Capítulo 2 - Recomeçar

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Oi gente, vim com essa capítulo para vocês conhecerem um pouco da nossa Regina.

A música de inspiração foi "a lua e eu" do cantor Cassiano.

Espero que gostem.

Boa leitura ♥️


       “Mais um ano se passou
E nem se quer ouvi falar seu nome
A lua e eu
Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas
Mais não são as suas
Eu sei...”



Regina cantarolava a música que fazia lembrar de Robin, seus olhos marejaram, ela respirou fundo puxando o ar com certa força, por um instante passou um filme em sua mente de tudo que viveu ao lado de seu amor, permitiu-se sorrir ao lembrar dos momentos mais felizes, ajustou o retrovisor e assim pode observar sua menina dormindo pesadamente. Era engraçado como bastava Luna entrar no carro para simplesmente dormir.
Deu a partida no veículo para seguir a viagem de pouco mais de duas horas, de volta para sua cidade natal.
Regina vivera por mais de 10 anos fora de Storebrooke, casou-se com Robin assim que terminou a faculdade, e foi morar em Boston.
Decidiu voltar pois depois de muito tempo, não tinha nada que a prendesse, por mais que ela gostasse muito da cidade, sentia falta de companhia, sabia que com sua filha jamais estaria sozinha de novo, mais não era a mesma coisa, Luna era um bebê de apenas dois anos.
Mais uma vez ela lembrou de que quando Robin chegava em casa, depois do trabalho, os dois conversavam, ele contava as experiências que teve durante todo o dia, enquanto Regina compartilhava a evolução da pequena, seus primeiros passos, o primeiro dentinho, tudo  que era novidade, e Robin sempre fazia festa, Luna foi uma criança planejada e muito esperada pelos pais, mais na vida não podemos controlar nada, prova disso foi Robin ter falecido em um acidente de carro quando voltava pra casa, deixando Regina viúva, aos 34 anos.
No primeiro momento, ela achou que sua vida tinha acabado junto com a do marido, assim que recebera a notícia, pegou sua pequena e saiu do jeito que estava, mais infelizmente ele  já tinha chego sem vida ao hospital, ficou parada por um tempo, sentada em uma cadeira na sala de espera da recepção, completamente sem rumo, derrubou algumas lágrimas que foram enxugadas por sua pequena. Ali naquele momento ela percebeu que não podia parar, não por ela, mais sim por Luna que ainda tinha o mundo inteiro pela frente.
A primeira semana após o sepultamento foi a mais difícil, tudo naquela casa remetia a ele, então num rompante ela decidiu que não podia mais ficar ali, não naquela casa, ela precisava seguir em frente, a princípio sua intenção era vender a casa e comprar uma nova, talvez em outro bairro.
Mas depois de um telefonema, sua mãe a convenceu a voltar, pelo menos em Storybrooke teria a companhia da mãe e dos irmãos Graham e Zelena que, diferente dela nunca saíram debaixo das asas da matriarca.
Regina demorou cerca de um mês para resolver sua vida, vendeu a casa, deu entrado no seguro de vida de Robin e arrumou suas coisas para ir para “casa”, pelo menos era assim que ela queria pensar dali em diante.

“O vento faz, eu lembra você.”

