O sonho que nasce entre flores e beijos

411 69 13
                                    

Desculpa a demora meus queridos e lindíssimos leitores, e sinto muito por não ter respondido alguns de vocês. Eu agradeço o apóio do todos e digo que conseguiram a me animar a continuar com tudo, apesar do meu constante desânimo.

Não vou alongar muito isso aqui, então, Boa leitura meus pedacinhos de chocolate!! (~ ̄³ ̄)~

______________________________________

Era um dia feliz, tinha tudo para ser um dia de diversão perfeito, afinal estavam em um casamento duplo e a decoração e comida estavam esplêndidas. Mas estava genuinamente puto! O motivo? As cantadas descaradas que estavam sendo feitas ao seu parceiro.

Shindo Yo, mesmo depois de claramente ter sido rejeitado por Midoriya no mês passado _ quando o ômega de cabelos negros ficou bêbado e teve a coragem de cometer o desatino de se jogar, literalmente, em cima do Alpha para beijá-lo e foi afastado sem um pingo de delicadeza pelo mesmo _ estava sentado ao lado esquerdo do esverdeado, sendo que ao lado direito estava o loiro, sussurrando cantadas descaradas e vez ou outra passando a mão em sua coxa.

Izuku fazia questão de demonstrar que não estava gostando e afastava a mão dele e o ignorava ficando em silêncio, já que se prosseguia a tão aguardada cerimônia de casamento entre Inasa e Shoto, onde aproveitando carona também estavam se casando Eijirou e Denki _ que descobriu uma gravidez e os pais o obrigaram a se casar imediatamente com ruivo, pois não queriam um neto nascido fora das condições formais de um matrimônio, em outras palavras, um bastardo. 

Bakugou se segurava ao máximo para não fazer nada, até mordia a língua pois sabia que se abrisse a boca iria armar um verdadeiro escarcéu no meio daquela festa linda que estava reunindo grande parte da matinha em uma enseada magnífica com uma linda visão para o mar verde esmeralda em pleno pôr do sol.

Tentava se concentrar em tudo, nos lírios brancos, violetas e flores de lavanda que decoravam as mesas e canteiros e perfumavam a brisa marinha, nos véus brancos que formavam diversas tendas que sua mãe teve o carinho de ajudar a tecer e montar, nas Amor-perfeito coloridas que subiam em espiral pelas madeiras das tendas e formavam um grande arco no altar, as madeiras escuras um tanto gastas do cais, no maldito buquê de copos-de-leite de Shoto ou no de rosas vermelhas chamativas de Denki, ou na felicidade deles e de seus pares ao ouvir All Might proferir os dizeres e juramentos típicos de um casamento, mas não, estava com a audição muito bem apurada para escutar as infames e infantis provocações de Shindo Yo que encasquetou, depois de duas taças de vinho e menos de uma hora de cerimônia, que queria ir a um canto escuro com SEU esverdeado e ser o felizardo a realizar o próximo casamento mês que vem _ de preferência prenho.   

Apertou a mão em punho, se segurando para não explodir algo. Escutava uns chiados vindo de sua mãe que claramente segurava a risada ao lado de Vlad King na fileira da frente, junto a mãe de Izuku que claramente estava chorando de felicidade pelos casais mas não disfarçava o quanto estava achando engraçado aquela sinuca de bico entre os jovens. 

Aquelas velhas malditas! 

Quando não estava mais aguentando, e nem Izuku, uma garota de cabelos longos e alaranjados trocou discretamente de lugar com Shindo, o mandando para perto de Momo dois lugares a esquerda de onde estavam, ao lado de um loiro de olhos azuis que quase dormia. Não a conhecia, mas com toda certeza era uma alma iluminada por Artemis.

Pode enfim respirar aliviado e prestar atenção na cerimônia que estava quase no fim, sentindo o Alpha passar o braço sobre seus ombros e deixar um beijinho em seus cabelos. 

Curiosamente, no altar, quem chorava de felicidade eram os Alphas ao chamarem pela primeira vez os parceiros com os novos sobrenomes de casados e beberem vinho da mesma taça de prata. Shoto e Denki tinham lágrimas nos olhos e um sorriso impagável que quase lhes cortavam as bochechas _ era estranho ver Shouto sorrindo, estava muito acostumado a cara insossa de todo dia _ mas seguravam as lágrimas no lugar, diferente de Inasa e Eijirou que mal conseguiam falar antes de encerrar tudo com um beijo comportado, porém demorado. Após isso a festa teve início e o clima se modificou um pouco, pois a noite caiu e as tochas e velas foram acesas, trazendo um clima menos formal e mais festeiro a todos ali junto aos copos de bebidas variadas que começaram a ser servidas e o banquete outonal e praiano foi inaugurado ao servir petiscos de camarão e espetinhos de carne assada para acompanhar o álcool. Simplesmente perfeito.

Rosmarinus (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora