Capítulo 7 - Revelações parte dois

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Amber estava perdida em pensamentos sobre seu hóspede, se é que ela poderia chamá-lo assim. Riu para si mesma.

Então de repente ela parou e caiu em si sobre o fato da importância dele na terra das fadas!!

Ela tinha conseguido trazer alguém para dentro da barreira, e isso mudava tudo!!

Precisava contar para sua mãe, mais antes teria que montar uma historia, seria uma que não deixasse margem para perguntas por que sua mãe a mataria primeiro e faria perguntas depois.

Mas que cabelo era aquele? Pelos céus! Parecia ouro derretido das forjas dos duendes. "O quê? Que pensamentos eram esses? Preciso sair dessa confusão!"

"Mas que ele era bonito, isso era! Mesmo sendo um saco de ossos." Riu pensando no rosto dele.

Então uma idéia preencheu seus pensamentos, seria a história perfeita, sem perguntas de nenhuma delas, só teria que esperar que ele não fosse morto antes. As coisas iriam se encaixando e ela ficaria livre para construir seu chalé em paz nas montanhas vermelhas, que tinham esse nome por causa do por sol que as deixavam da cor de seus cabelos.

O plano era esse: cuidaria dele e quando ele conseguisse andar sozinho, o guiaria pela ponte da morte e o levaria ao vale esmeralda, deixando- o em frente ao palácio safira.

De onde ele seria visto e encontrado por sua mãe. Pensou com orgulho a responsabilidade por ele seria da rainha e ela voltaria para sua rotina

"Pelos céus, ele era bonito, mesmo magro daquele jeito. Teve a impressão que os olhos dele acenderam quando ela entrou na caverna, bobagem ele nem era tão poderoso assim"

"A magia havia sido presa no reino por causa da barreira e se elas não poderiam exercer o direito a ela, ele muito menos! Pensou." E foi perdida em pensamentos que sua mãe a encontrou.

– Não saia mais sem me avisar ouviu mocinha. - Com o coração na garganta ela se voltou e deu de cara com sua mãe. A mais improvável pessoa a ser encontrada ali.

- Mãe, o que você está fazendo aqui? Não tem matos para fazer crescer ou árvores para curar?

A mãe a ignorou e olhou em volta com as sobrancelhas arqueadas, para ter certeza que sua filha não estava metida em alguma confusão.

- Porque você está aqui sozinha? Cadê sua guardiã? Como é mesmo o nome dela?

- É Laina mãe e ela tinha alguma coisa para fazer em casa – respondeu Amber resignada com os cuidados muitas vezes excessivos da sua mãe.

Pegando na mão da rainha ela disse - Vamos embora que ainda tenho que passar no túmulo do meu pai, e deixar alguns cogumelos para ele.

– Mas seu pai não gostava de cogumelos filha. - respondeu sua mãe espantada com a firmeza da filha.

– Tem razão ele não gostava, mas me fazia comer mesmo assim, então eu prometi que todas as vezes que eu fosse comer, ele ia comer junto. - Com lágrimas nos olhos a rainha a abraçou e juntas seguiram para os campos de carvão. Onde foram postos os túmulos.

Próximo dali Adriel vendo que ela saiu ficou em alerta, sentou-se devagar e com dificuldade ficou de pé, se sentiu um pouco mais forte.

Resolveu sair dali, precisava se recuperar pelo menos o suficiente para se defender. Ele possuía o poder do fogo, mas ali só tinha carvão molhado e ainda por cima caía uma fina garoa. "Precisava de fogo, muito fogo." pensou nervoso, e de repente sentiu uma dor no tornozelo e seu mundo virou de pernas para o ar.

Adriel lutava para entender o que havia acontecido, mas quando descobriu desistiu de lutar,definitivamente esse lugar miserável não era fácil de viver. E pela luz! Quem colocaria uma armadilha num pântano? Ele já estava ensopado até os ossos quando ouviu vozes se aproximando. Tentou desesperadamente se soltar, mas não conseguiu sentir o corpo e desmaiou.

Próximo dali Amber e a rainha voltavam dos túmulos quando ela viu sua mãe enrijecer ao seu lado, olhando em todas as direções.

As Crônicas dos ReinosOnde histórias criam vida. Descubra agora