Sn: Como? Aquele rei de meia-tigela virá em casa? Pai, não conte comigo. Estarei no jardim *Fui para os fundos da casa* NÃO ME CHAME!!!
Pai: SN? SN!
Eu não suportaria estar respirando o mesmo ar de Agust D. Eu poderia fazer alguma besteira e... poderia acontecer a mesma coisa com meu pai, como aconteceu com aquelas pessoas.
Agust D
Estou passando nas regiões rurais para fazer o de sempre. Ver se tem um inútil para sua cabeça servir como meu entretenimento pessoal. Até agora, não encontrei ninguém para ter sua cabeça cortada. Até que pensei que encontraria um erro, por menor que seja, na próxima casa em que eu fosse. Minha carruagem parou em frente da minha próxima vítima. Na porta, estava um senhor. Ele parecia ser estrangeiro.
Xx: Vossa majestade! *Se curva* Seja bem-vindo a minha humilde casa.
Olhei a casa de cima a baixo. Aquela casa era velha e feia. Eu já tinha boas desculpas para levar-ló, mas continuei com meu "teatrinho". Entrei em sua casa e logo foi servido com uma comida estranha.
AD: O que é isso?
Xx: Essa comida é uma comida tradicional do meu país. Chama-se feijoada.
AD: De que país o senhor vem? *Falo, enquanto analiso o prato*
Xx: Eu venho do Brasil, majestade!
Peguei uma colherada daquele prato e coloquei na boca. Realmente, aquilo era bom. Enquanto fui comendo, o senhor ficava mais feliz. Ele parece ser um homem bom, mas que pena que um homem tão talentoso, terá sua cabeça cortada.
Xx: Gostou da comida, Vossa Majestade?
AD: Sim, *Ele deu um sorriso, logo disfarçando*, mas como eu não gosto de estrangeiro e tua casa não me agrada, terei que levar-ló.
Xx: Vossa Majestade, por favor, não faça isso...
AD: Guardas! Pegue-o.
Antes que eles pegassem o senhor, fui atingido com uma pedra.
AD: QUEM FOI O INSOLENTE?
Xx: Fui eu! *Do nada, sai uma moça dos fundos da casa*
Xx: Sn! Filha, por favor, vai embora...
Sn: Tu não vais levar meu pai, seu merdinha!
Sn
O meu sangue ferveu. Não o deixaria fazer aquela atrocidade com meu pai. Agust D foi em minha direção e me prensou na parede, com a mão em meu pescoço. Nossos rostos ficaram próximos, mas não me deixei abater. Ele me olhava com ódio, me analisando, até que o vi ficar surpreso.
AD: Tu... *Ele olhou cada parte do meu rosto*
Sn: Eu... O quê?...
Parece que ele voltou pro mundo real, teus olhos não me olhava com ódio, mas me olhava de um jeito que eu não consigo explicar.
AD: Guardas! Levaremos ela!
Pai: Por favor, minha filha não.
AD: Fique feliz senhor, tua vida foi salva através de tua filha. Ela irá em teu lugar.
Sn: Pai, tudo bem, eu te amo!
Pai: Eu também te amo, minha princesa! *Chora*
Percebi, por alguns segundos, Agust D se espantar pela fala do meu pai. Meus pulsos e meus braços foram amarrados e antes de me acorrentarem atrás da carruagem, Agust D interviu.
AD: O que vocês estão fazendo, insolentes?
Guarda 1: Nós estamos acorrentando ela, Vossa Majestade. *Disse, meio confuso*
AD: Eu quero que a coloque na carruagem.
Sem ninguém entender, fui colocada na carruagem. Isso foi estranho, já que todos que eles levavam, iam andado atras da carruagem, expondo para todos, quem iria ter a cabeça cortada. Ele senta a minha frente, sorrindo, com um sorrisinho cínico. Desviei meu olhar dele, se não iria falar tudo que estava entalado na garganta.
AD: Então teu nome é Sn né?
Sn: Olha, eu quero que isso acabe logo. Não aguento ficar um minuto perto de ti
AD: A senhorita deveria tratar teu rei com mais respeito!
Sn: Estou te tratando como tu tratas teu povo!
AD: Olhe como fala com teu rei! Tu és só uma mera camponesa.
Sn: Mesmo sendo uma camponesa, tenho mais respeito e dignidade do que tu.
Aquilo era ótimo e excitante ao mesmo tempo. Minha morte já era certa, mas quero que ele ouça tudo o que tenho a falar. Não só eu, mas todos. Aqueles que infelizmente, tiveram suas vozes caladas pela opressão.
Sn: Já que eu vou morrer, vou falar tudo o que está entalado aqui na garganta. Tu não passas de um principezinho mimado. Ninguém está aguentando morar nesse reino que virou um inferno.
AD: Cala a boca! *Pareceu perder o controle* Tu ainda não vais morrer.
Sn: Como?
Guarda 2: Vossa Majestade, chegamos! *Disse, abrindo a porta da carruagem*
AD: Ok. Chame os meus guardas. Vocês são a decepção para mim.
Os guardas eram divididos em 3 grupos.
Guardas-vigias: São os guardas que ficam pelas ruas, prendendo ladrões, fazendo bem feitorias e essas coisas. Mas, principalmente, são aqueles que impedirão, socorrerão, e defenderão o povo durante um ataque.
Guardas reais: São os guardas que ficam no castelo. Um camponês não seria páreo para um guarda real, mesmo se a batalha fosse corpo a corpo. Antigamente, eles eram guardas da família real, mas com passar dos anos, a família abandonou o reino e foram se espalhando.
E por últimos, e mais importante, Os Guardas do Rei: Eles são os guarda-costas do rei. Onde o rei ia, eles o acompanhava. Eram sempre os mesmos. Eram da confiança do Rei. Ficavam 24/7 ao lado do rei.
Xx: Mandou nos chamar, Vossa Majestade?
AD: Esses imprestáveis não sabem fazer o trabalho que só os senhores fazem. Me sigam e levem essa moça comigo.
Eles me pegaram pelo braço e fomos andando até uma porta enorme. Agust D só olhou para eles e entrou. Era incrível como só pelo olhar eles se comunicavam. Um silêncio se fez presente, até eu resolver quebra-ló.
Sn: É... os senhores são guardas do rei né?
Xx: Sim! *Disse, empolgado* Meu nome é Park Jimin e aquele é Kim Namjoon
Nj: Jimin!
Jm: Perdão Namjoon... *Olhou para mim*, mas qual é teu nome?
Sn: Meu nome é Sn.
Jm: Tu és alguma serva nova?
Sn: Como assim?
Nj: Como Agust D não vai cortar tua cabeça, possivelmente tu serás a serva dele.
Sn: O quê?

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O Rei de Daechwita
FanfictionAgust D, herdeiro do trono, era um rei que colocava medo e terror em seu reino. Um homem que foi muito machucado e, por conta disso, não poupa desaforo de ninguém. Um homem que escondia o frágil garoto que era por trás de um homem tirano e rude. Tod...