Cap. 7

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Eu estava com a boca semi aberta e meus olhos estavam quentes , não pelo nervosismo mais sim por ta vendo a mesma vampira da noite passada . não sabia que era ela , mas depois que cheguei perto dela e sentir aquele cheiro menta , eu pude reconhecer de longe a maldita vampira que invadiu minha casa. Estava de frente pra mesma ainda a encarando com um olhar curioso. A vampira era mais impressionante do que imaginava.

Seus cabelos eram uma cor única de loiro que os fios estavam completamente no lugar e assim deixava ela quase perfeita. Seus olhos eram um tipo de cor misturado com um verde folha e uma cor de mel. O mesmo brilhavam como nunca vi antes. Sua pele gélida era composta com uma palidez forte , era branca como a neve. E seus lábios eram vermelho como o sangue de um ser humano.

Nao pude conter a surpresa quando vi uma tatuagem desenhada em seu pescoço. Era uma tatuagem típica de um escorpião e eu achava que aquilo combinasse com ela. Só achava.  Minha boca estava ficando seca e eu sabia que precisava dizer algo. Entao logo acordei do transe e me proporcionei a falar.

- Quem é você? Perguntei com os olhos ainda cravados nos seus. Eles eram muito lindos e aquilo me hipnotizava. 

- Sou Carol marzin , filha do Rei Olavo da alcatéia Aba. A vampira diz mantendo sua seriedade e sua postura.

- Por que me escolheu? Perguntei novamente ainda parada no meio daquele enorme quarto.

- Não fui eu quem te escolhi. O rei escolheu você para mim. Ela dizia e dessa vez encarou minha mala e disse. - Deixe que eu coloque sua mala na cama , pode tomar um banho se quiser.

- Não! Disse rapidamente a olhando com fogo nos olhos. - Lembre-se que eu ainda odeio vocês , e nenhum momento até o final desse ano vou ser sua amiga ou ao menos dar-me de beber.

- Tudo bem humana , mas poderia ao menos me dizer seu nome? É sem graça te chamar de humana. A mesma sorriu ladino e céus que sorriso maldito .

- Se eu te disser meu nome você vai me deixar em paz? Pergunto outra vez e a vampira se aproxima um pouco.

- Sim , pode dizer.

- Meu nome É Bárbara. Digo pegando minha mala e andando na direção da cama.

- Pode saber que eu não posso te deixar em paz , uma hora ou outra vamos ter que ser amigas. Assim as coisas vão fluir tranquilas. A vampira disse logo entrando no banheiro que tinha naquele quarto.

- Maldita vampira.  Resmunguei pra mim mesma. 

Peguei minhas roupas que estavam na mala , afinal não eram tantas. E coloquei dentro de um guarda-roupa que tinha ali no canto daquele quarto. Abrir o guarda-roupa e percebir várias roupas bem dobradas e passadas. Em baixo tinha alguns sapatos enfileirados , todos estavam bem limpos. 

Me sentei na cama esperando que a vampira saísse do banheiro para resolver algumas coisas com ela . por mais que eu a odeio , não posso ficar de drama e não falar com ela. Precisaria conversar um hora. Fui expulsa de meus pensamentos quando vi a mesma saindo do banheiro com uma blusa preta fina e uma calça da mesma cor de couro. A calça era apertava e assim pude ver suas enormes coxas. A mulher estava secando o cabelo que estava molhado e Entao me olhou.

- Oque foi ? Carol dizia me olhando ainda secando seu cabelo.

- Pode me dizer quando vou começar a trabalhar? E quando vou doar o sangue pra você ? Pergunto rapidamente pois estava sem fôlego.

- Os trabalhos começarão amanhã e você foi escolhida para trabalhar na biblioteca. Terá de limpar os balcões aonde fica os livros e enfileirar todos na ordem certa.  A mulher para de falar ainda me olhando. - Você trabalhará apenas 3 dias na semana. Tem sorte.

- Tá , mais enquanto ao sangue? Como vou fazer pra doa-lo ? Pergunto mantendo a expressão seria.

- existem duas opções , Ou você deixa eu te morder e beber da própria fonte , ou você se prepare para eu tirar seu sangue. A vampira diz logo se aproximando de um balcão e ali pegando uma caixinha de primeiros socorros. - Creio que é muito melhor você deixar eu te morder.

- Nunca ! Prefiro que tire.

- Que pena , dizem que a mordida de um vampiro é a mesma coisa que estar sentindo um orgasmo. A vampira diz sorrindo ladino e me deixando nervosa por ter arrepiado com aquele tom de voz.

- Não importa. Nem no inferno eu deixarei você me morder. Digo furiosa e então aponto para o armário aonde tinha as roupas. - Aquelas roupas são de quem?

- São suas. A vampira diz mantendo um olhar serio.

- E por que todas São vermelhas?

- Pra identificar a alcatéia.  A mulher diz logo se aproximando. - Não se preocupe , você vai se divertir aqui.

- vai pro inferno! Digo em um tom de voz um pouco alto logo me levantando . - Nao vou ficar quieta até ver minhas amigas. Aonde elas tão? .

- Se acalme , elas tão com meus amigos marcos e Gilson. Eles vão cuidar delas.

- que seja , eu quero ver elas agora !

- Tudo bem , aproveitar que já esta de noite. Acho que podemos ir jantar. A mulher diz indo em direção ao armario e pegando um sapato preto.


Logo depois eu entro no banheiro pra tomar um banho , aquilo tudo estava me deixando de cabeça quente e eu precisava tomar o meu remedio. Tomo um belo banho gelado e logo depois saio do banheiro indo em direção a enorme cama que parecia mais uma cama de casal . olhei em cima e tinha um conjunto de roupas vermelhas e um sapato preto.

- Oque é isso? Não vou usar.  Digo olhando pra vampira que estava de frente ao espelho arrumando seu colete de pano macio.

- precisa usar isso pra ninguem confundir você com outra alcatéia. A mulher vem em minha direção logo pegando uma caixinha ao lado do abajur. - isso aqui é pra que nenhum vampiro a não ser eu , tome de seu sangue. A maldita vampira dizia logo tirando uma pulseira vermelha e colocando em meu pulso fino.

- Pois fique sabendo que o meu sangue não é de ninguem!  Digo pegando a roupa em cima da cama e indo pro banheiro.

Estava pasma por causa daquela situação , saber que eu iria ser reconhecida pela humana de Carol me deixava com raiva. Eu tinha que arranjar um jeito de sair desse lugar o mais rápido possível. Visto minhas roupas vermelhas e me olho no espelho analisando a roupa. Era uma blusa de pano macio vermelha que ficava justa em mim e uma calça que pude ver que era de moletom. Saio do banheiro e logo a olho.

Suas roupas eram bem melhores que a minha , e eu achei um absurdo ter que usar roupas simples. A mulher me olha e logo então eu prossigo com a mesma indo em direção ao grande salão de jantar.


Continua...

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