Um ano.
Doze meses.
Trezentos e sessenta e quatro dias.
Essa foi a duração que eles acreditaram ter tido aquela missão. Contudo, apesar de terem descoberto que não foi só isso, o que realmente aconteceu durante esse espaço de tempo é uma história...
Da pra acreditar que finalmente chegamos no fim? Eu estou quase chorando aqui, apesar de não ter conseguido postar nas datas que gostaria, estou EXTREMAMENTE feliz de marcar essa história como concluída. Para não encher as notas iniciais vou deixar meu desabafo pras finais ta?
Diferente dos outros capítulos, a música desse é Wolves da Selena Gomez e Marshmello, vocês vão entender o pq no final hehe.
Espero que gostem e aproveitem ♥
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Eu tenho corrido pela selva
Eu tenho corrido com os lobos
Para chegar até você, chegar até você
Quando finalmente recobrou a consciência, seu corpo inteiro tremia. No entanto, se era pela exaustão ou pela neve que caia incansavelmente pelo teto destruído, Hinata não saberia dizer. Ela respirou fundo, sentindo cada centímetro de si doer com o ato, e foi surpreendida ao despertar por um par de olhos bicolores, que a encaravam com preocupação.
— Sasuke... yokatta! — disse aliviada, pois não conseguiu nem ao menos checar como estava o ninja ao fim da luta. Porém, seu alívio durou pouco, porque notou dor nos orbes do Uchiha. — O que aconteceu?
— Meu braço direito... eu...
As pérolas da Hyuuga se arregalaram. Imediatamente, levantou-se, ignorando a tontura que o movimento rápido lhe causou, e ajoelhou-se em frente ao companheiro. Suas mãos aproximaram-se do grande ferimento que Sasuke trazia no ombro direito. O simples toque gelado dos dedos delicados fez com que ele se retraísse, alarmando ainda mais o coração dela.
— Você consegue andar? — perguntou e ele lhe respondeu com um balançar afirmativo de cabeça. — Vamos procurar um lugar quente, assim posso olhar melhor essa ferida.
As pernas femininas tremeram quando ela se levantou, mas Hinata escondeu a própria exaustão e dor para apoiar Sasuke. Precisaram caminhar juntos pelo corredor até encontrarem uma enorme sala com sofás confortáveis e uma grande lareira. Ali, ela o colocou sentado em meio às peles quentes e foi até a lareira, agradecendo mentalmente pelas pilhas de madeira que estavam dispostas de maneira organizada.
Em poucos minutos, a lareira queimava forte e esquentou o quarto de forma confortável; o barulho crepitante trazendo certo conforto para a morena. Após garantir o calor, ela voltou para o sofá e analisou o companheiro com cuidado. Sasuke tentava disfarçar a própria dor, mas ela conseguia enxergar claramente nos olhos bicolores o que aquele ferimento causava nele.
O Uchiha estava com medo.
O ninja prodígio não podia sentir os dedos de sua única mão. Todas as vezes em que tentou mexê-los, eles não responderam e isso invocou algo que não sentia há muito tempo: desespero. Quando lhe foi oferecido, Sasuke não havia aceitado a prótese de células do primeiro Hokage, pois ele julgava que deveria pagar por todos os seus pecados antes de aceitar um presente como aqueles.
