O Necromante (Parte II)

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Número Um da Umbrella e Número Um da Sparrow trocavam golpes em meio aos mortos, empurrando-os com o impacto causado pela colisão de seus poderosos corpos. Nenhum dos dois sabia onde Klaus estava, só que ele já não estava mais no trono em que vinha sendo carregado até então.

— O pai me explicou que você e seus irmãos não passam de desperdício de investimento e tempo, um projeto que deu errado. Eu poderia chamá-los assim... Os Descartados, As Falhas, Os Fracassados, que tal? Qual nome você prefere? – Michael perguntou, num tom de soberba e provocação.

Luther respondeu com um soco bem no rosto do rival. O líder dos pardais simplesmente virou para ele como se nada tivesse acontecido, embora houvesse sangue em sua boca.

— Você é forte, mas completamente fora de forma – constatou Michael, dando um poderoso soco no estômago de Luther que o fez ser arrastado pelo chão por quase dois metros, deixando um rastro de destruição no solo cimentado.

— KLAUS, FUJA – Luther gritou para a multidão logo que se recuperou. Enquanto vivesse, ele não permitiria que Michael Hargreeves fizesse mal a qualquer um de seus irmãos.

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Diego continuava a ser pisoteado pelo exército de Klaus. Ele tentava levantar mas sempre era atropelado por novos andantes; se algo não acontecesse agora, este poderia ser o seu fim, morrer pelo despreparo do próprio irmão. Reginald considerava Klaus um incapaz e foi por isso que o expulsou de casa, será que ele teria razão no fim das contas?

E foi então que algo realmente aconteceu. Diego sentiu o corpo livre e sem entender o porquê, levantou-se rapidamente. Ainda estava eufórico e desnorteado, mas passado alguns segundos, conseguiu ver quem o havia salvo.

Caminhando sobre dois tentáculos, erguida uns dois metros acima do solo e com outros tentáculos arrancando do chão uma quantidade significativa dos malditos mortos-vivos, estava a Número Dois da Sparrow Academy.

— Nenhum obrigado? – Maya provocou descendo até o solo e recolhendo os tentáculos de volta para a barriga. Depois fechou essa parte de seu uniforme, parando de usar os poderes do irmão Ben, que lutava em algum lugar daquela praça.

— Eu não precisava de sua ajuda, estava quase conseguindo – Diego falou, quase como uma criança birrenta.

Os mortos que ainda conseguiam andar, se arrastar, engatinhar ou se locomover de algum modo, voltaram a marchar em direção deles.

— O que você e seus irmãos pensam que estão fazendo? – ela perguntou, observando os adversários – Eu pedi para que vocês não se metessem em nosso caminho.

— Estou tão surpreso quanto você, acredite. Klaus sempre gostou de chamar atenção, mas ninguém imaginava que ele seria tão corajoso a ponto de montar esse circo. Isso não é um ataque da Umbrella Academy – Diego se explicou.

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⏰ Última atualização: Sep 28, 2020 ⏰

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