XX (20)

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Depois de tudo que aconteceu nós descemos pra sala, eu começo a fazer a janta e kook vai começa a passar pano pelo menos onde nós mais ficamos. Bom, nós dois dividimos as tarefas. Quando ele faz o almoço eu faço a janta, e visse versa. E a casa a gente arruma junto por ela ser muito grande. Enfim, depois daquilo nós ficamos mais distantes dois dias se passaram e mal nos falamos. Eu só fico presa lendo e ele fazendo coisas dele... Me sinto um pouco culpada, mas sei que não deveria. Até porque tenho razão em querer conhecer ele melhor.
Agora o sol está se pondo, e eu estou com os pés na piscina enquanto leio meu livro de romance adolescente. Sim nós limpamos a piscina.

 Sim nós limpamos a piscina

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- Bell ele me chama

- oi?

- eu quero te levar em um lugar. trocamos poucas palavras durando esses dois dias, então eu acho estranho ele me chamar assim de repente.

- claro kook. Fecho meu livro e fico de pé na frente dele onde vamos?

- quando chegarmos lá você vai descobrir. Ele diz e eu acho estranho, mas mesmo assim assinto

- deixa eu só ir pegar um casaco. subo pro quarto e acho a pelúcia que eu vi no dia que vasculhei a mochila dele. Geralmente ele deixa isso escondido... Resolvo ignorar e pego meu casaco, descendo para encontrar com ele rapidamente.
- bora? Chego perto dele e digo

- hurum ele assente e nós dois vamos andando pela calçada lado a lado.

- você gosta de me deixa curiosa kook. Sorrio de lado

- talvez um pouco. Ele muda de assunto por que não trouxe sua katana?

- ah! Eu vou treinar atirar com minha pistolinha! Ela merece ser usada, é muito linda para ficar guardada. Digo e ele fica em silêncio, na verdade a rua toda está. Eu acho que aquele incêndio deu um bom jeito neles.
Bom, nós vamos andando uns 10 minutos até chegar em uma casa .

- é aqui. Ele diz

- hmm, você me trouxe de uma casa pra outra. Muito legal. Digo satirizando

- não é só uma casa. Ele abre o portão com a chave que tinha o chaveiro daquela garotinha.

~ ele morava aqui... Agora faz sentido ele dizer: "já morei em um lugar como este". Sorrio ao entrar na casa, porque é importante pra mim ver que ele está se abrindo. Ele destranca a porta e nós entramos na enorme sala que tinha ali.

- bom, acho que você já entendeu que eu morava aqui. Né? Ele diz juntando os lábios fazendo uma linha reta com a boca. Percebo que ele está um pouco sem jeito.

- sim... Vou andando até a estante e vejo alguns porta retratos. Entre eles uma foto da garotinha do chaveiro.
Quem era ela? Sua filha?

- quê?! Não! Ele da uma risada nasal. Eu não poderia ter filhos nem se quisesse. Ela era minha irmã.

- hmm. Você sente muita falta dela não é? Olho pra ele e ele balança a cabeça no sentido de sim. Eu já te vi algumas vezes encarando a fotinha do chaveiro. Ele fita o chaveiro que estava na mão dele.

- sim... Ele diz cabisbaixo

- esta dor é complicada, eu sei como é. Deixo o porta retrato ali e chego perto dele que estava sentado no braço do sofá, colocando a mão em seu ombro.
Você não está mais sozinho kook. Eu não vou te deixar sozinho. Eu vou estar sempre do seu lado. Sorrio meia lua tentando animar ele, e o mesmo me puxa para um abraço.

- obrigado baby, é muito bom ouvir isso. Ele me solta aos poucos e eu vou olhar os porta retratos novamente. Vendo fotos da mãe, do pai dele e também de um garoto.

- e ele? Quem era?

- meu irmão mais novo, ele cometeu suicídio antes de tudo isso acontecer.

- vocês eram bem parecidos suspiro podemos conhecer seu quarto de burguês safado? Ele revira os olhos e ri

- podemos. ele se levanta do sofá indo direto para a escada, e eu o sigo. Vamos passando pelos corredores até chegar em um quarto que na porta estava escrito "off". Que pode ser traduzido do inglês como "fora daqui".

- rebelde você. Digo e ele ri envergonhado

- ai eu era muito infantil nessa época.

- você ainda é. Coloco a mão da maçaneta da porta e a abro. Dando de cara com vários desenhos de super heróis colados na parede.

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- quantos anos vocês tinha quando morava aqui Jungkook? Arqueio as sobrancelhas

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- quantos anos vocês tinha quando morava aqui Jungkook? Arqueio as sobrancelhas

- uns 13/14. Ele diz

- ah, pensei que poderia te zoar, mas eu achei até fofo. Sorrio

- esse quarto foi um dos motivos de eu pensar e repensar muito antes de te trazer aqui. Sabia que você iria me zoar. E com razão. Ele sorri fraco achando graça de si mesmo.

- não é tão ruim. Abro o guarda-roupa dele e me deparo com um poster de hentai mostrando os peito. Eu logo fecho o guarda-roupa e o olho. É bem ruim sim, retiro o que disse.

- eu sei. Ele se senta na cadeira gamer e puxa o microfone que estava ao lado.
Eu gravava músicas aqui as vezes. Eu gostava de cantar.

- canta pra mim? Pergunto ansiosa

- não!

- por favor! Por favorzinho! Vou perto dele e imploro

- eu não canto mais. Ele diz firme

- eu adoraria ouvir sua voz kook... Só dessa vez! Ele bufa

- só com uma condição. Ele diz




Após o apocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora