E quando o sol das quatro
Apanha o rosto genuíno
De bochechas redondas
E boca robusta
Como a maçã que se divide entre si
O olhar sereno descansa
Entre a doce penumbra
Que, à espera pelos 30 minutos, circunda
Ao fechar a janela do quarto
E as pálpebras delicadas
Um pouco manchadas pelo céu
Tocam o redemoinho entre os cílios
Algum sono oriundo a piscar
E o corpo sobre ela deleita-se, a pestanejar
Às mãos levadas ao queixo
Desenham o bocejo livre
A cor laranja de puro doce cítrico
Que, ao vislumbrar-se, pelo queimado
Sobre a pele branca
Despeja por entre as escadas
E percorre por entre os andares
De todas as feridas
Que, ao deitar-se sobre a cama
Cochilam às quatro da tarde
Tristonhas, passam a mão pelo rosto
Coçam devagarinho o nariz
Às quatro da tarde, pela alma envelhecida
De um castanho claro
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Tudo nela brilha: A Luz dos Ressignificados
PuisiA leitura poética a respeito dos significados é de suma importância para se conectar com a poesia moderna e contemporânea. Ela trata os diversos excertos, jogo de palavras e substantivos dentro de uma concepção um pouco mais moderna, considerando o...