Capítulo 3

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Três batidas foram o suficiente para Heyoon ouvir o "pode entrar" de Sabina e assim o fez, puxando a maçaneta e fechando a porta assim que entrou.

-- Uau. -- Sabina disse boquiaberta ao reparar em Heyoon. -- Você está linda, bem. -- Heyoon entortou a boca.

-- Você sabe que não gosto muito desse apelido, Sabina. -- Ela disse, caminhando até o balcão. -- Está pronta?

-- Eu pensei em ficarmos por aqui hoje. -- A garota disse, se aproximando de Heyoon e envolvendo os braços ao redor de sua cintura. -- Faz tempo que não temos algum contato mais íntimo, poderíamos...

-- Não! -- Heyoon disse firmemente. -- Sabe que só fazemos isso quando achamos que conseguimos descobrir o cromossomo Y.

-- Mas você disse que era lésbica, não que só faria por isso. O que mudou? -- A garota perguntou levemente irritada.

-- Eu só... tenho pressa de descobrir logo isso. Não teremos sucessores, sabia? Precisamos do cromossomo Y e quanto mais trabalharmos nisso, melhor será nossa probabilidade de conseguir.

-- Mas poderíamos ser rápidas. -- Sabina disse, sorrindo sugestivamente. -- Vamos lá, Heyoon. Estou excitada. Uma rapidinha não vai te matar. -- Heyoon revirou os olhos. Era egoísta? Talvez, mas as únicas vezes que fazia sexo com Sabina sem ser por tentar avançar na ciência era quando estava bêbada.

-- Bem, você pode se masturbar então, porque ao contrário de você, eu levo a sério nosso trabalho. -- Disse com veemência, vendo o queixo da garota quase cair de incredulidade. -- Te espero no trailer científico. --Terminou, caminhando até a porta novamente.

-- Desse jeito não dá . -- A garota gritou irritada. -- Você só quer transar quando você está excitada. E eu? Eu que me masturbe, não? -- Disse com indignação. -- Não posso namorar alguém egoísta assim e não é só pelo sexo que estou terminando. -- Avisou. -- É porque vejo sua clara falta de interesse por mim. -- Sabina suspirou e abriu a porta, se virando para ela.

-- Graças a Deus percebeu. -- Heyoon disse, vendo o olhar magoado de Sabina. -- Olha só, sinto muito. Eu gosto de você, tudo bem? Mas como uma amiga. Eu realmente não sinto atração ou algo assim.

-- E quando transávamos? Eu me lembro de você excitada.

-- Eu imaginava outras pessoas. --Confessou. -- Não é nada pessoal ou que você não seja bonita, porque é muito, eu só... acho que te coloquei na friendzone sem perceber. -- A garota assentiu mordendo o próprio lábio para evitar o choro.

-- Amigas, ao menos? -- A garota perguntou e Sabina sorriu gentilmente.

-- Amigas. -- Concluiu. -- Te espero no trailer para os experimentos.

-- Em um minuto estarei. -- Sabina disse, vendo Heyoon fechar a porta e a deixar ali: Triste, sozinha e agora solteira.

...

Sina se espreguiçou na cama, percebendo que jamais havia dormido em uma cama tão cheirosa e macia em anos. Bocejou e quando olhou para baixo viu o que já sabia: Sinais de sua ereção matinal.

Seus olhos se arregalaram quando lembrou que Heyoon disse que viria pela manhã, então correu para o banheiro e tomou um banho frio. Escovou seus dentes com a escova que Heyoon havia lhe dado e vestiu a mesma roupa de cedo, afinal não tinha outra. Suas roupas Heyoon havia posto para lavar.

-- Heey, você acorda cedo. -- Heyoon disse assim que abriu a porta de seu trailer. Ela trancou a porta e abriu a pequena janela, sentindo o sol tocar sua pele ao invadir o ambiente.

-- Pois é. Espero que não se importe de eu ter usado seu chuveiro novamente. -- Sina disse, escorada atrás do balcão. Seus olhos verdes estavam levemente azulados e um pouco irritados, sempre acontecia pelas manhãs devido à sensibilidade de seus olhos perante à claridade.

-- Usou a mesma calcinha? -- Heyoon perguntou e Sina fez uma careta.

-- Não usei a calcinha ontem. Eu não gosto de... roupa apertada.

-- Por que não me disse? Tenho várias cuecas boxers embaladas. Não uso muito. -- Heyoon disse e Sina pensou se mesmo assim a cueca feminina não lhe atrapalharia.

-- Hm... acho que eu preferiria essas. -- Ela disse e Heyoon assentiu, indo para suas coisas pegá-las. Também pegou uma roupa diferente da que Sina usava.

-- Gosta de calça de moletom?

-- Por favor... -- Sina disse rindo, imaginando que ficaria larga o suficiente para esconder seu pênis, mas se arrependeu quando a vestiu.

Heyoon era um pouco menor, o que levou a calça a ficar um pouco colada, marcando visivelmente seu membro sob a calça.

-- Você está bem? -- Heyoon perguntou estranhando o fato de Sina estar saindo do banheiro de costas.

-- Eu só estava admirando a porta de seu banheiro. É linda. -- Ela disse, se enfiando atrás do balcão rapidamente.

-- Huh, obrigada, eu acho. -- Heyoon disse um pouco confusa.

-- Então, você e sua namorada se conhecem há muito tempo? -- Sina perguntou e Heyoon ergueu os olhos do balcão, se levantando e indo até a geladeira.

-- Agora é ex. -- Informou. -- E eu não sei, na verdade, nunca parei para contar.

-- Sinto muito pelo término, você parecia querer agradá-la ontem saindo às pressas. -- Sina falou e Heyoon riu.

-- Ontem era sobre algo profissional. Ela odeia atrasos quando vamos fazer experimentos. -- Heyoon explicou. -- Somos cientistas. Se não fosse pelo experimento eu teria dormido aqui com você.

Sina a encarou e Heyoon enrubesceu, percebendo como soou o que havia dito.

-- Quis dizer dormir aqui no trailer. Eu no sofá e você na cama. Separadamente. -- Se explicou rapidamente e Sina riu assentindo.

-- Eu já havia entendido. -- Sina disse, vendo Heyoon começar a preparar o café da manhã sem olhá-la. A maior sorriu ligeiramente ao constatar que a menor ainda estava corada.

O Último Pênis da TerraOnde histórias criam vida. Descubra agora