Capítulo 5 - Tudo sempre passará.

376 38 4
                                    


Oi amores, como vocês estão?


Trouxe um capítulo fresquinho pra vocês.
A música de hoje é " Como uma onda no mar" do Lulu Santos.

Espero que vocês gostem.


Boa leitura ❤️

“Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará”

Sabe aquela sensação que te faz acreditar que se voltasse ao passado você seria capaz de  mudar algumas coisas? você imagina que podia ter amado mais, ter demonstrado mais, ter brigado menos, coisas simples do dia a dia que talvez você pudesse ter se doado mais.
E a pior parte é ficar frustrado consigo mesmo, pois não é possível reviver o passado.
Não há como fugir, as vezes a vida nos  chacoalha, pra que possamos entender que nem tudo acontece da forma que queremos.
Então a única coisa que se pode fazer é continuar vivendo, usar o passado como aprendizado, ao invés de culpar-se para o resto da vida.
Regina sempre imaginava como estaria sua vida se Robin não tivesse partido, imaginava que a relação pudesse ter sido mais aproveitada, pois eles se dedicaram muito em suas carreiras e acabaram esquecendo de viver.
Esses foram seus primeiros pensamentos ao acordar e, o que a levou a isso foi o fato de que se Robin estivesse vivo, os dois completariam 11 anos juntos, deixou derramar algumas lágrimas,  mas ela entendia que tudo na sua vida tinha mudado.
Levantou-se da cama e foi para o banheiro, entrou debaixo do chuveiro molhando-se da cabeça aos pés, sentia que aquela água morna pudesse levar embora toda a sua tristeza.
E ela  também sabia que se entregar ao sofrimento não adiantaria nada, mais as vezes era difícil para ela, que sempre idealizou a velhice ao lado do seu grande amor.
Fixou em sua cabeça a ideia de que guardaria somente as lembranças boas que teve ao lado de Robin e, não se deixaria mais abalar, pois não havia mais nada que pudesse ser feito.
(...)
Depois de tomar o café da manhã com sua família, saiu tendo como destino a casa de Mary, apesar dos pesares sentia-se feliz, estava muito ansiosa para se emaranhar no meio de todos aqueles livros e histórias.
Tocou a campainha, e quem a recebeu foi Emma, com um sorriso sincero que sempre a contagiava. Luna se jogou no colo da loira como sempre e, as duas iniciaram uma conversa cordial até  Mary aparecer e ficar responsável pelas crianças.
Quando Regina estava prestes a sair Emma, a chamou.
— Eu... Será que você...— Emma coçou a nuca com a mão direita num sinal de nervosismo, Regina arqueou a sobrancelha com expressão de duvida.— Será que você pode me dar uma carona?— Emma sentiu-se envergonhada ainda não tinha tanta intimidade com Regina e imaginou que a morena não negaria, mas mesmo assim tentou justificar.— o meu irmão teve que ir mais cedo e o meu carro está no concerto e ....
— Claro senhorita Swan.— Regina a interrompeu achando graça da forma como Emma perdeu-se nas palavras.— Não precisava nem pedir.— Regina aguardou por alguns instantes enquanto Emma foi buscar seus pertences.
***
— Você já tem uma data para abrir as portas da biblioteca?. — Emma perguntou assim que Regina deu partida no carro.
— Bem, vai depender de como eu vou encontrar o lugar e todos os livros, não sei a quanto tempo exatamente está fechada.
— Pelo que eu sei tem quase um ano, e isso é horrível, eu mesmo costumava ser uma cliente fiel.
Seguiram durante todo o caminho falando dos planos que Regina tinha para a biblioteca, e quando menos esperou  estavam paradas em frente da delegacia.
— Acho que chegamos ao seu destino Swan.
— muito obrigada pela carona Mills, até logo.— Emma despediu-se e saiu do carro, teve como resposta um sorriso de Regina, e ouviu o som da buzina assim que a morena partiu com o carro.

