JAMAIS SEREMOS OS MESMOS

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BAÍA DOS ANJOS, NICE | FRANÇA

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BAÍA DOS ANJOS, NICE | FRANÇA.
15 de novembro de 1992.
Leona Bonemer.

  EU ESTAVA PRESTES A TER UMA SÍNCOPE. Essa é a melhor forma para descrever o que senti naquele dia. Michael chegou na França na noite anterior, nós jantamos juntos e sequer tocamos no assunto casamento. Parecia uma palavra proibida, mas os olhares bastavam. Tanto ele quanto eu sabíamos o passo que tomariámos na manhã seguinte, a única coisa que ele me falou sobre isso antes de irmos dormir foi: "vou tentar fazer o possível para que minha família não sufoque você, tá bom?". Só serviu pra ajudar com que eu ficasse mais agoniada ainda. Resultado? Passei a madrugada inteira em claro.

No dia do meu casamento, eu estava morrendo de sono e com uma cara de cansaço terrível que graças a ótima maquiadora que cuidou desse problema, eu parecia ser a pessoa mais descansada do mundo naquele momento. Obrigada, Karen Faye!

O momento em que minha ficha caiu foi quando Lizzie apareceu para me ajudar a colocar o vestido de noiva. A porra do vestido da Brigitte Bardot. Ficou impecável, apenas levemente decotado demais pois meu busto era um pouco maior do que o comprimento do modelo. Meu cabelo, que havia sido alisado e pintado num tom mais claro, estava tingido por um marrom bem iluminado e preso num coque que deixava alguns cachos soltos e uma tiara de brilhantes enfeitava o topo da minha cabeça, a maquiagem era delicada e somente o batom vermelho se destacava em meu rosto. Calcei saltos brancos com um forro lindíssimo que parecia brilhar. Pequenas jóias de ouro branco completavam o meu visual. Olhei no espelho e, juro pra vocês, eu realmente era uma noiva.

Elizabeth bateu palmas e sorriu.

— Você está perfeita!

Ela também estava, e muito. Lizzie usou um terninho lilás com blazer e saia, por baixo vestia uma blusa de gola alta branca e saltos plataforma num tom mais claro que a cor de sua roupa. Aquela mulher não precisava de muito para ficar maravilhosa e eu estava muito contente por tê-la como minha madrinha. Uma câmera estava pendurada ao redor de seu pescoço, como de costume. Liz era fotógrafa e sempre estava tirando fotos de tudo.

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