Olhos vermelhos ( Babitan )

Cap. 9

Ja era noite , eu ainda estava acordada e a vampira também. A mesma estava sentada em uma poltrona lendo um livro , eu fazia o mesmo , só que estava deitada em minha cama. Fecho o livro bufando e coloco na mesinha ao lado , minha vontade era de dormir feito uma pedra. Mas não podia confiar na mulher. Ainda não. Depois do ato que aconteceu da vampira ter me salvado das mãos daquele guarda imundo , eu sabia que ela se preocuparia comigo. Não só por causa de mim , mas sim por causa do meu sangue. Sem mim ela morreria de fome.

Meus pensamentos foram apagados por um barulho de porta se abrindo revelando um guarda de cabelos pretos e um colete amarelo. Cujo era dessa alcatéia. O mesmo estava com uma bandeja e dentro tinha alguns materiais usados pra tirar sangue. Carol logo se levantou indo em direção ao homem e pegando a bandeja, logo agradecendo e o mesmo se retirando do local. Olhei pra mesma que mantinha um olhar curioso em mim. Logo abrir a boca pra falar.

- Oque é isso? Pergunto cerrando os olhos em todo o rosto da vampira.

- Materiais pra tirar o sangue , venha !  A vampira diz fazendo um sinal pra que eu me sente na poltrona.

 
Reviro os olhos e então sigo , me sento na poltrona macia e aconchegante e levo meu braço direito pra cima da mesa. Viro meu braço deixando o anti braço a mostra e logo sinto o algodão ensopado de álcool limpando toda a parte. Arrepio com o toque de Carol, aquele dedo completamente gelado me fazia arrepiar. Logo então sinto uma agulhada em meu anti braço , sinto meu sangue ser puxado por uma seringa e logo despejado em um pacote.

Foi até que rápido, logo depois a vampira limpa o anti braço com um algodão e depois faz um pequeno curativo.

- Pronto , agora você pode saborear o meu sangue e me deixar em paz. Digo indo em direção a cama e deitando novamente ali.

 
Carol apenas abaixa a cabeça e leva o pacote até um armário o guardando ali. Eu que estava completamente exausta tentava ficar acordada , não podia confiar nesses monstros. Carol logo deita em sua cama ao lado e desliga o abajur , deixando o local todo escurecido.

- pode dormir Bárbara. Eu não vou fazer nada com você. A vampira diz e sua voz rouca ecoou os meus ouvidos.

- Não, por que você não dorme primeiro ? 

- Eu não durmo Bárbara. Sou uma vampira. Carol dizia e por mais que estivesse escuro eu pude ver seu sorriso. 

- Então eu tambem nao vou dormir , não confio em vocês. 

- Pode confiar em mim , eu não sou que nem eles. A vampira diz logo se virando pro outro lado e ficando em silencio.

Apenas bufei e fiquei olhando pro teto pensando novamente ,meus olhos pesavam e eu tinha vontade de me entregar pro sono e assim dormir calmamente.  E foi isso que fiz. Acabei não aguentando e logo fechei os olhos me entregando ao sono.

[ ... ]

Acordei não sentindo o aroma de menta no quarto, levantei rapidamente e percebi a cama de Carol arrumada. A mesma não estava ali. Logo levantei e vi em sua cama uma pequena carta. Abrir e começei a ler.

"Bom dia Bárbara, espero que ja esteja acordada . sair pro meu primeiro dia de aula e deixei uma bandeja com um café da manha pra você. Sei que o salão dos humanos não serve comida boa. Enfim , tenha um bom dia de trabalho! Chegarei a noite. "

Ass: Carol marzin

Fechei a carta e então joguei a no lixo , a letra da vampira era totalmente bem escrita. Parecia que tudo oque a mesma fazia era impresionante. Logo então entrei no banheiro e tirei minha roupas me olhando no espelho em seguida.

- você não pode cair no papinho dela. Dizia pra mim mesma de frente o espelho.

Depois de ficar um certo tempo olhando pra mim no espelho , eu tomo um banho gelado e depois visto as roupas na qual Carol separou pra mim.  Vestir uma blusa vermelha cujo do lado direito tinha o nome "Aba" . vestir uma calça preta e logo coloquei um sapato vermelho. Não arrumei o cabelo, apenas joguei pra trás e seguir pro corredor.

O corredor estava vazio como sempre e aquele lugar era tão grande que eu não sabia aonde era a biblioteca na qual iria trabalhar com Bianca. Avistei um homem no final do corredor e então aproximei do mesmo logo perguntando.

- com licença , você pode me dizer aonde é a biblioteca? Perguntava olhando pros olhos pretos do mesmo. O homem tinha uma expressão seria.

- Sim humana , desça a grande escada e siga reto logo virando a esquerda. O homem diz e sua voz firme me fez lembrar do guarda do dia passado.

- O-obrigada. Diz e o mesmo apenas acentiu.

Seguir pro final do corredor e quando olhei pra trás, não o vi mais. Acelerei os passos rapidamente ainda olhando pra trás até que esbarrei em alguém.

- Mais que porra.. Dizia em cima de um corpo na qual eu conhecia muito bem quem era. -Espera! Oque você faz aqui? Não era pra estar em aula?

- Se você saisse de cima de mim eu conseguiria te responder. A vampira dos olhos verdes dizia com um sorriso sacana. 

- Aish.. Eu levanto rapidamente ficando de frente pra mesma. - Enfim, oque faz aqui ?

- Bom, eu esqueci de avisar a você aonde era a biblioteca. Creio que não saberia aonde era. A vampira dizia e só assim pude perceber o seu look , roupas pretas com detalhes vermelhos e seus cabelos penteados pro lado. Completamente enfileirados os fios.

- Não precisa avisar , eu ja perguntei pra um guarda. Dizia saindo dali e seguindo o caminho.

- Tome cuidado. Carol logo diz me fazendo olhar pra trás e ver seus olhos brilhantes mais uma vez. 

Viro a esquerda me deparando com uma porta de madeira , entro no local e logo percebo o quão grande aquela biblioteca era. Ao lado da entrada tinha uma bancada e justo atrás da bancada tinha uma mulher de expressão pálida usando um óculos de grau. O local era composto por várias mesas e bem atrás tinha os corredores de livros. Paro em frente a bancada e entrego o papel de trabalho pra mesma.

- Aqui esta seu cartão de trabalho. A mulher dizia me entregando um crachá e logo coloco no pescoço.

Começaria limpando a bancada numero 1 , estava indo em direção ao corredor até que encontro Bianca conversando com alguém. 

- Bianca? Digo me aproximando. 

- Ei Bárbara, conheça o lucas , ele também vai trabalhar aqui conosco. A ruiva dizia com um sorriso frouxo.

- Muito prazer Lucas. Digo sorrindo pro menino em minha frente.

Apenas o conheci e logo fui direto ao trabalho, precisava fo dinheiro e assim trabalharei muito pra conseguir.

Continuei...