Capítulo 6 - Você é assim.

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Bom amores como prometido estou de volta.

A música desse cápitulo foi "velha infância" do Tribalistas.

Espero que vocês gostem desse cápitulo da mesma forma que eu gostei de escrevê-lo.

Boa leitura ❤️



“ Eu penso em você, desde o amanhecer, até quando eu me deito.”

Aquela noite Emma,  voltou para casa com seu coração aflito, conhecia Regina a pouco mais de quatro meses e, nunca tinha visto a morena tão venerável, tão triste daquela forma, sua vontade era poder tirar todo aquele sofrimento de Regina, ela não merecia aquilo. Passou as mãos pelos fios loiros que estavam um pouco bagunçados , enquanto sua mente tentava encontrar alguma forma de ajudar a amiga. Quando finalmente pensou algo útil, pegou seu telefone e abriu o aplicativo de mensagens, o contato de Regina era fixado como o primeiro, antes de abrir a conversa bateu o dedo na foto e sorriu largo vendo o sorriso da morena, com certeza era o sorriso mais lindo que ela já tinha visto em toda a sua vida. Depois de escrever algumas mensagens, resolveu ir dormir, não antes de olhar mais uma vez a foto da morena.

(...)

Regina acordou no meio da madrugada meio perdida, a luz do banheiro estava acesa e conseguia enxergar o quarto, olhou em volta e sorriu para a figura de Luna dormindo toda esparramada ao seu lado, lembrou-se que quando dormiu Emma, estava lá e sorriu de novo, ao pensar em todo o cuidado que a loira teve com ela, mais logo sua expressão tornou-se seria, ela estava magoada, pegou o celular no criado mudo para ver as horas, e viu a notificação das mensagens de Emma. Abriu a conversa e  mais uma vez lá estava todo o cuidado e carinho.

** Regi eu sei que você está muito triste e não tem nada que eu possa fazer pra te ajudar com isso, porém andei pensando numa solução para esse empasse.** Acho que tudo se resolve de forma simples com a ajuda de uma advogado.** aceite o meu convite para o café da manhã amanhã e falamos sobre isso. **Te encontro no mesmo horário de sempre.** Provavelmente você só verá essas mensagens de manhã então Espero que tenha tido um bom sono. ** Beijos.

