Ocean 🌊 | taekook (kth + jjk)

Prólogo;

Notas do autor:

Oin anjinhos, essa é a minha primeira fanfic que está sendo postada aqui, geralmente eu posto no Spirit. Porém estou tentando migrar um pouco minhas obras aqui.

Eu espero muito que vocês gostem, pois essa fanfic é meu tudinho.

[♡]

O sonho de qualquer plebeu - habitantes de classe baixa, como artesãos e camponeses - é nascer em berço de ouro ou por acaso descobrir que pertence à monarquia. Porém se pensas que sou esse tipo de plebeu, está extremamente enganado. Nunca foi meu sonho descobrir ser príncipe, como um simples artesão pode ser tornar parte dos governantes deste reino? Me belisquei muito e pedia - quase implorava - para que tudo fosse um sonho ou pior, um pesadelo.

Talvez os habitantes deste reino pensam que ser um príncipe é somente dar festas, comer tudo do bom e do melhor, dormir até se cansar de sonhar e comprar tudo que sempre quis. Pode tirar esses tipos de pensamentos da sua cabeça! É sufocante ficar com a bunda presa nessa cadeira de madeira com vários empregados ao seu redor e um professor que usa perucas te falando pela milésima vez na mesma manhã que você deve ter classe para reinar.

Maldito dia em que meu pai biológico me descobriu, não que ele fosse alguém horrível - longe disso, pelo pouco que conversamos até hoje, ele é alguém compreensivo e receptivo, gentil -, mas como ele suporta aquela pilha de papéis em cima de sua mesa para ler e assinar? Eu tinha também os mesmos pensamentos fúteis dos outros plebeus, porém vivendo isso na pele essas últimas semanas, me fizeram mudar de opinião.

Neste momento, estou novamente nessa sala com meu professor de etiqueta, preferiria que fosse uma mulher velha e grosseira do que este homem que está há cerca de 5 minutos tentando arrumar a sua peruca na cabeça depois de tê-la derrubado por "acidente" - este que eu causei de propósito -, certamente irei usar a distração e foco do professor no seu pertence para fugir novamente desta aula. Ainda bem que os empregados deste castelo são obrigados a fechar os ouvidos e a boca, ou seja, eles fingiram que não me viram escapar e muito menos abriram a boca para me denunciar para o rei.

Vagarosamente desgrudei meu lindo traseiro - tenho sempre que elogiar-lo - do assento tomando cuidado para que Grimsby, meu professor e informante do meu pai, não me pegasse no flagra. Sempre tenho sorte e já estou correndo perto dos muros do castelo para pulá-los, a fuga não é 100% segura, posso cair daqui se acabar deslizando minhas botas nas pedras do muro. Hoje pela madrugada teve uma enorme tempestade, esta que arruinou algumas partes do jardim do palácio e deixou tudo escorregadio, eu teria um pouco de trabalho para subir isto.

O único local que eu mais gostava daquele palácio era aquele jardim - sem contar a cozinha, é claro -, quando minhas aulas com o Grimsby terminavam, sempre vinha passar algumas horas naquele lugar cuidando das flores. Existia um jardineiro idoso que cuidava das plantas, porém com a vinda do outono, ele parou de cuidar das flores e arbustos por causa das fortes chuvas que começaram no início do mês, somente voltará ao trabalho depois do inverno.

Quando estava perto de escalar aquele enorme muro e enfim sair daquele lugar que ainda não estava familiarizado, ouvi alguns cochichos de mulheres, fiquei curioso e em alerta, se fosse a governanta Maria, eu estava muito - mas muito mesmo - fodido. Aquela mulher era a única que poderia me denunciar, eu sempre tinha que tomar cuidado em minhas fugas para não cruzar meu caminho com ela, caso contrário, seria puxado pelas orelhas para dentro do palácio. Me escondi atrás de alguns arbustos que ainda estavam em pé e tentei aguçar a minha audição.