Capítulo 11 - Adriel

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- Mas que lugar miserável e imundo eu vim parar? Que falta de sorte! - Disse ele com raiva e amaldiçoando seu lamentável destino

Quando Adriel entendeu que havia caído em uma armadilha de caça ficou realmente deprimido, se sentiu perder as forças e desfalecer. Mas sentiu algo o queimando pelas costas, alguém o atacou e ele sem esperar deixou aquele fraco poder o consumir.

Enquanto isso o que o prendia se desfez e caiu queimando, fazia tempo que não sentia o poder correr por suas veias e se permitiu voltar às cinzas e ressurgir como ele mesmo novamente.

Era fogo de fada, fraco para ele, mas iria servir por enquanto e com um sorriso resplandecente saiu das cinzas.

Alguém gritou e ele viu Amber no chão chorando com uma fada a segurando. Ele caminhou lentamente e parou a poucos passos delas. A fada o olhou em choque e caiu aos pés de Amber, já ela se ergueu e aos prantos caminhou em sua direção o abraçando em silêncio

A fada desmaiou e ele olhando nos olhos de Amber se apressou em garantir que estava bem. E estava mesmo.

Foi então que ela se virou para a fada e correu a chamando de mãe.

- Acorde mãe, acorde! Porque você foi fazer isso? Esse poder vai te fazer falta, acorde, por favor! – Amber pediu desesperada.

Adriel se aproximou da fada e devolveu um pouco do poder dela e ficou só com o suficiente para curar seus ferimentos e mandar um pedido de ajuda a Killian.

Com isso sua armadura celestial se foi e ele voltou a aparecer um farrapo de homem, mas seus ferimentos estavam curados e podia andar normalmente.

A fada voltou a si e ele se apresentou como imortal apenas. Ainda não se sentia seguro sem seu poder para revelar sua verdadeira identidade. Precisava ter certeza de onde estava e se tudo o que Amber contou era verdade.

A fada olhou para Adriel perplexa e cautelosa, pelo visto sua pequena companheira não tinha contado sobre ele ainda, e então a olhou sem saber como proceder dali em diante, para não causar problemas para Amber.

Decidiu contar o básico apenas, que foi mantido prisioneiro e torturado, por um mago do local de sua prisão e da noção do tempo que ele perdeu.

A Fada que Amber chamava de mãe, possuía uma áurea majestosa e altiva como uma legítima fada coisa que sua pequena não possuía.

Ela se ergueu levando sua "suposta" filha pelo braço e pediu que ele as seguisse, foram embora em silêncio, cada um preso em seus próprios pensamentos.

Chegaram a um palácio em ruínas, cercado por árvores secas, não havia nada vivo ali. Ele constatou deprimido e receoso. - Que lugar era aquele? Era uma cena lamentável, aquilo não parecia em nada com os escritos sobre o reino das fadas. Será? Se sim o que em nome da luz os haviam acometidos?

Pelos Céus, aquilo era uma cena de morte que faria inveja até ao Sr. da Escuridão! Fogo vivo foi usado ali, toda terra estava banhada nele. Mas o que Asherah estava fazendo ali? Só ele possuía tal poder, que causaria essa devastação! Mais perguntas, sem respostas.

Eles permaneceram em silêncio enquanto entravam no palácio, viu dois tronos e a fada junto com Amber se dirigiram a eles sentando-se, cada uma em seus respectivos lugares.

Ele ficou apreensivo com o olhar de ódio que recebeu de todas ali. Sua pequena companheira era a única que o olhava com simpatia e receio.

Adriel se manteve o mais ereto possível, visto que todos ali tinham semblantes hostis e indagativos. Desejou ardentemente que seus poderes estivessem de volta, e mais uma vez que seus dons incluíssem diplomacia para sair daquela situação pelo menos com vida!

Amber tossiu e se preparou para quebrar o clima, nada favorável, mas a rainha foi mais rápida, o olhou nos olhos e começou o interrogatório. Ele com o máximo de altivez que conseguiu, respondeu as perguntas de forma clara e direta, mas sem comprometer sua pequena amiga e sua própria identidade.

Contou que pertencia ao reino imperial, repetiu que foi prisioneiro e que conseguiu escapar e andar sem rumo. Falou do mago que o prendeu e das perguntas constantes que eram repetidas a ele.

Então com o respeito e a reverencia que é dirigida a uma rainha ele perguntou onde estava? E o que tinha acontecido ali?

A rainha vendo a postura dele e respeitando seus modos respondeu.

Que houve uma grande guerra e o imperador da luz as havia abandonado.

Ouvindo pela boca da rainha todas as atrocidades que sofreram, ele se sentiu pesaroso em falar que foi exatamente assim que o seu tio age. Ele pensou que poderia ajudá-las derrubando a barreira, mas isso o envolveria em problemas demais agora que estava sem poderes. Alisha vendo seu silêncio e o estado em que o encontrara entendeu que todos eles precisavam meditar sobre os fatos daquele dia. Ela pediu a Perônia que o escoltasse até seus aposentos e providenciasse banho, roupas limpas e uma refeição.

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⏰ Última atualização: Oct 04, 2020 ⏰

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