Regina leu as mensagens por diversas vezes e,  passou a pensar em como estava sendo a sua vida desde que, voltou para Storybrooke e, chegou a conclusão de que Emma, tinha sido a melhor coisa que já aconteceu em sua vida. Demorou mais alguns minutos para dormir de novo, enquanto a imagem da loira povoou seus pensamentos.
Levantou aquela manhã, não sabia exatamente o que sentia, estava triste sim, mas imaginou que estaria muito pior, afinal descobrir uma traição era algo bastante doloroso, mais aí é que tá, depois de conversar e ler as mensagens de Emma, ela percebeu que nem era algo tão complicado assim de resolver e outra, do que adiantaria ela ficar sofrendo, Robin nem estava mais lá para que ela pudesse brigar e xingar até que sua raiva passasse, então ela não se deixaria levar.
Desceu as escadas com Luna no colo, encontrando toda sua família a mesa, eles a olharam curiosa esperando qualquer reação da morena.
— Como você está minha filha?— Cora perguntou com expressão preocupada.
— Sinceramente mamãe eu achei que fosse estar muito pior, ontem eu não estava pensando direito, mais depois de conversar com Emma, tudo ficou mais claro.
Regina dizia tudo enquanto alimentava Luna, mais não comia nada.
— Não vai comer Regina?— dessa vez foi Zelena que perguntou.
— Não, vou tomar o café da manhã com a Emma.
A irmã apenas assentiu, porém trocou um olhar malicioso com Graham.
— Acho que o nome da Swan é doce, não sai da boca da Regina. — o irmão comentou num tom brincalhão, mas sabemos que toda brincadeira tem um fundo de verdade.
— E o que tem de errado nisso?, ela é minha amiga e me ajudou com um problema.— Regina disse naturalmente.
— Amiga, sei.— um sorriso sarcástico ganhou os lábios de Graham.
— Porque você está falando assim? Tá querendo insinuar o que?— Perguntou usando seu tom mais sério.
— Nada, foi só uma brincadeira irmãzinha, agora preciso ir.— levantou e deixou um beijo nos cabelos de todas e saiu, Regina ficou pensativa, realmente não entendeu o que seu irmão tentou insinuar, depois conversaria com ele, não demorou muito para que todas saíssem de casa.
(...)
A porta foi aberta por Emma, que escancarou o sorriso assim que viu a morena que, também sorriu. A loira pegou Luna no colo e abraçou Regina meio que de lado.
— Você está melhor?— perguntou num tom mais baixo para que só Regina escutasse.
— Estou, acho que ontem eu não estava pensando direito, obrigada.
Trocaram um olhar cumplice, não era preciso dizer muita coisa, logo Mary entrou na sala chamando a atenção das duas.
— Vamos lá— Emma chamou Regina e seguiram para o carro. A loira abriu a porta do carona e Regina a olhou confusa, mais depois entendeu que era um gesto de gentileza, Emma deu a volta no carro e pegou o lugar do motorista.
—Tem problema você se atrasar um pouco hoje?— Emma perguntou com dúvida, antes de dar partida no carro.
— Acho que não, mas porquê?, não vamos na vovó?.— perguntou ainda mais curiosa.
— Eu descobri um lugar novo, queria te apresentar.
— Tabom então, acho que dá pra abrir a biblioteca um pouquinho mais tarde.
Emma deu partida no carro e 40 minutos depois estava estacionando na frente do café, ele era um pouco mais distante.
Regina ficou encantada pelo local, a decoração lembrava um pouco os cafés de Paris que ela viu em algumas revistas, alguns detalhes minimalistas, e as cores em tons pastéis.
— Emma é lindo, como você descobriu?
— Lembra que semana passando eu precisei ir em Boston, passei por aqui e na volta eu parei, gostei muito do que foi servido, e o atendimento também foi muito bom.
Pararam a conversa quando o garçom veio tirar os pedidos.
— Então Regi, eu conheço um advogado, acho que ele pode resolver esse problema para você.
— Com certeza vou precisar de um.
— Posso te passar o número dele, e vocês conversam.
— Sim, onde é o escritório dele? Você podia ir lá comigo?
— Claro, como quiser.
Não demorou muito para que os pedidos chegassem.
— Humm é muito bom, digamos que uma combinação interessante.— Regina disse depois de provar o chocolate quente de Emma, que tinha como ingrediente especial canela.
— É a melhor bebida que existe.
— Também não exagera, não existe nada melhor que o bom e simples café puro.
— Descordo, mais não vamos discutir sobre esse assunto.
As conversas eram leves e parecia que nada podia invadir a bolha que elas sempre criavam quando estavam juntas.
Depois de quase uma hora, seguiram de volta para o centro da cidade e assim que se separam cada uma seguiu para suas tarefas do dia.
(...)
Regina e Emma chegaram até o escritório do advogado August Booth por volta das cinco da tarde de terça-feira, já havia se passado quase dois dias desde que Regina descobriu  sobre o relacionamento extra conjugal de Robin e o filho e, sua intenção era resolver o assunto o mais rápido possível. Depois de esclarecer todas as dúvidas, percebeu que nem era algo tão difícil assim, sentiu-se aliviada.
— Muito obrigada Emma.— Regina disse assim que saíram do escritório.— Achei que seria muito mais difícil.
— De novo você com essa besteira de agradecer.— Emma disse em tom repreendedor.
— Poxa, é a única coisa que eu posso dizer, você não tem obrigação e...— Emma a interrompeu.
—Tenho obrigação sim, você é minha amiga e como eu te disse domingo, você pode contar comigo, não importa o que aconteça, se eu puder fazer algo pra ajudar eu vou fazer e pronto e, você não precisa me agradecer por nada, é de coração Regi.
A morena ficou sem fala, depois de ouvir o que Emma disse, sua única atitude foi puxar a loira para um abraço inculpado e puro, que foi prontamente correspondido, seguido de um beijo casto na face.
