CAPÍTULO 7 - LUMA

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Meninas desculpem o atraso. Teremos dobradinha hoje para compensar.

Comentem, participem, ajudem a autora aqui :) 

Recadinho: Vai rolar no grupo do zap, leitura coletiva de não era esse o plano com sorteio de marcadores e e-book gratuito. venha participar, link no mural.

Bjus Boa leitura! 

Bjus Boa leitura! 

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Gael, com sua postura austera faz questão de fechar a porta. Eu não faço ideia do quanto ele bebeu, mas na penumbra ele erra apenas um passo e consegue chegar até a chave sem problemas. Quando o trinco é acionado fazendo um clique, meu estomago congela e sinto que perdi completamente o juízo. Há cinco minutos trocávamos veneno e mau conseguíamos respirar o mesmo ar. Eu não nego que me atirei, porém, sua recusa foi mais do que clara. O que mudou?

Em absoluto silêncio ele se volta para mim, e dá alguns passos em minha direção, sem pressa e completamente confortável com tudo, seus olhos estão fixos nos meus e misteriosos não deixam qualquer pista vazar. Um enigma.

Confusa, torna-se impossível organizar meus pensamentos e racionar direito, então o nervosismo se sobressai. Tento ao máximo restabelecer o controle, moderar o descompasso do coração esmurrando o peito, no entanto, o olhar de Gael invade qualquer bloqueio, me despindo inteira, sem nunca exitar e de um jeito perturbador tornando-me completamente vulnerável.

Permaneço de pé ao lado da cama, respiro fundo para afastar o frio em meu estomago, porém, todo o meu corpo está inquieto. A ansiedade me faz meter os pés pelas mãos, o que fica evidente assim que toco o cós da minha calça e tento desprender o botão, descoordenadamente. Me sinto estúpida nesse momento e me obrigo uma vez mais a tomar as rédeas da situação.

O que não funciona.

Tiro as sandálias desengonçada, mantendo a concentração em me livrar da calça, isso funcionou outra vezes como distração, o que está errado agora?

É o toque sutil das mãos de Gael sobre as minhas que me freia, e ao erguer a cabeça me deparo com ele a centímetros do meu corpo confiante e inexpressivo. Seu hálito é quente, sedutor e instigante. Novamente lá estão seus olhos me devorando, fazendo com que tudo a minha volta despereça por completo. O que está fazendo comigo?

Em um delicado movimento, leva suas mãos até meu rosto, afasta meus cabelos, curvando-se até que seus lábios rocem nos meus. Devagar, ele continua a me acariciar, faz uma trilha com a boca até o lóbulo da minha orelha e automaticamente fecho os olhos, sentindo um arrepio bom percorrer minha pele. Avanço alguns centímetros, fazendo com a distância entre nós dois passe a ser zero. Ergo as mãos até seu peitoral, eu queria mais e queria sentir seus músculos.

O choque de nossas bocas desperta todos os meus sentidos de uma só vez, e transpareço isso na pequena pausa que ele faz para novamente me olhar nos olhos num jogo hipinótico perfeito. Ao abri-los suavemente, separo os lábios e solto um leve suspiro, o efeito devastador faz minhas pernas falharem, aquece minha pele que se desespera por mais e mais contato. A Língua de Gael tem fervor, é voraz e delicada ao mesmo tempo, sua habilidade me instiga, contagia conforme ele vai girando macio, abrindo caminho lentamente para explorar cada canto.

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