(...)
Regina não tinha a mínima ideia do que ia encontrar, girou a maçaneta e encarou aquele lugar que, costumava visitar muito quando era criança e, apesar da camada grossa de poeira, as coisas pareciam estar exatamente como eram antes.
Começou a caminhar em meio a todos aqueles livros, e em sua mente já tinha tudo esquematizado, a biblioteca com certeza ia precisar de uma reforma, não seria muito grande, mas pelo menos uma nova pintura tinha que ser feita.
Regina tirou da bolsa  bloco de papel e caneta e, passou a anotar todas as mudanças que seriam necessárias.
Como era esperado  perdeu-se no meio de todos aqueles livros e, nem percebeu o quanto as horas passaram rápido, assustou-se quando encarou o relógio em seu pulso, se dando conta que já era quase hora de partir.
Antes de sair, passou seus olhos pelo local uma última vez. Sua expressão tornou-se esperançosa.  Ali estava o início de um novo ciclo, uma nova fase em sua vida.
A partir daquele dia ela tinha muito trabalho a fazer, dedicou-se a todos os detalhes, acompanhou a troca das lâmpadas, escolheu a cor das tintas que dariam uma nova cara ao local, limpou livro por livro pacientemente e por fim  os colocou nas prateleiras.
Decidiu que a reinauguração da biblioteca seria num sábado, então na sexta-feira estava um poço de ansiedade.
Algo que não foi dito antes é que durante todo o período de reforma, Emma esteve presente, a encontrava diariamente, as vezes no almoço, ou quando podia a loira saia da delegacia e levava um café para a morena, ou ambas compartilhavam um bombom de sobremesa, já que Regina era a “rainha da dieta”.
Já viam-se como amigas,  se assim possa dizer, sentiam-se a vontade para trocar confidências, coisas que não compartilharam com outras pessoas, nem com suas famílias.
Regina soube de tudo o que Emma passou ao lado de Fiona, toda a dor e a dúvida que a loira sentiu ou ainda sentia, tentava entender como alguém em sã consciência podia partir o coração de uma pessoa tão boa quanto Emma, afinal a loira era a pessoa mais prestativa que ela já conheceu um dia, se preocupava com pessoas que  mal conhecia, ajudava em qualquer situação sem nunca esperar nada em troca, Regina quase não encontrava defeitos para apontar em Emma.
A loira também soube de todo o sofrimento de Regina, achava injusto tudo o que a vida tinha feito com a morena, levar embora o seu grande amor, Regina era uma pessoa tão doce, tinha o sorriso fácil e que podia iluminar um quarteirão inteiro, amava as pessoas independente de suas escolhas, e isso encantava Emma de uma maneira que, não deixava nenhum defeito aparecer.
Emma estava de folga e aproveitou o tempo livre para ajudar Regina nos últimos detalhes.
— Nossa eu nunca me imaginei num momento como esse.— Regina disse sorrindo.
— Você está feliz, não está?
— Muito, você não tem noção, eu amo tanto esse lugar, acho que posso considerar esse o segundo dia mais feliz da minha vida.
— Eu sei que sim, e tô muito feliz por você também, mas qual é o primeiro?
— O dia que a Luna nasceu.— Regina sorriu nostálgica.
— O dia que o Henry chegou para mim também foi muito especial.
— Você nunca me contou como foi.
— Bem Fiona e eu não estávamos muito bem no casamento pra variar, e eu achei que um filho pudesse mudar isso, fiz uma inseminação sem ela saber, e deu certo, no começo ela não gostou muito, brigamos  ainda mais, com o tempo ela se acostumou com a ideia, ela parecia até gostar dele, mais em todas as nossas brigas ela jogava isso na minha cara. Eu ficava mal, mas nunca me arrependi de ter engravidado. O Henry foi a minha melhor escolha em todos esses anos que nós passamos juntas.
— E um sentimento tão puro, pena que ela não pensa assim.
— É mas agora ela faz parte do passado não é? E graças ao meu filho que eu não afundei de vez, mas agora já passou.— Regina abraçou Emma de lado e fez um leve carinho em suas costas na intenção de confortar a amiga. Iniciou outro assunto.
— Sei que você vai trabalhar amanhã, mas tenta vir, nem que seja uns dez minutos.
— Não vou dar certeza, mais vou fazer o possível pra estar aqui.— Regina assentiu com maneio de cabeça.