Voltaram a caminhar lado a lado e Regina, enganchou seu braço no de Emma, durante todo o caminho de volta conversaram assuntos aleatórios e, não economizaram sorrisos, uma para outra, quem visse de fora podia dizer com certeza que elas mantinham uma relação amorosa, mais para as duas não existia a malícia, pelo menos não naquele momento de suas vidas, sentiam-se bem na presença uma da outra, trocavam experiências sobre a maternidade, tinham alguns gostos em comum e era só isso.
“ Seus olhos meu clarão. Me guiam destro da escuridão.”
Claro que com o tempo elas passaram a ficar muito mais unidas, isso é algo comum em uma amizade, quanto mais se conhece a pessoa mais vontade se tem de ficar ou se afastar, depende.
As duas nem  lembravam-se  mais a partir de qual momento tornaram-se inseparáveis, começaram a fazer programas simples como assistirem a filmes juntas, revezando entre suas casas, Normalmente assistiam primeiro uma animação com seus pequenos e depois que eles dormiam, Regina sempre convencia Emma a assistir outro filme, e ela sempre escolhia terror, Emma acabava aceitando mesmo sentindo um pouco de medo. O engraçado é que no final quem sentia mais medo era Regina, que por diversas vezes tapava os olhos sempre que algo ruim fosse acontecer.
Em determinada noite, depois de muita insistência Emma conseguiu convencer Regina a assistir a Mama Mia! A morena tentou questionar no começo, mais como a loira sempre a deixava escolher, não faria mal ceder uma vez ou outra. No final do filme Emma, levantou da cama animada, cantava uma das músicas usando o famoso embromeishom, Regina soltou uma sonora gargalhada, vendo a loira inventar alguns passos de forma desengonçada. Emma foi até a cama e puxou a mão da  morena fazendo com que ela a acompanhasse na dança, Regina girou algumas vezes no próprio eixo, e como sempre acontecia estavam imersas naquele momento descontraído.
Do lado de fora David, admirava a cena das duas, a pequena maratona de filmes tinha sido na casa de Emma, e quando o irmão passou enfrente ao quarto da irmã ficou curioso  por conta do barulho e, aproveito para espiar pela porta que estava entreaberta. Sorriu largamente, pois a tempos ele não via a irmã tão feliz, tão leve e Emma, parecia que tinha voltado a ser a  mesma pessoa feliz que era antes de Fiona. Não tinha certeza se as duas estavam tendo algo, mais agradecia mentalmente por Regina ter entrado na vida de Emma. Saiu assim que as duas pararam de dançar, não queria correr o risco de ser visto por elas e parecer invasivo, mais perdeu o que aconteceu em seguida, quando as duas pararam de frente uma pra outra, os olhos ficaram presos uns nos outros enquanto elas tentavam regular suas respirações que ficaram descompensadas depois da dança desajeitada. O que as tirou do transe foi o som da babá eletrônica, Henry chorou e logo Emma foi até o quarto do garoto para ver o que tinha acontecido. Voltou alguns minutos depois, o garoto tinha tido um pesadelo.
— Você está com sono? — Emma perguntou e Regina negou com um maneio de cabeça.— então vamos continuar assistindo.
“ E a gente canta. E a gente dança. E a gente não se cansa.”
Quando o último filme terminou, Regina se preparou para ir embora, mesmo Emma pedindo pra ela ficar, a morena alegou que não tinha vindo preparada para dormir, então depois de enrolar a filha numa manta bem quentinha, seguiram pela escada tentando fazer o mínimo de barulho possível, já estava um pouco tarde e provavelmente o restante da casa estava dormindo.
—Muito obrigada pela noite Regi — Emma agradeceu acompanhando a morena até o carro.
— Foi perfeito senhorita Swan.— Regina sorriu travessa, já sabia que Emma não gostava de ser chamada daquela forma.
— De novo você com essa história de senhorita Swan.— Emma disse em tom repreendedor, mas logo sorriu quando Regina mostrou a língua para ela.
Depois de acomodar Luna na cadeirinha, Regina foi em direção a porta do motorista seguida por Emma, a morena passou as mãos pelos braços tentando afastar um pouco do frio que estava sentindo.
— Eu vou pegar um casaco pra você.— Emma disse já andando para a porta.
— Não, não precisa, não vou demorar pra chegar em casa, obrigada.
— Tem certeza? Porque eu posso pegar rapidinho...
Não conseguiu terminar de falar, pois Regina a puxou para um abraço, que foi correspondido imediatamente, alisou as costas da morena como sempre fazia, e por um momento Regina até se esqueceu do frio que sentia, os abraços da loira para ela eram sempre os melhores.
— Bom agora eu tenho que ir.— Regina disse com a boca quase toda colada na pele de Emma, era um pouco menor então quando a loira a abraçava de forma protetora sempre acontecia isso.
— Eu queria levar vocês num lugar amanhã.
— Que lugar?
— surpresa
— Eu não acredito que você vai fazer isso Emma.— Regina a olhou indignada.
— Isso o que? — Emma tentava entender.
— Surpresa.— respondeu num tom de voz mais agudo, arrancando uma risada da loira.— provavelmente vou passar a noite em claro, só por causa disso, sua bruxa.
— Bruxa? Você me chamou de bruxa? Não tô acreditando nisso— Regina sorriu.— eu até ia falar, mas agora vai ficar curiosa pra aprender, e vai embora anda. Emma empurrou o corpo de Regina até a porta do carro e abriu pra que ela pudesse entrar. — Toma cuidado no caminho e, manda mensagem assim que chegar.
— Tabom, pode deixar. —Regina sentou e depois de fechar a porta Emma ainda abaixou e deu o beijo no rosto da morena, e só entrou depois de Regina dobrar a esquina.
Não demorou mais que 15 minutos para receber a mensagem avisando que tinha chego bem e só aí foi dormir.

