O Rei de Daechwita

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AD: Sana?

Quando aquela moça olhou para mim, tomou um susto.

Sa: Tu...

Sn: Tu...

Sa & Sn: É IGUAL A MIM.

Jm: Eu não aguento uma Sn, imagina duas...

Nj: Eu fiquei realmente com medo.

Rc: Eu não sabia que ela viria tão cedo.

Jh: Não era para ela vir amanhã

Kim T. se permaneceu calado.

Rc: Não me diga que...

Th: Ok. Fui eu, mas o que tem de mais?

Sa: Tu és minha versão brasileira

Sn: E tu, coreana.

Sa: Nossa eu devo ser linda mesmo, essa beldade na minha frente.

Sn: Que isso.

Olhei para o Agust, que olhava para Sana, abismado. Deve ser por isso que ele e os outros, menos o Park e o Kim N., ficaram surpresos com minha pessoa. Eles devem se conhecer me nos confundiram por sermos idênticas. Sana ignorou os olhares nada discretos de Agust, e foi cumprimentar os noivos.

Sa: Parabéns meus amigos. Sejam felizes.

Rc: Obrigada Sana. Tu cresceste muito desde a última vez que nós nos vimos.

Sa: Só tínhamos 10 anos. Agora tenho 23 anos.

Jh: Foi muito tempo. E tu continuas bonita, com todo respeito.

Rc: Fique tranquila que esse delicia aqui *Bate na bunda dele* já tem dona.

Jh: O que foi isso?

Rc: Olha, eu já bati na bunda de um psicólogo e perito em micro-expressões em uma delegacia. Então... normal.

Jh: Como?

Th: Olá Sana. Chegou bem da viagem?

Sa: Oi Tae! Claro.

Nj: É impressionante como tu podes ser tão parecida com a Sn.

Sa: Sabe que é o que eu me pergunto também. Prazer, Sana!

Nj: Meu nome é Kim Namjoon e esse ao meu lado e o Park Jimin.

Jm: Prazer. Por favor, não seja igual a Sn. Ela parece ser um docinho, mas é brava

Enquanto todos estavam ao redor dela, Agust mantinha os olhos nela. Algo em seus olhos me dizia que ele estava hipnotizado pela presença dela. Como se não existisse mais nada, só ele e ela. Eu sei que nós duas somos muito idênticas, mas eu não sou ela.

Sa: Bom, foi ótimo conhecer vocês e reencontrar-lós de volta, mas eu estou bem cansada. Vou para os meus aposentos, com licença *Ela se retira*

Jm: Legal a moça né?

Nj: Sim. Bem simpática.

Park e Kim viram que todos estavam calados, meio inquietos.

Nj: Pessoal, tudo bem?

Rc: QUAL FOI A NECESSIDADE DE TU TER FEITO, KIM TAEHYUNG?

Th: Feito o quê?

Jh: Era para moça chegar amanhã. Por que tu fizeste com que ela visse antes?

AD: Qual seria o problema dela vir hoje?

"Afrodite" e Jung ficaram calados. Eles queriam falar algo, mas não conseguiam. Não sei se foi por falta de coragem ou se foram para evitar falar o que não devia.

Th: Eu não queria dizer nada *Vai até Agust e cochicha algo* E faça isso rápido *Se retira*

Rc: Vocês três! Venham comigo.

Jm: Por quê?...

Jh: Só vem.

Saem os quatro e fica eu e o Agust na cozinha. Ele me olhou, como se ele quisesse me dizer algo, mas nada saia de uma boca. Parece que ele tentava achar as palavras certas para que eu não o entendesse mal, mas eu tinha algo em mente.

Sn: Diga logo! *Olho fixamente em seus olhos* Tu gostas da moça né? *Ele abriu a boca, mas nada saiu* Eu acho que comecei a entender... Tu nunca gostaste de mim. Por eu ser parecida com ela, tu achou que poderia substituir sua amada.

AD: Sn, tu estás entendendo tudo errado...

Sn: COMO EU DEVERIA ENTENDER, AGUST D? *O interrompo* EU QUERO OUVIR DE SUA BOCA O QUE EU ESTOU ENTENDENDO DE ERRADO...

AD: Perdão Sn... *Abaixa a cabeça*

Aquele momento, foi como se meu chão tivesse caído. Mesmo que eu não admitia o que ele fazia com as pessoas, lá, bem lá, no fundo do meu ser, eu tinha criado um sentimento por ele. Não só amizade, mas algo a mais do que isso.

Ele tinha se revelado a mim, tinha me mostrado o homem machucado e triste que era. Ele até disse que por eu ser a única a enfrentar-ló, sem paparicar-ló ou ter medo dele, ele tentaria ser uma pessoa melhor.

Sn: Mesmo que eu não concorde com suas atitudes, eu... *Minha voz começou a ficar tremula* Eu realmente... gostei de ti. Com licença, Vossa Majestade *Me retiro*

Mesmo que naquele momento eu estava com raiva, eu chorava de tristeza porque, por um momento, eu tinha esperança dele mudar e ficarmos juntos.

Min On

Jk: Min, alguns jovens estão tentando invadir o castelo, mas todos os soldados já sabem deles. Quando eles pisarem os pés no pátio externo, eles serão mortos.

Mn: O quê? Por que eles estão lá?... *Parei um pouco para pensar* Fala para o Seok ficar no comando do plano. *Sai correndo*

Jk: MIN??!!

Corri o mais rápido que pude para tentar achar aqueles inconsequentes. Não estava tão longe do castelo, só precisava achar uma entrada secreta e tentar tirar aqueles loucos de lá. Eu poderia ser decapitado, mas iria morrer sendo um herói.

Soldado 1: Parado aí rapazes.

Jovem 1: Estamos cercados.

Soldado 2: Vocês devem saber qual é a punição para invasores de propriedade real.

Jovem 2: Vamos acabar com vocês.

Mn: Não percam seu tempo com esses jovens sem noção.

Soldado 3: Quem és para falar alguma coisa para nós?

Tiro meu chapéu, revelando meu rosto. Todos se assustam

Soldado 4: Ele... *Ele faz uma cara de nojo* Quero vomitar agora.

Jovem 3: A gente estava te seguindo? Me sinto um lixo agora.

Mn: Me leve no lugar deles.

Soldado 5: Podem ir embora jovens *Aqueles jovens vão embora* Eu não vou encostar nele.

Com muita discussão, me levaram até o pátio interno, onde o trono do rei está. Ali estava o rei pensativo. Ao mesmo tempo, seu corpo estava sentado naquela trono, seus pensamentos vagavam por algum lugar desse mundo.

Soldado 1: Vossa Majestade, o que faremos com esse imprestável?

O rei olhou para mim, mas, na verdade, nem estava ligando para quem estava a sua frente. Parecia estar conturbado.

AD: Leve-o para a prisão. Ele será a última pessoa em que deceparei a cabeça.

Soldado 1: Mas Vossa...

AD: Por favor... só vá!