ㅤㅤ𝐄𝐌 𝟏𝟗𝟗𝟐, 𝐋𝐄𝐎𝐍𝐀 𝐁𝐎𝐍𝐄𝐌𝐄𝐑 pensava que sua vida finalmente havia se estabelecido e ela estava aonde sempre quis. Aos 24 anos, Leona foi a primeira mulher a se tornar jornalista esportiva pela Fórmula 1. Além de ter que lidar com seus...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
MANHATTAN | NOVA YORK. 30 de maio de 1993. Michael Jackson.
♪
VIAJAR PARA A Eurodisney com os Chandler foi maravilhoso, sobretudo por ver como Jordan e sua irmã pareciam estar vivendo um sonho. Ver a alegria nos olhos deles enquanto encontravam seus personagens favoritos e desfrutavam das atrações do parque foi impagável. Era exatamente por momentos como este que eu vivia, para proporcionar que crianças pudessem experienciar algo assim – tudo o que não tive em minha infância.
Após a diversão na Eurodisney, seguimos para Mônaco, onde fui premiado no World Music Awards. A cerimônia em si foi um espetáculo grandioso, cheio de luzes, apresentações de outros artistas e celebridades de todas as partes do mundo. Quando meu nome foi chamado e subi ao palco para receber o prêmio, senti uma onda de gratidão. Olhei para o público e encontrei os rostos felizes dos Chandlers, especialmente o de Jordan, que parecia não acreditar que estava testemunhando tudo aquilo.
Por isso, quando Rudolph ficou furioso comigo por avisar de última hora que levaria os Chandlers, não me senti culpado. Ele era sempre muito meticuloso e detestava surpresas quando se tratava da minha agenda e de quem permanecia ao meu redor. Passei o fim de semana inteiro tentando acalmar seus ânimos, o que não foi fácil. Eu respeitava Dolph como uma figura paterna, mas ele precisava entender que Jordan e sua família eram bons amigos meus.
E falando na família de Jordan, conheci Evan, seu pai biológico, nos poucos dias que fiquei em sua casa. Evan Chandler era um sujeito mal-encarado que não tirava os olhos de mim. Ele me seguia por todos os lados, dando a sensação de esperar que eu cometesse algum erro. Eu sempre fui acostumado a pessoas me bajulando, mas Evan era diferente. Sua presença era desconfortável, e ele parecia estar sempre a postos para me confrontar.
Leona espirrou, despertando minha atenção para o momento atual. Estávamos no banco de trás do Rolls-Royce dirigido por Sayer, com Henryk ao seu lado, rumo ao Empire State Building, o coração de Nova York. Aquele era um momento muito importante para mim, a oficialização de um desejo enorme sendo realizado; simplesmente não conseguia parar de sorrir desde que havia começado a me arrumar.