(...)
No domingo pouco tempo depois do almoço Emma foi até a casa de Regina, tinham combinado de sair e iriam os quatro no carro da loira, se acomodaram e não demorou muito para Regina perceber que estavam saindo da cidade.
Como  Storebrooke era uma cidade pequena, seus moradores tinham poucas opções de lazer, muitas vezes tinham que ir para Boston atrás de um pouco de diversão.  E foi o caso dos quatro aquele dia, fizeram o percurso de pouco mais de duas horas, e mesmo que Regina tenha insistido muito Emma não revelou o destino.

Alguns minutos depois que chegaram na cidade, Emma parou o carro em frente a uma grande sorveteria.
— Eu não tô acreditando que viajamos mais de duas horas para tomar sorvete— Regina perguntou incrédula.
— Apesar do sorvete daqui ser muito bom, não foi pra isso que viemos.
Assim que entraram fizeram seus pedidos e quando terminaram de comer, Emma surpreendeu a morena com ingressos para o circo.
— Regina, não gostou da surpresa?— Emma disse quando viu a expressão, não muito alegre da amiga.
— Claro que gostei, não sabia que o circo estava aqui.— disse tentando mudar um pouco o foco da conversa.
Regina ficou um pouco tensa com a ideia da amiga, não havia contado para Emma mais tinha medo de palhaços, e ficou sem graça de dizer, pois percebeu o quanto ela estava empolgada.
— Então vamos, o show começa às 5.
Quando entraram debaixo daquela tenda, Emma fez questão de escolher um lugar próximo ao picadeiro, Regina torceu um pouco o nariz, mas não questionou, ficaram   conversando antes do show começar, até que as luzes foram acesas, a apresentação com os animais começou, Regina achou o máximo quando os cavalos fizeram uma coreografia sincronizada, por uns instantes até esqueceu até medo, depois vieram os acrobatas, os olhos dos quatro brilhavam, e sempre que podia Emma trocava um olhar cúmplice com Regina, ela estava amando aquilo. Regina levou a mão no peito completamente chocada, quando os motoqueiros começaram a rodar no globo da morte, era perigoso demais. Tudo corria perfeitamente bem, até que saiu um palhaço de Deus sabe onde assustando a morena, seu corpo se arrepiou por inteiro só de ver a figura com cara pintada e nariz vermelho, o que para ela remetia pavor para os outros não parecia nada, Emma por exemplo ria de absolutamente tudo, enquanto dividia um balde de pipoca com as crianças, até Luna que não entendia muito bem, deu risada quando um dos palhaços caiu de bunda no chão.
Sentiu seu corpo ficar mais tenso quando um dos palhaços começou a interagir com a plateia, começou a repetir em sua mente “ que ele não venha até aqui... Que ele não venha até aqui, como se aquilo fosse um mantra. Quando o palhaço chegou perto o suficiente arrancando gargalhadas exageradas das pessoas Regina procurou a mão de Emma e segurou com certe força, a princípio a loira não estranhou pois Regina sempre pegava sua mão, mas só percebeu que tinha algo de errado quando a morena fechou os olhos com força, negando levemente com a cabeça e escondeu o rosto na curva do seu pescoço.
— Regina, tá tudo bem?— não obteve nenhuma resposta, apenas sentia a respiração descompensada da outra.— Regina olha pra mim.
Emma já estava ficando preocupada quando a morena levantou o rosto com uma expressão de medo, a loira podia sentir o pavor da outra a km de distância.
— Vamos sair daqui vem.— Pegou Luna no colo e pois Regina pra andar na sua frente enquanto ela seguia a outra com as duas crianças no colo.
Assim que chegaram do lado de fora, colocou Regina e as duas crianças sentadas em um banco no estilo daqueles de praças e foi até uma barraquinha e comprou uma garrafa d’água. Abaixou ficando de frente para a morena e pousou uma das mãos em seu joelho.
— Bebe essa água aqui, respira, o que você tá sentindo? — Emma esperou um tempo até que Regina estivesse mais calma e voltou a perguntar.— Regina o que aconteceu?
— Ah Emma, digamos que eu tenho um certo medo de palhaços.— sorriu sem graça.
— Eu não acredito, porque você não me falou antes?
— Não queria estragar a surpresa, você estava tão empolgada, não achei que eu fosse ficar assim.
— Me desculpa. — Emma disse com pesar.
— Não, você não tinha como saber.
— Tabom então chega de emoções por hoje, vamos pra casa?— Emma disse e deixou um beijo nos cabelos de Regina.
Ela realmente havia ficado preocupada com a reação da morena, jamais imaginou que aquilo pudesse acontecer. Já tinha pego a estrada de volta para casa, Henry e Luna já tinha pego no sono e, Emma começou a lembrar da reação de Regina, mais dessa vez deu uma risada gostosa. A morena a olhou confusa sem entender qual a graça.
— Eu não tô acreditando, que você tem medo de palhaços Regina, você ficou branca, achei que tava tendo um treco.— Emma disse tentando enxugar a lágrima que escorreu dos olhos por conta da risada.
— E eu não acredito que você está rindo de mim.— disse acertando um leve tapa no braço da loira que ainda ria.
— Tabom parei, me desculpa.— Se recuperou e seu rosto ainda estava corado Regina, botou uma expressão de ofendida seguida de um bico gigante, Emma achava que ela ficava ainda mais linda quando estava zangada.
As feições de Regina não demoraram muito pra voltar ao normal, ela até tentava mas não conseguia ficar zangada com a loira por muito tempo.
Fizeram a viagem de volta praticamente em silêncio, a não ser pela música que tocava no rádio, era uma cantora brasileira que as duas gostavam muito, cantarolavam algumas músicas e sempre sorriam uma para outra.

