Prólogo (Reunião de amigos)

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Olá meus amores, olha quem está aqui para lhes apresentar mais uma obra? Isso mesmo! Eu, a rainha do começo-um-antes-de-terminar-o-outro!

Espero que gostem e, por favor, comentem nos parágrafos e sejam participantes ativos da criação da finc, serei receptiva a críticas e estou disposta a levar opiniões e dicas em consideração na hora de desenvolver essa belezinha aqui!

Sem mais delongas, boa leitura!

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A lua brilhava alto no céu limpo e azul escuro saturado de estrelas prateadas que pareciam dançar na visão dos olhos verdes que brilhavam de forma infantil e animado. Corria o mais rápido possível até a conhecida clareira onde encontraria com seus amigos, estava com saudades deles, meses separados e não tiveram a mínima oportunidade de se ver desde o retorno a alcatéia. 

Seus pelos verdes e cheios balançavam de acordo com as passadas rápidas e pesadas do animal, deixando em evidência a parte verde Lima de seus pelos que iam das patas ao peito e seguiam até abaixo do queixo, contrastando bem com a tonalidade escura do restante da pelagem que cobria o corpo grande e musculoso do imponente lobo. Levava entre os dentes uma cesta abarrotada de coisas e entre elas uma muda de roupas, não queria ficar pelado no meio dos amigos.

Estava tão animado! As noites em que se reuniam sempre deixavam boas e divertidas lembranças, mesmo que estivesse diminuído a ocorrência graças aos deveres que começavam a assumir em seu meio social. Assim que começou a ouvir as risadas altas e um tanto escandalosas de Mina e Ochako que muito provavelmente já estavam altas pelas bebidas, tomou sua forma humana e se vestiu rapidamente escondido por detrás de umas árvores e folhas densas de arbustos. Olhou o local com um carinho nostálgico o inundando, em todos estes anos não tinha mudado nada, continuava do mesmo jeitinho de quando eram crianças e fugiam de suas obrigações escondidos na floresta, coisa que faziam agora como quase adultos, fugindo de seus trabalhos e superiores. 

A luz da lua fluía por entre as árvores altas e centenárias que escondiam o pedaço livre de vegetação que circulava uma nascente rasa e cristalina, havia uma cabana pequena e já bem gasta pelo tempo que só servia de abrigo quando chovia muito e não queriam correr de volta para a vila _ por que preferiam dormir do lado de fora em sacos de dormir ou em suas formas bestiais _ o chão era coberto por grama e pequenas plantas rasteiras que não tinham sustentação para crescer. Podia ver algumas pessoas sentadas em troncos caídos e cortados em volta de uma fogueira, conversando e brincando animadamente como se o mundo não importasse naquele momento. 

Uma mulher vestida com um tope preto, calças de couro e botas com detalhes felpudos virou em sua direção, expondo sua pele morena escura e cabelos naturalmente rosa claro _ um contraste bem exótico, diga-se de passagem _ junto a um sorrido de orelha a orelha em seus lábios pintados de rosa shock.

– olha o nosso retardatário ae!!– gritou Mina apontando para o esverdeado que surgia na clareira com uma grande caneca que estava pela metade de hidromel, chamando a atenção das pessoas ali – demorou desta vez Midoriya! Achei que não ia aparecer mais – resmungou a última parte entre um biquinho fofo e birrento, bebericando a caneca.

– desculpa! Foi difícil me livrar do expediente mais cedo e ainda tive que ajudar minha mãe em algumas coisas em casa – deixou a cesta no tronco cortado que servia de mesa perto da fogueira onde todos estavam rodeando, a primeira pessoa a avançar nas guloseimas caseiras foi Ochako que surrupiou um bolinho de mirtilo e foi seguida por Todoroki, que pegou um pão de mel. 

–É mesmo, sua mãe tá grávida não é? – Midoriya concordou se sentando do lado de Asui e cumprimentado a beta com um beijinho na testa – legal! Um amiguinho da mesma idade para o filho do nosso Shoto! Já que o nosso ômega de plantão inventou de engravidar para se livrar do casamento arranjado pelo p… Ai! caralho! Isso não era necessário!– reclamou da pedra de gelo que o bicolor jogou em si, sorte que não derrubou sua querida caneca, agora vazia.

Rosmarinus (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora