Cap. 4

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Depois de ter ouvido o forte barulho de esplosão , Meu irmão Arthur logo saiu do banho e correu pra perto de mim.  O mesmo estava com medo , disse que podia ter sido os vampiros querendo pegar ele. Apenas neguei e disse que não era isso tranquilizando o pobre menino. O coloquei na cama e cobrir o mesmo com uma coberta fina , disse ao Arthur de que iria vigiar a casa e que ninguem fazeria mal pra ele.

Depois de ter colocado o meu irmão na cama , eu decidir adentrar a floresta. Nunca tinha feito isso a noite. Sempre que caminhava na floresta estava de dia ou de tarde. A noite eu tinha medo , pois a noite era dos vampiros. Depois da esplosão eu fiquei curiosa em saber oque estava ocorrendo lá , caminhei até uma árvore fina e tentei encontrar algo. Mas ainda estava longe , então com caminhos silenciosos eu seguir em frente.

Andava bem devagar e com passos curtos , podia ouvir pessoas gritando e guardas tirando a espada de sua cintura. Eu ouvia tudo. Logo então me aproximei de uma árvore grande e fiquei Escondida ali tentando encontrar algo novamente. Mas assim parei meus olhos em algo que me chamou atenção , rapidamente vi alguma coisa se mechendo proxima a outra árvore e assim me assustei correndo de volta pra casa. 

Corri o mais rápido possivel até minha casa e assim entrei sentando no pequeno banco e tentando recuperar o fôlego. Fiquei com medo , não sabia oque era aquilo. Podia ter sido um vampiro fugindo da esplosão. E se ele me machucasse ? Ou tentasse me morder? Querendo beber de meu sangue?  . balançei a a cabeça rapidamente espulsando os pensamentos de mim. E logo fui ver se Arthur estava bem.

- Arthur? Digo se aproximando do mesmo. Pude ver que ele dormia calmamente , é claro que depois de morrer de medo , o mais novo cairia no sono. Fugindo desses caos.

Sorrir e logo deposito um beijo em sua testa o cobrindo mais ainda com a coberta fina. Saio do quarto indo pra cozinha, tinha me esquecido da sopa que iria fazer. Aproveito e faço pois estava com fome e guardaria o resto pra amanha Arthur comer.
  Quando estava indo pro quarto , eu ouço a janela de minha cabana se abrir. Paro os meus passos e ando até a sala. Me surpreendo com algo e assim , me tremendo de medo.

- Quem é você? Oque faz aqui? Eu vou chamar os guardas! Digo desesperadamente pegando uma panela para me proteger.

- Calma , fica tranquila humana. Não irei fazer nada.  Aquela coisa que na verdade era uma vampira dizia calmamente no escuro ainda. Não conseguia ver seu rosto.

- Como posso acredita em você? Saia !  Digo me aproximando com a panela em minhas mãos.

- Sou da alcatéia Aba , aconteceu uma guerra la e eles estão me procurando. A vampira dizia levantando as mãos pra cima com sinal de rendição. - me deixe ficar aqui até o amanhecer , eu te peço humana.

- Você é uma foragida! Vou mandar os guardas te prender. Digo indo a caminho da saida. Mas logo fui pega por uma mão completamente fria. - Me solte ! 

- Eu só preciso que confie em mim , sou filha do Rei de Aba , posso lhe pagar. Deixe-me ficar.

- Como vou acreditar nas suas palavras ? Digo ainda de costas pra mesma.

- se eu fosse uma pessoa má , ja teria te mordido e tomado todo seu sangue. Mas não fiz isso. A mulher dizia ainda com suas mãos geladas no meu ombro.

- Esta bem , eu deixo você ficar. Mas eu vou te vigiar a noite toda.

- Tudo bem humana , mas fique tranquila. Não posso fazer mal pra uma linda moça. Arrepio-me com seu tom de voz rouco e mesmo que eu esteja de costas , pude perceber que a mesma estava sorrindo ladino.

Não sabia se podia acreditar nas palavras dela , a vontade que eu tinha era de mata-la com todo o ódio do mundo. Desde que eu soube que esses monstros mataram meus pais , o meu odio por eles só aumenta. Eu sei que todos eles não tem sentimentos , sei que eles só querem o nosso serviço e o nosso sangue. Eu os odeio. 

- Quem é você afinal? Digo me virando pra mesma que ainda estava com o rosto coberto da escuridão . - deixe-me ver seu rosto.

- Sou filha do rei Olavo. Sou da alcatéia Aba e me chamo Carol marzin , faço parte da familia Marzin. Ela dizia em um tom calmo que me fazia ter raiva por ela ser assim. Tão tranquila. - Você não precisa ver meu rosto , irei embora daqui algumas horas. Fique tranquila, Não vou mais te atrapalhar.

- vocês vampiros , sempre se escondendo. Digo rindo dessa situação. - quando o assunto é matar pessoas inocentes vocês aparecem né.

- Não estou entendendo. A vampira dizia se afastando ainda mais na escuridão. 

- Vocês... Vocês nojentos e ..

Paro de falar quando uma enorme dor aguda no peito me invadiu , tinha esquecido totalmente de tomar outro comprimido e agora essa dor insuportável me invadi. Me levanto rapidamente indo em direção ao cômodo aonde estava meus comprimidos , mas não conseguir chegar até lá. Minhas pernas enfraqueceram e minha dor piorou. Logo depois vindo um borrão preto em minha mente tampando minha visão.  Assim desmaiei

[ ... ]


  Acordo sentindo uma leve pontada na cabeça me fazendo gemer baixo , olho ao meu redor e percebo que estava em minha cama . concerteza aquela vampira tinha me colocado lá. Pude lembrar do seu forte cheiro de menta que invadia minhas narinas e pude sentir sua temperatura completamente fria de suas mãos. Lembro que havia desmaiado porque não tomei meu conprimido então levanto e pego um logo levando até minha boca e tomando um copo d'agua.

Arthur não estava em casa então logo opinei de que ele havia ido brincar com as crianças. Vejo um prato sujo na pia e então percebo que ele havia comido de minha sopa. Sorrir com isso então sigo pro banheiro.
A agua que caia sobre meu corpo me fazia ficar mais leve e limpar todo o toque frio daquela mulher. A mesma não saia de meus pensamentos , não parava de lembrar do tom de voz rouco dela e o jeito que ela falava. Tentei tirar os pensamentos de minha cabeça mas não conseguia. Aquela vampira me fez ficar curiosa.

- Bom dia Bárbara. Bianca que era minha amiga dizia caminhando até mim. - Ficou sabendo da confusão ontem , na alcatéia dos vampiros?

- Sim .. Mas que se dane eles.  Digo me lembrando do momento de ontem , e da vampira que invadiu minha casa. 

- Mudando de assunto , vamos pescar peixe hoje ? Eu você e milena? A ruiva dizia animada e dando pequenos pulos.

- vamos sim.  Digo sorrindo e caminhando até o lago.

  Tentei prestar atenção na pescaria que eu fazia no lago , tentando pelo menos pegar alguns peixes. Mais era falho. A maldita vampira não saia de meus pensamentos. Me fazendo perder a vontade de estar ali.

Continua...

Olhos vermelhos ( Babitan ) Onde histórias criam vida. Descubra agora