- EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA
DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS
ESSA DROGA DE VIDA. - Gritei, indo
em direção ao meu quarto e logo
pegando uma velha mochila, onde
procurei colocar o máximo de roupa
que conseguia.- ELENA GILBERT, VOLTA AQUI, VOCÊ
NÃO VAI A LUGAR NENHUM. - Meu
pai gritou de volta, vindo atrás de
mim.- Ah, não vou papai? - Falei com ar
de deboche. - E quem vai me obrigar
a ficar? - Disse colocando a mochila
nas costas, com toda a coragem do
mundo junto à mim, pois meu pai
era praticamente meu dobro, poderia
me impedir numa facilidade só. Mas
ele apenas ficou me encarando não
acreditando que sua "menininha"
havia se tornado tão inconsequente.
- A questão é - continuei a falar. - Eu
não fico nem mais um segundo de
baixo do mesmo teto dessa vadia, que
você trouxe para casa e ainda chama
de mulher.
Elena, querida... - Meu pai tentou se
acalmar. - Você está sendo injusta
com sybil, ela é como uma mãe para
você. - Senti vontade de vomitar, e
meu sangue esquentar como se eu
fosse explodir a qualquer momento,
mais do que eu já havia.NUNCA MAIS. - Gritei. Mas logo
respirei fundo tentando voltar à um
tom aceitável de voz. - Nunca mais
mesmo, compare essa biscate com a
minha mãe, aliás que Deus à tenha. -
Falei, pois minha mãe havia morrido
quando eu tinha apenas dez anos, e
quando eu completei quatorze meu
pai conheceu sybil, fazendo minha
vida virar um inferno. - Minha mãe
era uma mulher digna, não precisava
se aproveitar de ninguém para se dar
bem na vida, eu cansei pai, de ver
você sendo feito de idiota. E também
cansei dessa vadi... - Me segurei.
Mulherzinha, tentando tomar o lugar
da minha mãe, e me tratando como
um nada. Ela realmente conseguiu o
que queria, eu vou embora. - sybil
observava tudo, as vezes dava até
para ver um sorriso vitorioso saindo
de seus lábios, mas rapidamente
ela voltava a se fazer de vítima. Eu
odiava ver meu pai sendo feito de
idiota, ela só queria seu dinheiro. Ali
eu não ficava mais, estava cansada de
tudo isso.00h30. Eu realmente não sabia para
onde iria a essa hora, mas resolvi
arriscar, meu pai tentou me impedir.
Porém, ao mesmo tempo que ele era
mais forte do que eu, eu era mais
rápida. Na minha mochila, que agora
pesava em minhas costas, enquanto
eu andava pelas ruas um pouco mal
iluminadas do meu bairro, haviam
algumas peças de roupas, coisas para
a higiene e um pouco de dinheiro da
minha mesada. Eu estava quase me
arrependendo, com medo e com frio,
apenas eu e minha insegurança. Para
onde eu iria? Droga.
Até que me veio a cabeça um
apartamento que meu pai possuía,
porém ficava um pouco longe, eu
planejava pegar um táxi e pagar
com o dinheiro que havia em minha
mochila. Enquanto pensava comigo,
passei por um grupo de garotos. Se
eles não tivessem feito gracinhas, eu
nem perceberia.- Qual é gatinha?! Vai mais devagar,
rápido assim, só na cama. - Os garotos
riram e até onde deu para ver haviam
quatro, não pude ver muito, o medo
me impedia de olhar para atrás, em
minha minha cabeça eu só conseguia
pensar "continue andando".
- Olha,kai. Eu acho que ela está com
pressa, hein?! - Um garoto com uma
voz maravilhosamente rouca falou, e
logo começou a rir.
- Ei, delicia, não corre não. - Falou um
dos garotos, não fazia ideia de quem
se tratava. Eu estava morrendo de
medo, confesso, mas ao mesmo tempo
eu já estava me irritando com aqueles
babacas e meus pés já estavam
doendo de tanto eu andar rápido.
Então, eu senti uma mão segurar meu
braço com força.
- Qual a parte do "Ei, delicia, não
corre não" você não entendeu? -
Um garoto com lindos olhos verdes
falou. Ele tinha um olhar um tanto
malicioso.- Merda, qual o seu problema? Me
larga seu idiota. - Falei tentando tirar
suas mãos de meu braço direito.
