Josephine se mudou para Londres junto com toda a família por uma nova chance de emprego de seu pai, Brad, um fanático treinador de futebol americano irá comandar um dos times mais bem sucedidos da faculdade de Londres, New London. O que ela não espe...
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Eu estou chegando em casa as quatro em ponto da madrugada, tive que sair correndo já que uma viatura chegou na festa em que eu estava e eu definitivamente não queria voltar para trás das grades outra vez, ainda mais agora que meu pai está fora da cidade. Naomi está comigo na cozinha, estamos fazendo alguma coisa para comer já que estamos enchendo o rabo de bebida desde as sete da manhã de ontem. Naomi é a garota que eu sempre tenho disponível, a mesma que eu conheço desde a época do colégio, temos uma relação aberta resumida a sexo e bebidas de vez em quando. Não é sempre que eu estou afim de alguma coisa com ela, e ela respeita isso muito bem, não é grudenta igual todas as outras mulheres de Londres. É incrível que, sempre que fico com uma garota em uma festa, elas querem tentar me lançar para dormir agarrado na cama. Eu lá sou homem de dormir agarrado com alguma piranha? Não, definitivamente não é do meu feitio ficar abraçadinho depois de trepar. Eu não sei por que as mulheres gostam tanto disso, mas é irritante.
- Seu quarto está arrumado, bonitão? - Naomi passa os braços por trás do meu corpo, laça a minha cintura e percorre a mão para dentro da minha calça jeans. Como sempre, eu estou despido de qualquer roupa íntima. Ele morde minhas costas nuas e sorri - hm.
- Como sempre, gata - puxo-a pela mão, a agarro na cintura e a empurro contra o balcão ao esmagar minha boca na dela.
- O que você achou do garoto novo? - Naomi interrompe o beijo com essa pergunta completamente aleatório. Eu sei que ela vai ir para a cama com o novato, mas precisava puxar esse assunto agora?
- O que eu deveria achar? Ele é apenas um cara, não tem absolutamente nada para achar - tento voltar a beijá-la, porém ela desvia suavemente e volta para perto da panela onde está fritando panquecas - qual é?
- O que?
- Já está interessada no novato?
- Algum problema se eu estiver? Pensei que a nossa relação fosse baseada em sexo e não em sentimentos ou ciúmes - ela me encara por cima do ombro. Me esforço muito para não cair na gargalhada quando ela diz isso, é quase irônico ela achar que eu estou sentindo ciúmes justamente da garota que já distribuiu o corpo para todos os meus amigos e provavelmente para a faculdade inteira. Eu não tenho nada com a vida dela, ela transa com quem ela quiser... o corpo é dela! Mas não gosto que fique achando que sinto ciúmes dela, porque isso nunca aconteceu e nem nunca acontecerá. Naomi é quase um cara para mim.
- Acha mesmo que eu estou com ciúmes de você, Naomi? - cruzo os braços a altura do peito e solto uma risadinha irônica, atraindo seu olhar irritado ao meu rosto - fala sério né, garota? Quantos anos você tem para ter a imaginação tão fértil? É hilário.
A afasto das frigideiras e balanço-a pelo cabo para que a panqueca pule no ar e caia com a parte crua na chapa. Eu não sou um mestre cuca, mas sei o básico da culinária e tive que aprender já que meu pai sempre foi um merda e nunca chegou perto de uma cozinha a não ser para comer. Eu tinha um pouco de dó da minha mãe antigamente, ela vivia ocupada na cozinha para fazer as vontades do meu pai, mas graças a Deus meu pai entendeu que aquela não era vida que minha mãe queria ter e contratou funcionários para ocuparem todas as funções da casa. Eles geralmente vão embora as dez da noite em dias normais, só quando temos evento marcado que eles dormem nos quartos de hóspedes, ao todos são seis quartos de hóspedes em casa, todos livres para quem quiser.
