Aquele com a guerra de pistolas de água

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Akaashi chegou em casa, cansado de mais um dia no trabalho. Tudo o que ele queria era uma banho quente e sua cama.

Suspirou, estendendo a mão para abrir a porta. Foi quando ele viu a pistola de água colada na parede de madeira, com um aviso:

"Olá, Keiji. Estamos escondidos em casa com uma pistola de água. A sua é essa aí. Aquele que perder faz o jantar. Que os jogos comecem!

Ps: As crianças estão passeando com o tio Kenma, não se preocupe."

Akaashi fez uma careta, grunhindo. Bokuto e Kuroo passaram o dia sozinhos em casa, Kozume havia dado folga a eles. Provavelmente estavam entediados. Mente vazia realmente era oficina do capeta.

No fim, ele deu de ombros, pegando a pistola d'água. Ele não ia negar a si mesmo um pouco de diversão. Abriu a porta com cuidado, largando a mala de trabalho no chão, fechando a porta sem fazer barulho.

Akaashi então caminhou na ponta dos pés até a sala. Ele carregou a arma, dando um tiro no ar, fazendo a água molhar o estofado.

Ele esperou.

Nenhuma reação ou risos abafados. Isso significava que eles não estavam na sala. Isso era bom, ele não queria que aquele jogo fosse algo fácil. Ele seguiu para a cozinha, abrindo a porta dos fundos, dando para o quintal. Assim que abriu a porta, Bokuto pulou de trás de um dos arbustos, atirando. Akaashi fechou a porta a tempo de ser atingido.

— Hey hey hey! — Bokuto gritou, começando a correr atrás dele. Akaashi foi mais rápido, derrubando a cadeira da cozinha no processo. — Volta aqui, Keiji!

— Vai sonhando! — gritou de volta, tentando atirar em Bokuto enquanto corria, mas o outro era ágil na hora de desviar. Akaashi foi até o corredor, abrindo a primeira porta que encontrou; o banheiro.

Lá dentro, ele tomou fôlego. Abrindo a torneira, colocando munição na sua pistola de água. Ele se olhou no espelho, notando que estava sorrindo. Ele também notou o vulto preto se movendo atrás dele.

Abriu a porta, saindo do banheiro numa velocidade que os carros de corrida teriam inveja. Antes que Kuroo o acertasse.

— Por pouco! — exclamou Kuroo.

— Boa sorte da próxima vez, benzinho.

— Pega ele, Kou! — gritou Kuroo. Akaashi viu Bokuto surgindo no começo do corredor, com duas pistolas de água, uma em cada mão.

— Ei! Isso é trapaça! — exclamou Akaashi. Tratando de correr enquanto esquivava das invertidas. Havia se tornando um jogo de dois contra um. — E injusto!

Akaashi correu para fora da casa, em direção ao quintal. Acabou sendo atingindo enquanto abria a porta, entretanto, antes de cair, ele levou Bokuto consigo.

— Aah! Fui atingindo! — Bokuto agarrou a camisa ao peito, caindo de joelhos, antes de jogar o corpo todo no chão.

— Bro! — Kuroo exclamou, caindo ao seu lado. Abraçou seu corpo contra ele. — Broo! Não!

— Se vingue por mim, bro. — Bokuto tocou seu rosto, dramaticamente. Deixando a mão cair, os olhos fechados.

— Não! — Kuroo gritou, o abraçando. Foi o tempo em que Akaashi teve de correr até a mangueira de jardim, ligando-a pra cima de Bokuto e Kuroo.

Os dois levantaram no pulo, totalmente encharcados.

— Keiji! — exclamaram, em uníssono. Pegando as pistolas novamente, descarregando tudo de uma vez em Akaashi.

Os três riam, quase sem fôlego e totalmente encharcados. Bokuto pulou sobre Akaashi, o derrubando no chão. A gargalhada dos três preenchendo todo o ambiente, como três crianças eufóricas depois de terem terminado de passar o dia no parquinho.

Kuroo se juntou a eles no chão, puxando o ar, antes de começar a rir de novo. Céus, eles estavam um desastre molhado.

— Então — Akaashi começou, olhando para os dois namorados. Pelo resultado, nenhum dos três havia ganhado. — Vamos pedir pizza?

Três é demaisOnde histórias criam vida. Descubra agora