(...)
Enfim a reinauguração da biblioteca aconteceu, muitas pessoas já tinham passado por lá, Regina recebeu muitos elogios por todo o trabalho que realizou.
— Parabéns Regina, você deu um toque especial para esse lugar.— David disse sorridente.
— Realmente, está tudo muito lindo.— Mary concordou com o marido e Regina sorriu como resposta.— A Emma vai amar isso aqui.
Mary não sabia , mas Emma tinha sido a primeira pessoa a ver tudo pronto e no seu devido lugar.
E mesmo assim Regina a esperou, não sabia dizer o motivo, mais a presença da loira costumava deixá-la mais feliz e mais confiante.
A reinauguração ocorreu no sábado, justamente porque seria o dia com horas reduzidas, Regina já tinha recebido muitas pessoas ali, Storybrooke era tão pequenina que qualquer coisa tornava-se um grande evento, todos que passaram por lá elogiaram a ideia e atitude da morena e ela não cabia-se de tanta felicidade.
Faltando apenas 10 minutos para encerrar o expediente, o rosto conhecido que Regina tanto esperou se fez presente, a morena sorriu sinceramente ao ver a cabeleira amarela passar pela porta, a loira estava um pouco ofegante, provavelmente pela pressa de chegar a tempo.
— Ainda da tempo de me emprestar um livro?—  Emma disse tentando recuperar-se.
— Mais é claro que sim— Regina sorriu abertamente para ela e, não demorou muito para as duas iniciarem uma conversa animada. Como sempre faziam quando encontravam-se.
Emma recebeu algumas indicações de livros da morena e depois a ajudou a fechar as portas da biblioteca.
As duas caminharam até onde o carro da Regina estava estacionado, algumas pessoas passaram cumprimentando-as e um fato engraçado é que a um bom tempo não eram vistas sozinhas, onde Emma estava Regina estava e vice versa, elas estavam realmente muito grudadas nos últimos dias, gostavam da companhia uma da outra e quanto mais ficavam juntas era melhor. Mesmo que cada uma ainda tivesse a sua individualidade e a sua vida, mas quando não conseguiam se ver parecia que o dia não estava completo.
— O seu expediente já acabou?
— Não, ainda tenho mais algumas horas, só fugi mesmo pra vir te ver.— Regina abriu a porta traseira do carro e guardou a bolsa e alguns livros.— Bom eu preciso voltar, mais amanhã estou de folga, você não quer caminhar na praia de manhã?
— É uma boa ideia, te mando mensagem mais tarde e a gente combina.— Emma concordou murmurando positivo, e abraçou Regina deixando um beijo em sua bochecha. Caminhou de volta para a delegacia assim que a morena deu partida no carro.
(...)
— Eu não sabia que você era molenga desse jeito.— Emma disse tirando sarro da cara de Regina, as duas resolveram correr, mais a morena não conseguiu acompanhar o pique da loira que, correu mais alguns metros e parou num lugar específico dando chance da outra alcançá-la. Emma sentou na areia e passou a encarar o mar e Regina quando chegou repetiu o seu gesto, ficaram um tempo em silêncio até que suas respirações se normalizassem.
— Esse é o meu lugar favorito.—Emma quebrou o silêncio.
— O mar fica lindo visto daqui.
— Sim e sempre me trás uma sensação de paz, gosto de vir aqui pra pensar, ou quando estou triste e até feliz, aqui é onde eu encontro equilíbrio.
