!! AVISO !!
Escrevi mais uma parte neste capítulo para entender o próximo é preciso reler está belezinha.
Beijos e até o próximo (sai hoje mais uns dois)
Felix abria os olhos com certa dificuldade. Eu acariciava seu cabelo e ansiava por escutar sua voz, por saber como se sentia. Bang Chan já estava comigo na sala, mas meus olhos e ouvidos estavam apenas atentos a uma única pessoa, está que deu um sorriso tímido e beijou minha mão ao acordar completamente, seus olhos eram vagos e cansados, uma pontada de dor naquele universo doce repleto de carinho e alegria. Abracei Felix de um modo que eu pudesse sentir seu coração, ah, e como batia rápido e cheio de emoção, ao olhar em seus olhos, percebi o arrependimento naquele vazio momentâneo; talvez a culpa fosse minha, afinal.
--- Me desculpa --- eu pedi sem desfazer o abraço --- Sei que peço desculpas demais, porém, não posso deixar de fazer isso e tentar concertar meus erros, eu sinto muito por tudo isso, Felix --- mal percebi ter a voz falha e a garganta dolorida enquanto relembrava da noite anterior, o sofrimento de Felix, o pensamento de o que haveria acontecido, os olhos escurecidos de Chan, a preocupação de meus amigos, meu falso casamento se aproximando. Tudo isso repartia meu coração em milhares de pedaços e chorar seria como me entregar aquele abismo sem fundo a qual eu estava destinado a não conseguir sair. Mesmo assim, de algum modo, Felix puxou meu rosto e de uma forma rápida e envergonhada selou nossos lábios em um selinho. Meu espanto foi o bastante para fazer Chan sorrir por um instante.
--- Você não tem culpa do que está passando, Hyun, eu que não deveria ter ido longe demais, está bem? Eu estou vivo e devo minha vida a todos vocês. Muito obrigado.
--- Eu nunca te deixaria para trás, Felix, eu sempre te disse isso, sempre venha até mim, nunca esqueça que eu estou aqui --- Bang Chan engoliu em seco, as lágrimas pesando aos olhos, na garganta um nó. Ele não choraria pelo medo que sentia da fraqueza. Antes mesmo da primeira lágrima em seus olhos se derramar, ele nós abraçou --- Eu amo vocês, seus tolos, parem de tentar me matar do coração.
Algum tempo depois o médico veio até nos, fez mais alguns exames em Felix e tirando a ferida psicológica e alguns arranhões, ele estava ótimo para voltar para casa. Bang Chan dirigia o carro tentando fazer ele sorri um pouco, contudo, Felix parecia preso em um luping infinito de medo e tensão. Ele estralava os dedos a todo momento e suas pernas permanecia juntas como se fossem grudadas uma a outra. Ele não permanecia naquele mundo e por isso segui abraçado a ele sem fazer qualquer questionamento, mas estava tão preocupado quando o Bang mostrava estar desolado com aquele momento. Quando chegamos em casa, os meninos não estavam mas fizeram questão de deixar guloseimas e alguns lanches preferidos de Felix para ele, por algum motivo ele se emocionou e sorriu com aquele ato e quando achei que finalmente ele parecia um pouco melhor, percebi seu olhar baixo e entristecido vir em minha direção, ele puxou meu braço subindo comigo as escadas e nos trancou em seu quarto, naquele momento ele me empurrou na cama e sentou sobre o meu corpo. Me senti dominado com seu rosto rubro desviando de mim seu olhar, seu cabelo médio caia sobre seu rosto, eu tenho certeza que se ele se amasse o quanto o amo e admiro, ele seria o homem mais feliz da terra, pois se amaria o infinito.
Uma lágrima caiu dos seus olhos.
--- Tive medo...
--- De que?
--- De morrer escondendo um segredo de você...
--- Qual segredo?
--- Posso lhe contar depois que resolver a sua vida? Ou gosta dessa ilusão?
--- Ninguém gosta da ilusão, Felix.
--- Vai, resolver?... --- ele parecia ansioso por um sim e eu estava ansioso para que ele me dissesse o que eu tinha que resolver, por mais que eu soubesse do que se tratava e reprimia sorrisos por agora, aos poucos, perceber que o que eu sentia por ele talvez fosse recíproco.
