A Porta Dourada e as Sete Chaves Divinas

Capítulo 9: Divisão e conquista

Enquanto isso, na vila de Fergen, Theno fora visitar Zingar novamente, ele estavam em sua humilda morada, feita de madeira como quase todas na vila, Theno então o chama da porta, mas não obtém resposta, ele bate na porta, no entanto também não obtém resposta, a partir disso ele já estava suspeitando de algo, assim como também estava preocupado que algo tivesse acontecido ao seu amigo, ele então usa sua uma magia, uma espécie de teleporte, para adentrar a casa, a magia de teleporte era conhecida por rathio, mas apenas funcionava se quem a usasse tivesse vista do local onde iria, porém isso não foi problema para Theno já que a pequena janela que havia estava aberta.  

Ao adentrar a casa, e fazendo o maior silêncio que puderá, Theno não viu nada de diferente ou suspeito, mas não mediu precauções; ao chegar até o quarto de Zingar, a porta estava fechada, o que era normal caso ele estivesse dormindo, ao mesmo tempo Theno estava desconfiado pois conhecia seu amigo, e sabia que ele podia ouvir um pássaro piando a vários metros de distância, logo teria ouvido-o chamando na entrada. Theno antes de abrir a porta, tentou olhar pela fresta entre a porta e ficou boquiaberto ao ver Zingar caído no chão, rapidamente ele o levantou e colocou-o deitado em sua cama, alguns segundos depois, Zingar acordou: 

- Achei que não iria chegar nunca... - Disse ele. 

- O que aconteceu por aqui, Zingar? - Pergunta Theno.  

- Uma espécie de entidade, algo diferente de tudo que eu já vi, me atacou. - Responde Zingar. - Mas o estranho é que essa entidade não queria me matar, elas apenas disse algo com uma voz também diferente de qualquer coisa que eu já tenha ouvido, logo depois fiquei inconsciente. 

- Podemos consultar o bestiário do duida Hutoh. - Diz Theno. - Mas mais importante agora, você se lembra o que essa entidade disse? 

- De forma clara como a água. - Responde Zingar, com uma expressão séria. - Ela disse "Seis se encontram, uma está lá, preparem-se para a chuva de rochas". 

- Intrigante, alguma ideia do que isso signifique? - Pergunta Theno. 

- Pelo menos sete... - Responde Zingar.

- Sete? - Questiona Theno. - Imagino que tenha algo em mente, conte-me. 

- As sete chaves divinas. - Diz Zingar, coçando sua barba. - Sim, tem de ser, "seis já se encontram, uma está lá", pode significar que alguém reuniu seis das chaves...

- Um momento. - Interrompe Theno. - Acredito que eram apenas seis chaves, e não sete, se não me falha a memória. 

- É que a maioria que leu parte do livro pensa, mas eu o li por completo, perto do final ele menciona a porta dourada, isso você já sabe bem, no entanto, diz ele que a porta só pode ser aberta com a utilização das sete chaves divinas. - Responde Zingar. 

- Sete chaves? - Diz Theno, intrigado. - Nesse caso, precisamos descobrir o que é, ou quem é e onde está esta sétima chave. 

- E também descobrir o que era aquela entidade que me dirigiu a palavra. - Completa Zingar.

- E então, bruxo de Fergen, já se sente em condições de realizar uma missão dessas? - Pergunta Theno. 

- Mas é claro, bruxo de Kardelion, a noite é um bebê elfo. - Confirma, Zingar. 

Os dois velhos amigos então decidiram que iriam um dele ver o druida Hutoh e pedir-lhe para ler o bestiário, tarefa essa que não era difícil, no entanto o outro deveria ir até o estudiário da vila de Kardelion procurar pelos livros mais antigos algo que tivesse a mínima relação com as chaves e a porta dourada, visto que não podiam ler o livro novamente enquanto Celestia, Philtt e Hípono não voltassem com Símoh e seu domínio da magia Omento. Zingar então ficou com a tarefa de falar com Hutoh, visto que ainda não se recuperara por completo, sendo assim não era seguro que saísse de Fergen; quanto a viagem até a vila de Kardelion ficou com Theno, o bruxo estava indo de encontro a sua antiga vila uma vez mais.