Ei porque você me odeia tanto?
Eu te fiz alguma coisa?
Sua cruz é maior que a minha?
Por que eu escuto meu nome sair da sua boca na esquina?
Talvez você me odeie por ser sempre comparada a você
Então vamos calar a boca deles
Se eles comparam nossas roupas nossos cabelos nosso estilos, apenas vamos ignora-los e seguirmos na nossa própria rua
Hoje seremos nós amanhã serão outras garotas
Não há nada de errado em não se encaixar no padrão
Você faz seu próprio estilo
Eu me vi forçada a te odiar por pessoas que não queriam as nossa união pois juntas mudariamos o mundo
E eles tem medo
Então não me odeie e segure a minha mão para atravessar a ponte entre o ódio e o amor
Aquele momento em que você se sentiu sozinha
Havia mais pessoas assim
As pessoas sozinhas quando se juntam podem vencer o ódio
Esse mundo impossível de viver
Uma própria distopia
Segure a minha mão
E ficaremos em frente a essa árvore
"Que mesmo se cortada, ainda se renovará "
Não tenha medo do futuro se são suas mãos que a escrevem
Não a use para machucar alguém mas para escrever versos
Não use seu corpo para confronto mas canal que passa o amor
As flores murchas irão se renovar
Se você se unir as pessoas que também estão sozinhas
Há garotas com os braços cortados, machucados que precisam se levantar
Há garotos com os pés inchados
De tanto andar
Quando essa muralha irá desabar?
Apenas vamos ficar em pé
E cuidar para não cair
Apenas segure a minha mão
Vamos nos unir
Não me odeie hoje, pois não há motivo
Há um muro que precisamos derrubar
Viraremos aquela rua da escuridão
E estaremos na cidade que o amor possa brilhar .
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Caminhando de pés descalços
PoetryAqui está reunida toda minha alma redigida no papel, uma forma de mostrar meus sentimentos mais sinceros, profundos, felizes e obscuros. Sabe aqueles momentos em que você está no quarto e vem vários pensamentos? É nesse momento que a inspiração vem...