Quando Emma parou o carro na porta de Regina, passava um pouco das nove da noite, o clima de primavera cooperava com uma noite fresca, as duas desceram do carro e ainda ficaram alguns minutos conversando algumas amenidades.
Quando finalmente decidiram se despedir, Regina abraçou Emma de supetão, a loira estava acostumada com esse jeito da amiga de demonstrar carinho, o que ela não espera era que Regina beijaria seu rosto e foi quando acabou virando o rosto para encarar a morena  que o beijo de Regina acertou seus lábios, a morena que estava de olhos fechados se afastou rapidamente com o contato e Emma também ficou sem reação.
Os rostos estavam completamente ruborizado, porém elas preferiram não comentar e fingir que nada aconteceu.
— Então acho que é isso, deixa eu pegar essa princesa pra você.— Emma disse com as mãos no bolso de trás da calça, e logo foi até a porta traseira do carro para pegar Luna, enquanto Regina demorou um pouco mais para voltar a si.
— Apesar dos palhaços terem atrapalhado nosso passeio, eu amei o dia.— Regina disse pegando a filha do colo de Emma.— Obrigada.
— Também adorei nosso dia Regi, podemos repetir outras vezes.— Regina a olhou com certo receio, mas antes que pudesse contestar Emma voltou a falar.— Já sei, nada de palhaços.— Emma esperou Regina entrar e logo deu a partida no carro seguindo para sua casa.



Bom por hoje é isso.
Logo mais eu apareço.
Digam o que estão achando nos comentários, e até o próximo capítulo.
😘😘

Você é a minha canção favorita...- SWANQUEENOnde histórias criam vida. Descubra agora