Ela dirigia sem pressa e, tudo o que tentava imaginar era como seria sua vida dali em diante, sabia que na casa de sua mãe ela não precisaria se importar com nada, fora que tinha uma boa quantia em dinheiro, que poderia a manter por um bom tempo, só que ela não queria ficar ociosa, tinha tirado os últimos dois anos da vida para dedicar-se a maternidade, mas pouco tempo antes de Robin falecer já estava procurando por escolas, que aceitassem a idade de Luna, pois retornaria ao trabalho aos poucos, formada em ADM, sempre foi uma mulher de negócios e tinha em sua carreira muita experiência, mais também sabia que Storebrooke era uma cidade pequena, e talvez  seu currículo não servisse de muita coisa, pensou que sua mãe pudesse lhe arrumar uma vaga na prefeitura, já que era prefeita da cidade.
Regina maneou a cabeça de forma negativa, como se tentasse dissipar aqueles pensamentos, não queria se preocupar com o assunto no momento, talvez depois que ela chegasse e se instalasse.
Abriu um pouco o vidro da janela, deixando que a leve brisa daquela manhã de sábado, movimentasse seus cabelos, agora um pouco mais curtos por conta da praticidade e, continuou a dirigir tranquilamente.
Sorriu quando enxergou ao horizonte a placa de entrada da cidade, agradeceu mentalmente por estar quase em seu destino, faltavam apenas alguns minutos.
E como num passe de mágica, sua alegria desapareceu quando o, barulho estrondoso do seu pneu que explodiu e provavelmente furou, Luna que acordou  assustada com o barulho, iniciou um choro alarmado, obrigando Regina a para o carro no meio do nada para acalmar a filha. Depois de pegar a garota, saiu do carro com o celular, na tentativa de ligar para alguém e pedir ajuda, mais pra piorar ainda mais a sua situação, o telefone não tinha sinal.
Parou por alguns segundos pra pensar como resolveria o seu problema, poderia esperar até que alguém percebesse que ela estava demorando muito e a procurasse, podia pegar a filha e tentar ir andando até a casa de sua mãe, mas se lembrou de como a caminhada seria longa.
— Cacete!
Ela murmurou e sua pequena que estava na fase de aprendizado como um papagaio repetiu, fazendo com que ela arregalados  os olhos, e se chutasse mentalmente por dizer aquela palavra.
Acabou se entretendo com sua pequena e,  não percebeu que, uma mulher se aproximava das duas. Assustou-se com o tom de voz, quando a mesma a questionou.
— Oi, precisa de ajuda?
Regina ficou inerte por um tempo, tentando entender de onde tinha saído aquela criatura, mesmo que não quisesse sua aparência a chamou a atenção, os cabelos eram loiros de comprimento longo e cachos nas pontas, a pele era alva com algumas sardas, os olhos tão verdes, como Regina jamais tinha visto em alguém antes. Fitou os olhos, mas pareciam tristes , não sabia identificar e, Só percebeu que estava encarando a um bom tempo quando foi chamada de novo.
— Moça?
— Oh me desculpa, eu acho que o meu pneu furou, e o meu telefone não tem sinal.
— Você tem um step?, eu posso troca-lo.
— Infelizmente não, eu tive que tirar do carro por conta das malas.
— Bom, então vamos ver o que eu posso fazer por essas duas princesas.— A mulher disse fazendo uma cócega em Luna que sorriu, e logo Regina sorriu também, com o jeito carinhoso.
Por mais que soasse perigoso, Regina parecia não ter medo daquela mulher, na verdade ela sentia-se estranhamente segura. Ficou atenta a todos os movimentos da mesma, que começou a tirar o que parecia um telefone da bolsa que carregava a tira colo, e logo  percebeu que se tratava de uma rádio, igual aqueles que a polícia usava, só que sem fio, conversou passando as coordenadas para a outra pessoa do lado da linha, e logo voltou a ficar do lado de Regina.
— Bom acho que sua ajuda chega em alguns minutos.
—Obrigada
Nem se atentou em perguntar o nome, já sua filha por outro lado, praticamente se jogou nos braços da desconhecia, que não recusou e olhou para ela como se pedisse permissão, que logo foi atendida com um sorriso.
Não demorou muito para que encostasse uma caminhonete da polícia, saindo de dentro dois homens, um deles que Regina conhecia muito bem, seu irmão caçula, se tornara um homem e trabalhava na delegacia. Correu sem se importar com os demais e com sua filha e envolveu o irmão em um abraço, que foi logo retribuído pelo mesmo. Ficaram abraçados por um bom tempo, e quando se soltaram, Graham acabou por explicar o momento embaraçoso.
Apresentou a mulher apenas como Swan e o outro rapaz que era o Xerife. Depois das apresentações, Graham e David passaram as malas de Regina para a caminhonete da delegacia, ligaram para Leroy, o mecânico que que provavelmente chegaria em poucos minutos para a troca do pneu e levar o carro de Regina a cidade.
Na hora de voltar, Swan dispensou a carona, com a desculpa que voltaria a praticar sua corrida, que só parou porque imaginou que a Regina precisasse de ajuda, Luna que ensaio um choro, quando sua mãe a pegou de volta, logo começou a rir, pois o tio começou a brincar com ela.
Regina chegou até a ficar abismada, pois sua bebê costuma ser introspectiva com quem não conhecia, mais com aquela mulher foi diferente.
Poucos minutos depois estavam estacionando na frente da grande casa Branca de número 108, que a muito tempo ela não punha os pés,  puxou o ar novamente, dessa vez mais aliviada, estava em “casa”.
Logo Zelena veio a seu encontro, seguida por Cora, todas se abraçaram, tentando matar um pouco da saudade, por mais que tinham se visto a pouco mais de uma mês, não era a mesma coisa, já que naquele momento Regina estava em luto profundo.
Por fim, entraram na casa, onde Regina foi se acomodar e cuidar de sua pequena que estava cansada.
Depois de dar a mamadeira e colocar Luna para dormir, Regina sentou-se na cama e começou a pensar em tudo que tinha acontecido no seu dia.
Esperava que Storebrooke, trouxesse um pouco da felicidade de volta para a sua vida.


Bom por hj é só, me digam se gostaram nós comentários.

Até o proximo 😘

Você é a minha canção favorita...- SWANQUEENOnde histórias criam vida. Descubra agora