As duas ficaram admirando a vista por mais tempo do que se pode imaginar Emma, se aproximou um pouco mais da morena e deitou a cabeça no seu ombro.
— Você se importa de compartilhar seu lugar favorito comigo, eu gostei tanto daqui.
— É lindo, não é? — Regina balançou a cabeça positivamente, mesmo sabendo que a pergunta foi retórica.— a partir de agora esse fica sendo o nosso lugar favorito.— Emma estendeu o dedo mínimo e logo enganchou no da morena, selando aquele acordo e, mais um ganho para a amizade sincera que elas estavam construindo.
Decidiram que era hora de voltar para casa, tinham ido no carro de Emma e assim que a loira estacionou  na porta da morena as duas despediram-se e Regina entrou.
Procurou por sua filha , que estava no quarto da avó e, depois de tomar banho se juntou as duas, e passaram o resto do dia entre desenhos animados, risadas e conversas.
O domingo de Regina poderia ter terminado perfeitamente bem, se não fosse pela visita inesperada de ...
— Marian? — Regina olhou para a mulher a sua frente, que tinha uma cara abatida e uma criança no colo.
— Oi dona Regina, podemos conversar?.
— Sim, sente-se. — Regina não fazia a mínima ideia do que a antiga secretaria do seu falecido marido fazia ali, tampouco como a mulher a havia encontrado. Mas depois de saber o motivo da visita desejou nunca ter passado por aquilo.
— Como assim esse garoto é filho do Robin?... Não pode ser, ele não faria isso comigo.
— É a verdade, e eu só vim até aqui porque o meu dinheiro não é o suficiente para nos manter, Robin sempre me ajudou com isso.
Regina estava completamente atônita, ela tentou negar para si mesma que aquilo era possível, mais ao encarar o rosto do garoto que dormia no colo da mãe, não encontrou argumentos para contestar, o menino parecia muito mais com Robin do que sua filha.
— Qual a idade dele?
— Quatro.— Marian também chorava e, Regina não sabia exatamente o porque.
— Porque você veio me procurar só agora?
— Como eu te disse, as coisas ficaram um pouco apertadas sem a ajuda do Robin, meu salário é muito pouco para pagar aluguel, escola e nossa alimentação.
— E você quer que eu faça o quê? Sustente vocês? — Regina se alterou pela primeira vez, falando um pouco mais alto.
— Eu não sei dona Regina, mas o meu filho tem os direito dele, e olha essa casa, no mínimo vocês levam uma vida muito boa aqui, não é justo o meu filho passar necessidades.
— Como você tem a coragem de dizer uma coisa dessas?, você não sabe nada da minha vida. — Regina tinha o rosto banhado de lágrimas. Deu mais uma boa olhada no rosto de Marian e saiu. Encontrou sua mãe e irmãs na sala, que a olharam preocupadas.
— Tirem essa mulher daqui.— disse enquanto pegava a chave do carro, na mesinha que ficava ao lado da porta.
— Regina onde você vai? Volta aqui.— gritou Cora que tentou correr atrás da filha mais foi em vão.— Vai lá olhar a Luna que eu vou tentar resolver isso.— Disse para Zelena que prontamente subiu para ficar com a sobrinha.
Cora entrou no escritório e fez com que Marian repetisse toda a história, e a pior parte é que ainda teve que arrumar abrigo para a mulher, não podia simplesmente joga-la na rua, ainda mais porque a criança não tinha culpa de nada, então mandou a mulher para o pequeno hotel da cidade. Agora era a hora de procurar a filha.

