2 - O vento

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— Astrid! Vamos! Gostaria de sair cedo, são horas de viagem até chegar lá! — gritou Soluço na porta de casa para sua mulher que estava no andar de cima

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— Astrid! Vamos! Gostaria de sair cedo, são horas de viagem até chegar lá! — gritou Soluço na porta de casa para sua mulher que estava no andar de cima.

— Já estou indo, pegando as últimas coisas! — A ouviu gritar de volta.

— Você já verificou tudo duas vezes! São só três dias!

— Eu sei! Mas já tem muito tempo que ninguém vai lá! Precisamos levar mantimentos!

Soluço revirou os olhos e bufou baixinho, mulheres. Ouviu os seus passos descendo a escada, ela carregava uma grande sacola, correu para ajudá-la.

— Meus deuses Astrid, vai levar Berk inteira? — reclamou carregando a sacola pesada.

— Engraçadinho, tenho que levar comida, armas, cobertores, poção, antídoto, roupas....— Ela começou a listar nos dedos todas as coisas que estava levando. Ele não prestou muita atenção, estava mais preocupado em carregar tudo aquilo.

Fecharam a casa e foram em direção o porto de Berk, onde navios vikings estavam ancorados na costa. Eret se encontrava em um deles terminando os preparativos como Soluço havia solicitado.

— Bom dia Eret! — O casal falou junto.

— Bom dia pombinhos. Acredito que já finalizei aqui, chefe. — comentou batendo as palmas das mãos como se tivesse tirando a poeira — Sabe comandar uma belezura dessas ou só dragões?

Soluço apenas o olhou com a cara fechada revirando os olhos.

— Antes de ser cavaleiro de dragões tínhamos aulas de navegação.

— Soluço! — Uma voz familiar chamou-o, andou para a borda do barco e encontrou a sua mãe com duas outras pessoas esperando por eles na costa. — Você ia viajar sem se despedir da sua mãe e dos seus sogros?

Ele e Astrid riram, descendo do barco foram abraçar os seus parentes.

— Vamos, milady? — Disse Soluço para Astrid. — É uma viagem de pelo menos duas horas até a ilha Erahs.

— Que Njörd proteja vocês — pediu a mãe de Astrid se referindo ao Deus dos mares, ventos e navios. Beijando a testa da filha.

— E que Freya também! Quero netos! — brincou Valka gargalhando da cara que o jovem casal fez.

— Mãe!

— Aproveitem queridos! — disse dando um beijo na bochecha de cada um.

Subiram no barco, desenrolaram as velas e puxaram a âncora. Gradualmente os dois estavam em movimento. Astrid sentia falta disso, esqueceu de como era bom sentir o cheiro do mar e o vento na sua cara. Estava com a sua habitual trança então não precisava se preocupar com os cabelos. Sentou na frente do navio sentindo uma alegria preenchê-la.

A viagem foi tranquila. Os ventos estavam bons, fazendo-os deslizar pelas águas escuras, o céu limpo de um azul-claro os acompanhavam. Levaram 2 horas e 15 minutos para chegar ao seu destino.

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