Capítulo 3 - O Reino dos Magos

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Albert o rei dos magos recebeu a noticia da fuga de seu prisioneiro com raiva mal contida

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Albert o rei dos magos recebeu a noticia da fuga de seu prisioneiro com raiva mal contida. – me explique como um prisioneiro tão importante fica sem vigilância constante? E o que é ainda pior, como ele na atual situação do seu corpo frágil conseguiu fugir? Essas e outras perguntas ficaram sem resposta, dado ao mago que era o responsável pelo prisioneiro ter literalmente queimado com raiva do rei.

O conselheiro real Elliot não gostou da reação do rei, visto que havia um decreto onde era proibido o uso de magia entre seus semelhantes, mas deu as costas e saiu da sala para investigar o que de fato ocorreu naquela fatídica noite, porque o prisioneiro não era um cidadão comum do reino. Ele mal conseguiu falar, como poderia ter fugido? Ele começaria uma investigação minuciosa e para isso precisava se apressar antes que o rei transformasse mais alguém em cinzas.

Elliot era o segundo no comando do reino, quando a grande guerra começou, ele trabalhou fielmente ao lado do antigo rei Roland, esperando uma recompensa maior do recebeu depois da guerra. Mas não contava com a esperteza e artimanhas de Albert, que enquanto Roland queimava com o poder da rainha das fadas ele rapidamente tomou a coroa se proclamando rei, alegando que esse era o desejo do seu antecessor. Por ser o mais antigo na linhagem real o conselho dos magos o aceitou.

Mas Elliot não perdeu as esperanças visto que conseguiu um novo posto como diretor da academia para formação de magos, a instituição mais respeitada do reino e com ela vinham grandes poderes, dentre eles estava o de não prestar contas ao rei.

Um acordo foi firmado entre o rei da escuridão e Roland, apenas três pessoas sabiam disso, e Albert era uma dessas pessoas. E com essa informação ele poderia tomar o trono, mas para isso o prisioneiro era essencial.

- Como aquele tolo deixou o prisioneiro escapar? – pensou Elliot raivoso. Ninguém além dele, e dos guardas sabiam a localização dele. Nem o próprio rei sabia que na realidade tal pessoa era ninguém menos que o príncipe herdeiro do império da Luz Adriel. Tudo que ele sabia era que o prisioneiro tinha como quebrar a maldição que o antigo rei lançou sobre o reino das fadas. E essa informação lhe daria o trono do reino dos magos, ele não deixaria isso sem resposta.

O local era seu antigo castelo que tinha sido parcialmente destruído na guerra, e do qual ainda estava respingado pela maldição de Roland, além disso, era bem afastado de olhares curiosos e do alcance do rei.

Eu preciso descobrir onde ele está, e como o trazer de volta antes que o rei ou pior, antes que Adriel recupere seus poderes, isso sim seria um problema catastrófico.

- Você ainda está vivo? Perguntou Amber desejando que pela primeira vez na sua vida tivesse seguido os conselhos de sua mãe e não tivesse saído da comemoração. Aquela hora as fadas já deveriam está se reunindo para o primeiro rito da primavera: a "Manhã Primaveril" ela estava muito atrasada e tinha esse homem em forma de saco de ossos para esconder e cuidar.

- Eu gostaria que você parasse de perguntar isso, respondeu Adriel sentindo dores por todo o corpo, mal conseguindo respirar lhe pediu água, mas nesse momento critico Amber nem respondeu a seu pedido.

Ela se lembrou de uma caverna que ficava da banda oeste e era cercada por um pântano, outrora era um lago majestoso e fértil.

Hoje as terras das fadas eram tristes de se ver, e não lhes davam o sustendo porque nada era permitido nascer Lá. Se não fosse a imortalidade delas todas já teriam sido extintas.

Chegamos – disse Amber a ele. O colocando cuidadosamente sentado no chão de pedra. Entregou-lhe seu manto e suas duas frutas que ela tinha pegado na celebração da noite anterior.

As perguntas ficariam para depois. - Lhe disse Amber. - Volto assim que puder. - Ah! Eu esqueci, pegue meu odre, agora você tem comida e água, e está a salvo, isso é tudo que posso fazer por você nesse momento.

Ele olhou novamente para ela e agradecendo, logo em seguida ela reparou que ele estava dormindo. Ela reparou em seu rosto magro e seu corpo coberto por feridas e farrapos, mas deixou essa preocupação de lado e correu.

Sua mãe ia querer explicações e Amber teria que dar o seu melhor em convencer sua sábia mãe, de que ela saiu da festa e dormiu em alguma árvore. Teria que fazer isso sem olhar nos olhos da mãe porque esse era o segredo de contar uma boa mentira.

- Pequena Amber, onde você se meteu? Tem ideia de quantas desculpas eu tive que dar a rainha? E que sujeira é essa nas suas roupas? Parece sangue! Você está ferida? Onde você estava? E como se Machucou assim? Responda sem demora mocinha! - Laina já estava fora de si.

Amber revirou os olhos e procurou se acalmar, para responder como se estivesse acabado de acordar. – Laina eu bebi demais e cai próxima a uma arvore e como eu já estava deitada dormi lá mesmo. Respondeu sem pestanejar. Há eu perdi meu coelho, preciso de um pouco de mágia para fazer outro antes que minha mãe descubra. - Pediu Amber com beicinho para Laina.

- Depois que eu cuidar da sua aparência farei outro coelho, mas vamos nos apressar antes que sua mãe nos transforme em árvores, para que nunca mais a gente consiga sair da sua vista novamente. - Disse uma Laina mais tranquila.

Lembrando que não tinha machucados no corpo e que Laina logo as descobririam se afastou um pouco dela e com um graveto fez três machucados onde havia manchas de sangue em suas vestes. Tudo tinha quer bem planejado porque uma fada não poderia mentir. Pensou com orgulho.

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