17. Day bi gay, Lee Minho is still alone

568 69 28
                                    

Bang Chan não se lembrava de já ter tido uma semana tão ruim antes – e olha que ele já tinha tomado um chute nas bolas antes de um show graças à um primo de 6 anos de Jihyo em uma festa, que ficou muito bravo quando descobriu que Chan tinha comido todas as empadinhas e tomado parte dos refrigerante que tinham sido destinados especialmente para as crianças do casamento.

Desde que tinha saído do apartamento de Minho e conversando com a mãe dele na recepção, Chan tinha ficado tão perdido entre a raiva e a confusão sobre como deveria ter reagido com a mulher que tinha se esquecido de falar com o próprio Minho, o que o fez pegar o celular e ligar para a única pessoa que passou pela sua cabeça naquele momento.

— Tô ocupado. — Jisung falou assim que atendeu, sem esperar ele falar alguma coisa antes. E, sendo bem honesto, Jisung só não desligou depois disso porque Bang Chan tinha passado tanto tempo enchendo o saco que ele simplesmente soube que tinha algo de errado só pela respiração pesada do garoto no outro lado da linha. — Ok. O que aconteceu?

Chan piscou, ainda encarando o prédio a sua frente e sem saber o que fazer ou dizer, como explicar tudo o que tinha acontecido se nem ele tinha certeza ainda? Como dizer que tinha alguma coisa de errada acontecendo sendo que a única coisa que ele tinha feito foi ter saído do apartamento de Minho depois de ouvir uma briga entre ele ou a mãe?

Por isso, apenas falou a primeira coisa que passou pela sua cabeça naquele momento.

— Eu... Não sei, Jisung. — murmurou baixinho com a voz embargada, piscando forte para espantar as lágrimas. Ele nunca tinha se sentido tão perdido antes. — Eu juro que não sei.

— Hein?!

— É que... Assim... Eu- Eu vi vim pra casa do Lino, né? E aí a gente pegou no sono, eu acho. Eu só... Eu meio que acordei com a mãe dele gritando com ele na cozinha e- Eu não sei! Eu não sei se tem alguma coisa errada acontecendo, mas eu tô com uma sensação estranha aqui, cara. — Chan suspirou, puxando os próprios cabelos com força. — Eu sinto que fiz merda, Sungie.

Jisung nem pensou duas vezes.

— Casa do Minho, né? Eu vou chamar a galera e a gente vai ir aí. — e então respirou fundo, mordendo o dedão enquanto encarava Hyunjin em seu colo, que o olhava com o semblante curioso. — Só... Não faz nada impulsivo, ok? Eu- A gente tá indo aí. Vai ficar tudo bem, Chan.

E desligou.

E Chan até que tentou fazer alguma coisa enquanto esperava os amigos, tentando entrar novamente no prédio mas sendo impedido pelo porteiro, que explicou o rosto culpado que a senhora Lee tinha dado ordens explícitas para que ele nunca mais aparecesse por ali.

Chan respirou fundo.

— Não vou fazer nada impulsivo. — disse simplesmente, se virando para se sentar em um dos banquinhos fofos que ficavam ao lado da mesa do porteiro na recepção, que continuava lhe encarando como se quisesse abraçá-lo.

E, sinceramente? Chan não estava se sentindo na posição de negar qualquer que fosse o tipo de carinho.

Para piorar, Minho não respondia suas mensagens ou atendi o interfone, e Bang Chan sabia que não podia culpa-lo. Ele tinha sido o idiota que ficou parado durante toda a briga e ainda deu um jeito de sair de lá sem ser notado. Tudo porque ele queria conversar com a mãe do garoto antes e a única coisa que conseguiu foi uma ameaça bem direta da mulher e um Minho incomunicável.

Inferno.

Ele só fazia merda.

Agora Minho estava sozinho.

BBF: Bisexual Best Friends  ||  minchan & satzuOnde histórias criam vida. Descubra agora