II – Expondo seus medos
Rebeka e Peter como eu já tinha dito, ouviram tudo, como diria o pequeno Oliver, “tintim por tintim”, mas fique tranqüilo pequeno Oliver, mesmo que eles sejam alguns dos poucos com uma tesoura, que possa cortar as cordas dos seus presciosos bonequinhos eles não viram motivo nenhum em fazer isso, mas acho que já sabia disso, porque com os outros cinco membros originais da gang, o código é sempre apoiar, dessa você se safou, sei que eu deveria estar falando do Brunch, mas sei que você esta curioso com a identidade todos os membros originais do nosso grupinho preferido, então:
O primeiro alguém que vocês conhecem bem, Eddie Oliver, o nosso “gato nerd”, o brilhante artista, a segunda é Rebeka vocês já conhecem ela também, ela é a princesinha da máfia, além de ser a maior empresaria das Américas, essa eu sei que vocês amam, mas como não amar, certa gênio High-Tech, Marrie, a perfeição em pessoa, mas digamos que ela quer se vingar de um certo ruivo que arruinou seu melhor amigo, o quarto é o gigante da internet, Peter, a ultima das que vocês conhecem, mas não a ultima da lista, Natalie, ela é estilo detetive facial, já a ultima que vocês não conhecem é, Beatriz, ela cursou medicina, e hoje é a maior estilista, que lançou uma linha inspirada em cada um dos membros da gang.
Voltando ao trajeto da historia, ou melhor, a exposição de artes, não, não, já sei de um termo que ilustra esse dia ainda melhor, a exposição de medos onde todos os esqueletos do armário de Oliver iriam dar uma voltinha, mas não eram só os de Oliver, Rebeka estava surpresa, melhor, espantada com toda a confusão, mas acho que surpresa não foi a palavra certa, ela já havia visto varias confusões neste nível, ela já tinha criado confusões deste nível.
Ela virou para Peter e disse:
-Sempre assim, Oliver é o tipo de gente que não dá pra saber se está falando a verdade ou manipulando todos a sua volta.
-Ele não manipula de quem ele gosta. – Peter disse pra Rebeka.- Mas sorte que existem um pouco mais que só as nossas cinco tesouras originais para cortar a corda das marionetes.
-Será que ele gosta mesmo dela? – Perguntou Rebeka rindo- Eu costuma se vingar de todos que o fizeram, pois pra ele isso é justo, sorte nossa que somos os únicos com armas pra travar uma guerra com Oliver.
-Se olharmos por esse lado, todos somos marionetes dele. – Chegou Peter a uma conclusão- Mas conosco ele não mexeria, como eu disse, o amor é um anticorpo para certo vírus chamado de “O Justo”.
-Então vamos continuar dando nossos votos de confiança pra ele. –Falou ela com firmeza- E que ela conte com a doença que Oliver sempre critica, o amor.
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II – Expondo seus medosEntão os convidados começaram a chegar, pouco a pouco, primeiro os convidados de Oliver e da senhora Rosegold, logo após os entusiastas da arte, os fãs de Oliver, os fãs de Peter, e outros fãs.
Oliver estava bem mais confiante, ele parou de comer feito uma draga, estava focado a dar seu melhor, ele andava de lá para cá naquele imenso salão, ele escutava diversos elogios, diversas criticas que iam ser construtivas, outras que faria Oliver se destruir pouco a pouco com o tempo. Tiveram até alguns colecionadores que compraram obras de Oliver, tudo estava saindo perfeito, com exceções é claro, além do encontro das ex-paixões de Oliver, como a Mary, o Vinicius, que veio acompanhando a Marrie, também tiveram pontos positivos no jogo amor, como o contanto de uma garota que queria tomar um café das seis com ele, além do cara que passou seu numero para Oliver, mas de novo tinham outros esqueletos do armário escancarado de Oliver que estavam prontos para sair, como Vinicius bêbado em cima da mesa, falando algo que daria muito pano pra manga, olha que nem precisava ser costureira pra criar um vestido com essa seda de qualidade barata:
-Eu amo a Marrie, to com ela, mas amo também aquela ali – Disse ele bêbado aqpontando pra Mary- Além do Oliver, amo os três, já tive os três...
Nesse momento Mary o puxa pela perna, e leva ele até o carro, onde o entrega uma garrafa de água, e lhe tranca furiosamente. Não preciso nem falar que essa declaração de amor seria uma catástrofe, em pouco tempo cerca de menos de dez minutos, todas as redes sócias estavam cheias do vídeo da declaração de amor, além de reportagens, aonde haviam fotos de Oliver com Vinicius, de Marrie com Vinicius, de Mary com ele, além de fotos dele com outra pessoa que não foi nem citada no discurso de amor, Beatriz, mas Oliver já sabia daquela foto, já que foi Beatriz que descobriu do caso duplo de Vinicius, com relação á um certo casal, então a foto foi dela o confrontando, então até aí é caso encerrado.
Nosso próximo episodio de tragédia se dá no final da noite, logo após o jantar pós Brunch, todos os membros da Gang que estavam na festa iriam numa steakhouse ali perto, tudo isso para comemorar o grande dia de Oliver, que mesmo que o dia tenha terminado em tragédia, a noite começaria com comemoração, muita comemoração, então lá estavam eles, nosso grupinho preferido, rumo a um jantar divino.
-Nossa! Essa noite foi um fracasso.- Disse Oliver rumo ao jantar com seus amigos, sem o palestrante das mesas por perto, já que Marrie o enviou via correio pra casa dele.- Mal posso esperar para chegar em casa, tirar esses sapatos desconfortáveis, essas meias sem graça, e pelo amor de Deus! Quem agüenta terno? Mas antes de tudo, vou enterrar os meus esqueletos bem fundo no armário do qual eles nunca deveriam ter saído.
Realmente essa foi uma noitada no estilo Oliver, - Disse Beatriz – mas qual [...]
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II – Expondo seus medos[...] o próximo evento?
-Você já sabe qual o nosso próximo evento, - Disse Marrie sorrindo. – uma certa Becks, faz aniversário, daqui a pouquíssimos dias, vamos ter um festão. Como ela é umas das maiores empresárias da América, uma das trinta mais ricas do mundo, a mais poderosa da gang, vamos ter uma festa digna da nossa princesinha da máfia.
-Realmente, tem que ser bem grande, grandíssima, colossal, deixe por minha conta, por que o estilo Oliver é gigantesco, elegante, mas com um toque dessa princesinha, vamos ter “a festa” – Disse Oliver que estava animadíssimo com a festa. – Só que no meu aniversário, ninguém lembrou, quer dizer lembraram, mas me mandaram figurinhas no aplicativo de mensagens...
-Nem começa Oliver. – Disse Natalia que estava esgotada por passar o dia apoiando todos os desamparados sentimentalmente. – Já to cansada demais.
-Ok então... Depois desse jantar só nos encontraremos na festa para Rebeka. – Disse Oliver
Após o jantar eles todos decidiram voltar para o MDAB e pegar seus carros no estacionamento, só que essa volta não seria nada alegra como a ida ou o jantar, estava de noite, de madrugada, era por volta das duas na madrugada, como eu disse eles queriam buscar seus carros, mas tinha um ser bêbado ou drogado no meio do caminho entre o jantar e seus carros, ele estava com uma garrafa de vidro na mão, ele cambaleando agarrou o braço de Oliver, e soluçando disse:
-V-Você é a bixinha do Jornal o tal, Edgar, a-quele pintor – Disse o bêbado, muito bêbado, soluçando de tão bêbado. Ele estava até trocando nomes e palavras.
-Foi um engano, não conheço nenhum Edgar – Disse Oliver com certo medo dele. – Com licença – Ele puxou o braço, e continuou andando com o passo apertado, junto com seus amigos, o acompanhando o mesmo ritmo.
-É você s-sim, - Afirmou o bêbado, que pela primeira vez acertou alguma coisa. – mas garotas não vocês não querem largar a bixinha que não larga do pincel não? Ele já esta acompanhado – Disse ele apontando para Peter. – Eu pago bem.
Oliver não ligou para as baixarias que ele falou para ele, Oliver só continuou andando, mas quando ele pegou o braço de Marrie e fez insinuações sobre suas amigas, ele não se conteve, virou um soco no rosto do bêbado, o deixando no chão, com um olho roxo. Oliver deu sua cartada final quando olhou para baixo com um olhar enfurecido e disse:
-Eu posso deixar o outro olho roxo se você não se desculpar com essas senhoritas, eu nem vou precisar de um pincel.
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II – Expondo seus medosTodos os amigos de Oliver estavam do outro lado do passeio, olhando ele em um acesso de fúria, aquele olhar que causa terror, não viam aquele olhar a muito tempo, em especial, agressividade, nunca viram ele ser agressivo, ele nunca bateu em ninguém, não parecia o Oliver que dizia que amava todos seus amigos, não era esse Oliver, ou era?
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Um caco de fama
Teen FictionUm caco de fama é um livro que conta a história de amigos que se conhecem desde a infância, e agora enfrentaram os desafios da vida adulta e da fama, que e difícil de conquistar é muito fácil de se perder, Eddie Oliver conquista sua fama com muito e...