CAPÍTULO 5 - LUMA

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Boa noite! ótima leitura!

Não esqueçam, tem grupo no zap(link no mural) Vai rolar a leitura coletiva de NÃO ERA ESSE PLANO, venha participar!

Meia noite em ponto, e somos em 12 pessoas na chácara de Felipe, que beija a filha dos donos da padaria da cidade, enquanto eles como de costume, sentam na praça a noite para criticar Deus e o mundo

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Meia noite em ponto, e somos em 12 pessoas na chácara de Felipe, que beija a filha dos donos da padaria da cidade, enquanto eles como de costume, sentam na praça a noite para criticar Deus e o mundo.

Samuel não vem desta vez, para o alivio de todos, e Pedro, funcionário do cartório, é quem faz companhia as gêmeas turbinadas que trouxeram as primas, Sofia a também balconista no posto e Mônica a frentista. Junto a eles, Henrique, o caso que me rendeu as últimas cintadas do meu Tio, parece ter novamente dobrado a mulher com as mentiras mais descaradas que existem.

Saí de casa e vim com Gilvan, que animado me buscou na mesma hora em que liguei. Sem salário, Lúcia bêbeda estirada no sofá novamente, eu não tinha o porquê ficar dentro de casa. Com tanta merda girando minha cabeça, a distração era infernizar Gael, na mesma intensidade da raiva que eu sentia por ele ter me humilhado de forma tão arrogante.

Vestida com meu jeans mais apertado de cintura média e cropped preta de gola alta, eu exibia parcialmente meu piercing que é repudiado pelo Tio Teodoro e minha priminha perfeita. Apesar de não ser uma modelo da Victoria Secrets, eu ostentava um corpo com curvas e uma barriga que me permitia usar uma ou outra peça ousada e justa. Meu cabelo avermelhado acentua ainda mais minha personalidade e estilo, tudo isso com bastante máscara de cílios e um delineado bem feito por mim.

Sem nunca perder Gael de vista, curto meu drink de rum, coca cola e limão, enquanto nossa "Guerra Fria" vem sendo travada desde hoje no posto, e prometia cair noite a dentro.

Não tenho a pretensão de recuar.

Gilvan, muito falante e animado, não percebe que seu irmão e eu estamos em guerra. Marcela por outro lado, capta algo no ar e permanece observadora. Seja lá qual for o lance entre Gael e ela, eu não queria detalhes e não me importava também.

Continuo bebericando meu cuba libre, gargalhando das histórias do meu novo amigo que peguei apenas em poucos detalhes. Gael e eu trocamos olhares de longe, ele está irritado com a minha petulância, porém parece que não é corajoso o suficiente para falar alguma. Então, que o jogo continue.

Gilvan comenta algo sobre o carro e convida a todos na mesa para ir checar suas informações, que não ouvi porque não prestei atenção em absolutamente nada. Sou a única que fica, sem interesse a respeito de motor e potência em cavalos.

Sem perder tempo, noto que Marcela se aproxima.

— Para enquanto ainda está em tempo. – Surge se sentando ao meu lado.

— O que?

Ela sorri e ajeita o cabelo.

— Não disfarça, até porque já é tarde. Vocês trocaram farpas a noite inteira. Qual é o rolo?

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