07.

50 2 1
                                    


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Anabelle está sentada no banco do carro ao meu lado e está mais nervosa do que eu, consigo sentir sua respiração se intensificar a cada segundo que passa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Anabelle está sentada no banco do carro ao meu lado e está mais nervosa do que eu, consigo sentir sua respiração se intensificar a cada segundo que passa. Minhas mãos estão suando frio e eu não consigo tirar os meus olhos da porta verde, com os números dourados 237 colados nela. 

- Nós não vamos entrar? - Pergunto, receosa, olhando para a casa simples e bem arrumada de paredes brancas e telhados cinzas. 

- Claro que vamos - ela suspira fundo-, nós estamos prontas pra isso. - Ela diz, segurando o volante, já com o carro desligado. Seus olhos estão olhando em direção a casa, mas creio que ela esteja encarado o vazio. Parece, também, que ela pronuncia essa frase mais pra ela mesma do que para mim. 

Eu abro a porta e percebo que ela não faz o mesmo movimento. Espero por minha gêmea, depois de alguns pequenos segundos ela sai do carro e segue o caminho para a entrada da casa.

Ao seu lado, eu a acompanho. Minha irmã é quem aperta a campainha, não demora muito para que a porta verde se abra e apareça uma mulher de meia idade com o cabelo em um corte chanel, ela faz uma cara confusa quando nos vê. 

Com incerteza em sua voz ela pergunta: - Pois não? 

- Maria Felpudo? - Antes que eu possa falar algo, Anabelle se põe à frente.  

- Sim... - Ela responde, desconfiada. - Quem são vocês? 

- Anabelle - a mulher com a mesma face que a minha aponta pra ela mesma - e Anelie - agora, seu dedo polegar é apontado para mim. - Podemos entrar? Precisamos conversar muito sério com a senhora. 

A expressão da dona da casa mostra profunda hesitação, mas mesmo com dúvidas pairando sob seus pensamentos ela nos deixa entrar e abre espaço para que passamos para o lado de dentro de sua residência.

O caminho da porta de entrada para a sala é pequeno, logo eu e minha irmã já estamos no sentando no sofá caramelo da senhora Felpudo. 

- Do que se trata essa conversa? - Séria, Maria pergunta enquanto se senta em uma poltrona, também na cor caramelo, que há no meio de sua sala bem ajeitada. 

TONS FRIOSOnde histórias criam vida. Descubra agora