Gilbert bebia uma Coca-Cola, a única coisa gostosa da lanchonete do hospital. Sentia o ardor e a toxixidade daquilo descendo e quase que rasgando sua garganta, mas não conseguia parar de tomar.
Sentado numa cadeira, ele pacientemente esperava o horário de visitas chegar. Sua atenção se dividia entre assistir algo na Netflix e fazer um slide da matéria de Ética. Típico para ele.
-Senhor Blythe- uma enfermeira o chamou. -Já pode entrar.
Enquanto andava pelo tão conhecido caminho até o quarto onde seu pai estava, ele viu a ruiva correndo pelos corredores do prédio. Tão rápido que ele só a pôde reconhecer por conta de sua mochila inconfundível.
-Gilbert, filho!- Foi o que ouviu quando entrou no quarto do pai. Por minutos, ele esqueceu da estranha movimentação que havia visto e passou a focar apenas no lugar e momento que estava. E ele nunca haveria conversa melhor com o pai como aquele dia.
Ele não sabia, mas não haveria mais conversas com o pai, na realidade.
Foi quando despediu-se dele e saiu do quarto que todas aquelas dúvidas voltaram. Por que ela tá aqui? Ela tá bem? Foi alguém da família dela?
Nada estava claro e ele não suportava aquela incerteza.
Foi enquanto ponderava se falaria com ela ou não que ele ouviu soluços, que pareciam ser de alguém que estava em pranto.
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the candy store boy [shibert]
FanfictionPouco tempo após sua chegada em Toronto, a estudante de inglês Anne Shirley se encanta pelo garoto da doceria que começa a frequentar todos os dias. Sem suspeitar que o sentimento é mútuo, eles começam a ter contato e, aos poucos, descobrem a paixão...