Pude observar todos se divertindo,
exceto um garoto de cabelos negros,
Jaqueta de couro preta, e maravilhosos
olhos azuis, ele era realmente lindo
e parecia estar entediado. Até que
eu me dei por conta de quem ele
realmente era, e estremeci. Seu
celular tocou, ele atendeu e foi
saindo.
- Falou, gays. Tô largando. Ah,
e peguem leve com essa mini
vadiazinha aí. - Ele riu, e virou-se
de costas com o intuito de ir ao seu
destino. Me irritei com o fato de ele
ter se referido daquele jeito à mim e
resolvi me pronunciar. Com muita
coragem, claro.- Do que você me chamou, seu resto
de estrume? - Perguntei, levando
minhas mãos à cintura, como se
tivesse alguma moral com ele, e
totalmente enraivecida com todas as
merdas que estavam acontecendo
naquele dia. Mas antes me soltei
das mãos do garoto de olho verde e
fui para o meio, a fim de falar umas
verdades para aquele idiota. Eu
sabia quem ele era, e mesmo assim
eu estava pouco me importando. Ele
virou-se para mim, me olhando de
cima a baixo com uma expressão
séria e ao mesmo tempo - Te chamei
de mini vadiazinha. Por que? Algum
problema? - Ele disse chegando mais
perto, me encarando tentadoramente,
ele tinha um olhar desafiador.- Quem você acha que é pra me
chamar assim? - Ele era o líder dos
The killers, uma das maiores
gangues da cidade, todos só ouviam
falar neles, mas ninguém sabia quem
realmente fazia parte. Eu sabia
porque eu morava no mesmo bairro
que eles, mas não na mesma rua, e
minha melhor amiga caroline já havia
me falado deles, ela sabia tudo e
entrou em choque quando descobriu
que essa gangue se situava no nosso
bairro. E como ela descobriu que
eram eles membros da gangue? Um
dia, faz mais ou menos dois anos e
pouco, esses garotos se mudaram
para o nosso bairro e ela ficou curiosa
para saber quem era o garoto de
olhos azuis, o qual ela achou lindo,
então uma vez ela seguiu ele para
ver se descobria alguma coisa útil e
ele sem querer deixou cair do bolso
uma "Folha de Plátano" feita de metal,
onde continha a seguinte informação:
"Damon Salvatore, líder - The
Killers". Diz ela que quase caiu
dura. Eu sairia do quase. Acontece,
que depois que ela descobriu isso, ela
viciou-se mais ainda nele... Damon Salvatore- Prazer Damon... Damon salvatore. -
Ele disse eu estremeci ao ouvir aquele
nome, eu estava diante do maior
cafajeste de Los Angeles, e mesmo
assim, ele era o sonho de todas as
menininhas iludidas (como minha
linda melhor amiga) e também por
quebrar o coração delas (ainda bem
que caroline nunca havia criado coragem
para chegar perto dele, entendo
porque).
- Eu sei quem você é. - falei
indiferente.
- Sabe? - ele arqueou as sobrancelhas.
- Como? - Droga, se eu dissesse que
eu sabia que ele é um killer, acho
que ele me mataria, pois que nem eu
disse, ninguém sabe quem faz parte
dos The killers, só sabem que
existe essa gangue, mas não sabem
quem são seus verdadeiros membros,
eles fazem tudo perfeito, sem nenhum
descobrimento por parte de ninguém.
Apenas de caroline. E eu.
- Eu confundi você com outra pessoa.
- Menti.
- Eu sou inconfundível. - Ele disse. - E
você é ridícula.- Você também não passa muito longe
de ser ridículo. - Falei o olhando
friamente nos olhos.
- Você deveria me temer.
Só porque você é um killer? -
Entreguei o jogo e vi a merda que
eu havia feito. Damon olhou para os
garotos incrédulo.
- Você sabe demais. - Ele disse, dando
meia volta. - garotos, levem ela para
o apartamento, amanhã eu vou ver
o que eu faço. Se ela não morrer, vai
servir como um bom bife. - Ele disse
mordendo os lábios. - Se é que vocês
me entendem.
- O que? Droga, me solta, eu quero
voltar para a casa. - gritei, ao sentir
o tal de kai, e mais dois garotos me
colocando para dentro de uma Range
Rover preta, tentei me debater, mas
o desespero era tanto que acabei
desmaiando. Tudo se apagou.
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POSSESIVE•(adaptação) Delena
RomanceVocê é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - damon salvatore E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ou mesmo tempo, isso estive...