Amélie

18 9 28
                                    

As cerejas se desfrutam logo acima

E florem a cor vermelha de um lustre 

Como uma flor ao meio, a germinar 

Plenamente nas mãos da doce Amélie 

Que, aos quinze anos, olhou para o céu 

E o azul fosco entre as nuvens, a fez chorar

Nele, ela encontra mágica de um olhar 

Por onde, o cristal preso ao pescoço 

Cintila às madeixas castanhas claras

Lembrara a melancolia de uma história 

Numa fita cassete com a cor amarela 

Rebobinada e constantemente, circunda 

As hastes de um retângulo preto e branco 

Como aquilo que se descobre 

Pelos mesmos olhos 

Tristes e doentes 


Tudo nela brilha: A Luz dos Ressignificados Onde histórias criam vida. Descubra agora