--- Sobre o que está falando? --- ergui uma sobrancelha; sugestivo.
--- Você sabe, o que me contou ontem, sobre não amar a Min-ji. Não é querendo dar pitaco na sua vida, porém, acho que você se acostumou a não ser você, sabe, está fazendo isso porque seu pai não te aceita pelo que você é, porque ele só liga para isso, entende? sei que eu não conheço ele e que talvez não goste do que eu estou falando, porém, já está na hora de você começar a ser você, viver de mentiras, não é viver, Hyunjin --- ele não olhava em meus olhos para falar, na realidade pressionava suas mãos contra meu peito, parecia ter medo da minha reação contra suas palavras, entretanto, ninguém nunca me disse tantas verdades como ele. Por isso, sentindo meu coração acelerar com sua preocupação acariciei sua bochecha e puxei seu rosto, dando-lhe um beijo a testa e puxando ele para que se deitasse sobre o meu corpo.
--- Eu vou me separar dela, vou lutar por quem eu sou e, posso te pedir algo?
--- O que você quiser, Hyunjin.
--- Posso te beijar em meio a centenas de pessoas e mostrar para o mundo que eu sou seu?
Ele levantou a cabeça, os olhos agora vibrando amor.
--- Você é meu?
--- Eu sempre fui.
Passamos a tarde e o inicio da noite dormindo abraçados daquela forma, bem, se eu morresse naquele momento, seria a morte mais feliz e satisfatória que alguém poderia ter. Era tentador ter perto do meu rosto os lábios rosados pelo gloss de cereja que deixavam os lábios de Felix avermelhados e com um cheiro maravilhoso e tentador.
Eu estava decido a mudar a minha vida, pois agora, finalmente eu havia encontrado um verdadeiro motivo para lutar pela minha própria história... e ele sempre esteve aqui.
Contudo, como se já não bastasse todo esse sofrimento, eu me vi obrigado a desistir de mim outra vez. Min-ji me ligou mais de trinta vezes em todo o caminho que eu percorri até sua casa, era para ter sido o fim de toda essa mentira, mas eu não tive coragem de ir contra o cano de sua pistola apontada em minha testa. Eu podia esperar tudo daquela mulher, menos que ela seria capaz de me matar.
--- Agora você fica quieto? --- ela murmurou, o olhar vitorioso contra meu corpo trêmulo --- Suba as escadas!
Min-ji não era uma mulher forte, porém, eu estava com medo, com muito medo. Mesmo assim, parei enquanto subia o terceiro degrau.
--- Você está mesmo disposta a isso, Min-Ji?
--- Disposta a quê? A não ter você e nem deixar você ser de outra pessoa? --- ela riu --- É claro que eu estou!
--- Se eu morrer, sua fortuna vai se acabar.
--- Acabar?! --- ela bufou me empurrando outra vez --- Acha mesmo que o seu pai não me tem como uma amante, Hyunjin? Eu sou o maior ponto fraco que ele já teve!
Eu ri de sua fala, eles se mereciam mais do que o inferno merecia eles.
--- Então, por que não me deixa em paz e fica com ele?
--- Porque aquele velho vive sonhando com sua falecida mãe e aparentemente eu nem sequer chego aos pés daquela mulher.
--- E nunca vai chegar!
Ela permaneceu em silêncio enquanto me encaminhava para seu quarto onde amarrou um de meus pés a cama, a corrente não era tão curta, mas tanto da cama quanto da minha perna só podiam ser retiradas com as chaves que ela mesma escondeu dentro da própria calcinha.
--- Se quiser sair daqui, vai ter que arrancar minha calcinha, Hwang Hyunjin!
Que pena, ela nem sequer imaginava o que eu seria capaz de fazer por minha liberdade.
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APAIXONADO POR MEU MELHOR AMIGO ● HYUNLIX
Fanfiction[ REESCREVENDO ] APMMA (sigla do título) Felix teve medo de assumir seus sentimentos e Hyunjin estava confuso sobre o que sentia e estava sendo obrigado a viver de ilusões, sua intenção nunca foi machucar ninguém, contudo, sua confusão resultou e...