanato sempre enfeitava a árvore. Apesar de não ter uma família eu adorava todo tipo de adereços natalinos. Gostava de rezar desde o dia primeiro de novembro até o dia do natal pedindo o presente que eu queria para jesus. Eu sempre ganhava um brinquedo barato, mas eu pedia com todas as minhas forças. Hoje é dia 23 de dezembro e faltam dois dias para esse dia tão maravilhoso. Então resolvi presentear Jungkook com a melhor coisa que podíamos fazer juntos.

– Vamos pro abrigo? Pergunto ao chegar na cozinha.

– O que você tá fazendo parada Bell!? – Ele corta todo meu melancolismo me entregando várias bacias. Tá chovendo! A gente tem que pegar água da chuva, é a única água potável. A outra que consumimos é horrível e pode nos fazer mal. Ele me empurra me incentivando a ir pro lado de fora.

– Ah...tá bom... – Coloco as várias bacias espelhadas pelo quintal logo vem Myke lambendo a água que se acumulava no fundo das mesmas. Jungkook chega fazendo a mesma coisa que eu fiz anteriormente. Então vou pra parte da varanda que tinha cobertura.

– Vem cá Bell. Ele direciona seu rosto pro céu e fecha os olhos, então deixa a chuva escorrer por sua face.

– Ah, eu não quero me molhar. Acabei de tomar banho.

– Para de ser chata! – Ele vem até a mim e eu tento fugir, mas ele é mais rápido e me pega pelas costas me prendendo em um abraço apertado.

AAAAAH! Você tá todo molhado!!!!

– Agora você também vai ficar.

Jungkook!! – Kook me leva pra fora da cobertura da varanda, deixando a gente totalmente exposto a chuva que caia.

Kook... – Digo desapontada. E ele em total indiferença apoia seu queixo em meu ombro.

– Pode ser uma coisa boba e que não combine com o meu feitio, mas eu sempre quis dançar na chuva com alguém que eu goste. Ele diz um tanto quanto envergonhado.

Own, que gracinha. – Sorrio – você gosta de mim?

Gracinha é o caralho. – Ele da uma pausa. Mas você não é chata o tempo todo. – Me viro de frente pra ele. E ele me solta.

– Me concede essa dança? Engrosso a voz e me curvo estendo a mão, esperando com que ele me entregasse a dele. Logo o mesmo sorri.

– Só dessa vez. O mesmo responde com uma voz afeminado e pega minha mão.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Após o apocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora