III -Dama High-Tech - Final

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III – Dama High-Tech

[...] policia, mas não acreditaram em mim, nem no senhor que ia comprar um perfume para sua esposa. Mas eu dessa vez tenho uma prova, todos vão acreditar, Karen você vai pagar pro desprezar, humilhar, depreciar pessoas só por sua cor de pele, pois a justiça sempre vem, a dos homens e a de Deus.
-Me poupe do seu senso de Justiça. – Ela deu um tapa na mão de Joana, derrubando o celular da mão dela, então com seu fino salto, deu um pisão forte nele, fez um buraco em meio a tela. – Agora, quero ver você arruinar minha vida, eu que arruinarei a sua e a dessa outra.
-Meu celular! – Disse Joana aparentando desesperada, mas ela não estava. – Senhorita Marrie, será que você poderia acessar meu email pelo seu celular?
-Mas é claro, com todo o prazer, mas você Karen, o que acha? – Marrie foi sincera e gentil diante ao pedido de Joana, mas seu tom cínico diante a leve a ameaça contra Karen, era como se Oliver estivesse ali.
-Vocês duas são desprezíveis. – Karen como eu estou dizendo a muito tenmpo tinha um sórdido senso, ela estava certa tinha ágüem desprezível ali, no caso era ela mesma, não nossa Marrie, ou a doce Joana.
-Senhorita Marrie, por favor, acesse meu email, Joana Silva, tudo em minúsculo e junto, arroba, “paperbox.com”. –Mal sabe Karen a surpresa que ela teria.
-Ora, ora, ora, nós temos um backup aqui, então nós temos provas, sempre teremos, pode quebrar esse meu celular, se quiser é claro, mas vocês esta sem saída, é só fazer o upload em qualquer dispositivo, caso queira, pode apagar o back-up, mas sou Marrie Gabrielli, eu sou a mulher, a pessoa, mais inteligente do mundo, quando a questão é computadores, então com o menor rastro, a menor trilha, o menor byte desse vídeo, eu o recupero, parece que nós atamos suas mãos. – Ela ligou para policia, e contou toda a situação, eles estavam a caminho da perfumaria, enquanto isso os seguranças do shopping impediam que todos os envolvidos saíssem da loja. – Eu sou a rainha aqui, e o tempo será seu carrasco então tenha bons sonhos atrás das barras de ferro.
-Um novo look lhe fará bem, eu pensei em algo como uma calça caqui e uma blusa branca, dizem que é moda aonde você vai. – Beatriz até agora seguia a moda gentil, mas dessa vez ela foi fria, cínica, calculista.
Os policiais chegaram, eles após terem as provas a levaram a te a delegacia, mas infelizmente não seria aqui que Karen teria seu final nada feliz, digo eu que seria até feliz naquele momento, o senhor Roses, tinha pago a fiança de nossa desprezível boca de algodão, além disso tinha despedido a doce Joana, isso tudo aconteceu no dia seguinte a todo o alvoroço, ou seja faltando apenas exatos sete dias, uma semana, para a festa [...]
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III – Dama High-Tech

[...] de Rebeka, é claro que Marrie não sabia que tudo isso tinha acontecido neste dia, pois cai entrenós se ela soubesse, duvido que esse dia seria de festa para Karen ou para o Senhor Roses.
Mas fiquem tranqüilos não vai sair barato para nenhum deles, nem para rosa espinhenta, nem para a víbora.
Marrie sendo um gênio, influente e poderosa, após saber de todos os acontecidos decidiu que iria adiar o show de fantoches em conjunto com Oliver, para testar mais um pouquinho seu bonequinho de cabelos laranja, foi bem fácil amarar novamente as cordinhas em seu bonequinho, ela já o conhecia muito bem, então uma simples ligação botaria ele de novo em seu controle, mas ela não precisava que Oliver deixasse ela pegar seu brinquedo preferido de volta, ela fazia o que queria:
-Vinicius, quero que prove que ainda me ama, mostre que aquele discurso mesmo que fosse em um momento dominado pelo álcool e ela falta de lucidez era real, faça um favo para mim, me encontre no escritório do Roses as dezenove em ponto. – Pobrezinho do nosso ruivinho preferido, seria manipulado, olha que nem pode contestar o pedido que sua amada lhe fez, ela desligou antes dele poder dizer uma única palavra, é que eu sempre digo: “o amor só serve como corda para deixar os outros te manipular.”
As dezoito e trinta Marrie estava bebericando seu cantil de Whisky com couro vermelho, o tempo estava se passando, pouco a pouco, até que faltando dez minutos para o prazo que Marrie deu para Vinicius chegar ao fim, ele estava lá, pergunte para qualquer um, ele nunca foi pontual, todos dirão isso, tanto seus amigos, sua família, até seus clientes, mas acho que ele se adiantar só poderia significar duas coisas, ou o circo iria pegar fogo, ou ele amava Marrie, pensando bem, tem uma terceira opção, todas as alternativas atrás, acho que essa é a certa.
-Me diga por que você me chamou, por acaso você se meteu em algum novo problema? – Vinicius estava lá não estava?
Aqueles nove minutos restantes até o show de marionetes da Marrie foi de ensaio, a marionete ruiva seria uma maneira de comprar um novo bonequinho, algo me diz que ele usa terno, e acho que tem uma etiqueta presa com um escrito bordado de vermelho com a palavra “Roses”, o ensaio com o antigo bonequinho foi ótimo.
“Toc toc” outro desse, mas como sempre o significado foi o mesmo, um cheirinho de armação, dessa vez, ou melhor, como todas as vezes, tinha alguém da gang envolvido, só me surpreende que não seja Oliver, ou Marrie, outra vez vamos voltar ao “Toc toc”, Roses abriu a porta, se surpreendeu com nosso ruivinho e nossa lady High-tech, sua fla foi muito maléfica.

Um caco de famaOnde histórias criam vida. Descubra agora