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1 mês depois.

Eu fiz o que ela falou, comecei a enfrentar meus medos, fui atrás da minha mãe e falei tudo que me afligia, falei que encontrei a mulher da minha vida, que ela era doce e gentil, que ela não tinha medo de me ensinar a como superar e isso era maravilhoso para mim, pois em um ano eu me senti mais feliz, do que em 10 morando com ela, eu fui atrás do meu pai e falei o quanto eu estava chateada por ele não ter estado comigo no tempo em que eu me assumi, mas que eu o perdoava e que também perdoava a mamãe, e que talvez em algum momento eles vão estar na minha vida, eu falei nas redes sociais que cura gay não existe, que eu vivia uma mentira, que não adianta pois nada vai mudar quem somos, eu consegui ir no cemitério levar flores a Dani, e consegui dizer adeus a ela, eu estou na terapia agora, eu precisava melhorar de todos os meus problemas psicológicos, e bom agora eu tomo remédios, mesmo que eu não gosto, acaba me ajudando. Eu saí, fiz amigos como o Vitão e a Elana.

Bom no final a Carol estava certa, não podemos nos agarrar a alguém para a gente melhorar, temos que entender que a nossa companhia tem que ser boa para gente para depois ter a companhia do outro, precisamos aprender que o outro não vai tampar o buraco que está em nós, só nós mesmos podemos nos ajudar, mesmo que doa os enfrentar.

Carol

Nesse 1 mês eu superei o que aconteceu, e parei de me culpar pelo ocorrido da morte da Dani, eu vou voltar para ficar com a mulher que eu amo.

Nessas semanas eu tenho me sentido meio mal, um pouco enjoada e com tontura, e umas mudanças de humor repentina, mas eu acho que é a ansiedade de ver o meu amor de novo.

Eu já estava no avião voltando pra casa.

O FIM DOS MEUS MEDOSOnde histórias criam vida. Descubra agora