Olhos doces de mel
Pensativos, ardem ao breve sol
Que derrete a púrpura da pele
Em meia hora, sobre a úmida pupila
Que abre e fecha ao piscar
E olham calmas para o assoalho
As mãos pequenas digitam sobre as teclas
Algumas coisas sobre si
Aquelas velhas roupas já não mais servem
Sobre o corpo crescido que se desfruta
Aqueles sapatos já pesam sobre os pés
E aqueles livros, alguns vão para o sebo
Olhos giram ao redor e olham para cada lado
Para as paredes de cor amarelo desbotado
E as mãos gélidas pegam
À palma do horizonte
O cerne do tempo que passou, tão vazio
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Tudo nela brilha: A Luz dos Ressignificados
PoesiaA leitura poética a respeito dos significados é de suma importância para se conectar com a poesia moderna e contemporânea. Ela trata os diversos excertos, jogo de palavras e substantivos dentro de uma concepção um pouco mais moderna, considerando o...