(...)
Regina dirigia o carro sem rumo, ela não tinha ideia para onde ir, na verdade o que ela queria mesmo é que toda aquela história não passasse de uma brincadeira de mau gosto, não era possível que Robin a tivesse enganado por todos esses anos, as lágrimas embaçavam sua visão, e por muito pouco ela não atropelou um cachorrinho, teve que frear o carro de forma brusca, se assustou e logo a imagem de sua filha veio a mente, voltou a dirigir de forma mais calma, sua filha já tinha perdido o pai, não podia ficar sem a mãe também, com a mente mais tranquila, enfim pensou num lugar em que pudesse espairecer, continuou dirigindo e quando parou o carro, caminhou pela areia fria, até o lugar que Emma tinha mostrado mais cedo. Sentou exatamente no mesmo lugar e deixou com que toda a sua dor saísse em forma de lágrimas.
Enquanto isso Cora estava em casa muito preocupada, o celular de Regina estava desligado e, ela não tinha ideia de onde começar a procurar. Passou a mão pelos cabelos nervosamente, ligou para Graham e contou a história, o mesmo disse que tentaria encontrar a irmã. Depois de um tempo ele retornou a ligação dizendo pra mãe que não havia a encontrado ainda mais continuaria tentando.
Então Graham ligou para o xerife que já estava em casa, e a sua primeira reação foi ir atrás de Emma que, estava no seu ateliê, perdidas no meio das suas artes.
— Já tentaram rastrear o carro dela?— A loira perguntou preocupada e já limpando as mãos.
— Você sabe que isso demora um pouco, ela pode estar em qualquer lugar da cidade, mais a preocupação maior é porque ela estava muito nervosa.
— Acho que eu sei onde ela pode estar.— a lembrança de mais cedo, fez Emma torcer pra Regina realmente estar lá.— Olha o Henry pra mim, eu já volto.— saiu correndo e deixou um David muito curioso para trás.
Emma dirigiu com um pouco mais de pressa, costumava ser bem prudente no volante, mais a situação exigia, estacionou o carro na orla e, não demorou muito para ver a figura de Regina exatamente onde ela achava que estaria. Soltou um suspiro de alívio e antes de se aproximar, ligou para o irmão avisando que havia a encontrado e aparentemente ela estava bem.
Aproximou-se devagar e sentou ao lado da morena que, não disse nada, apenas repetiu o gesto de mais cedo e deitou sua cabeça no ombro de Emma, que passou o braço em volta de seu pescoço.
Emma não perguntou nada, ela sabia que o silêncio teria que ser quebrado por Regina, e ficaria ali o tempo que fosse preciso para que a morena o fizesse.
E depois de quase meia hora Regina, começou a contar para Emma tudo o que tinha acabado de descobrir.
— É como se tudo que eu acreditei a minha vida inteira fosse mentira, a minha vida toda é uma grande mentira Emma.
— Ei, não fala assim, olha pra mim.— Emma mudou de posição ficando frente a frente com Regina, levou as duas mãos até o seu rosto tentando enxugar as lágrimas.— Nada na sua vida foi mentira Regina, você amou a ele de verdade, vocês tiveram uma filha que foi fruto desse amor.
— Eu sei, mais queria ter filho muito mais cedo e ele dizia que não era a hora, mais teve um filho com a secretária.
— Eu sei o quanto deve estar doendo, mas agora não adianta mais, já está feito e tudo vai depender de como você vai encarar isso. Ele não está mais aqui pra responder pelas atitudes erradas e a criança não tem culpa de nada.
— Eu sei que não, afinal era ele que tinha um compromisso comigo não é. O que eu faço Emma?
— Eu tenho certeza que você vai encontrar uma solução para esse problema, mais agora eu acho que você deve ir para casa, dormir bem abraçadinha com a Luna, e amanhã você pensa numa solução, o que você acha?.— Regina maneou a cabeça positivamente e logo depois as duas caminharam lado a lado, a morena segurou a mão de Emma que deu um leve aperto como se quisesse dizer que ficaria tudo bem.
— Eu vou te levar, e amanhã busco o seu carro.— Regina assentiu, estava sem ânimo pra dirigir de volta.
Assim que pararam na frente da casa, Emma a acompanhou até a porta.
— Tudo vai ficar bem.— Se abraçaram e Emma fez um leve carinho nas costas da morena.
— Você pode ficar mais um pouco.— Regina perguntou e o som saiu abafado.
— O que? — Emma não entendeu direito.
— Você pode ficar mais um pouco comigo?
— Claro que posso, hoje e amanhã e depois, você sempre pode contar comigo pra o que precisar.— Trocaram mais um abraço antes de entrarem.
Cora esperava pela filha, andando de um lado para o outro, também suspirou aliviada quando viu a morena cruzar a sala com Emma, correu para abraçá-la e, antes que Cora pudesse dizer qualquer coisa Regina se antecipou.
— Mamãe podemos conversar sobre isso só amanhã?
— Claro filha, vai descansar.
— Vem Emma — Regina segurou a mão da loira e foram em direção a escada. E Cora soprou um muito obrigada silencioso para Emma.
As duas passaram pela porta do quarto e viram Luna que dormia pesadamente. Regina foi tomar banho e, logo saiu vestida num pijama confortável e fez com que Emma tirasse os sapatos para ficar mais a vontade, deitaram na cama de frente uma para outra e Luna entre elas. Conversaram baixinho até que Regina acabou dormindo. Emma deixou um beijo nos cabelos das duas, de forma bem delicada para não acorda-las e logo em seguida foi embora.

Provavelmente eu volto ainda hoje com mais um capítulo para vocês,  e me digam o que estão achando da história.

Até logo mais.

😘😘





Você é a minha canção favorita...- SWANQUEENOnde histórias criam vida. Descubra agora