i lov...hate school

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As aulas haviam começado há mais
ou menos dois meses e graças à Deus
esse era meu último ano, bom, graças
à Deus não, até porque eu gostava um
pouco daquela escola havia tido bons
momentos lá e sem contar que a vida
seria bem mais complicada depois
que tudo acabasse, então eu sentiria
falta da Kaplan Westwood.
Enquanto assistias as aulas chatas
do professor de geografia, algo ainda
me atormentava: Minha terrível (ou
maravilhosa?) noite com damon,
confesso que já haviam passado
quase três meses e aquilo não saía da
minha cabeça. Durante esse tempo,
eu evitei tudo que me levasse até
ele, principalmente aquela ruazinha
endemoniada quando eu tinha que ir
na casa de Caroline ou algo do tipo. Aquela rua era um ótimo atalho, fazia
chegar nos lugares bem mais rápido,
pena que as coisas tiveram que ser
assim. Que drama. As vezes via damon
de longe e fazia o máximo para ele
não me ver.

Ok, era exagero eu sei, mas acontece
que ele era um cafajeste e mesmo
eu sabendo disso, fui pra cama com
ele, porque eu não tive a capacidade
de resistir, ou de inventar uma
desculpa do tipo " estou menstruada"
e também, por matt. Eu havia feito
tudo por matt, o que fazia eu me
sentir mais idiota ainda. Mas ao
mesmo tempo,damon havia me
dado sensações que até então eram
desconhecidas minha.
Então, até agora eu não sabia dizer
se aquela noite havia sido terrível
ou maravilhosa, eu estava confusa
e quanto mais eu pensava, mais eu
piorava a situação.

- Então, senhorita elena. Você não
respondeu minha pergunta. - Ouvi
o Sr. Thompson dizer, e tipo, que
pergunta? Ah eu não sabia, porque
tinha algo me atormentando. Então
arrisquei

foda-se: - Hã... É 10. - Falei.
E pude ouvir a risada de todos da
classe.

- Claro, poderia ser 10... - O professor
disse. - Se eu tivesse te perguntando
alguma conta e se isso fosse aula
de matemática ou sei lá o que, que
envolva números. - Ele respirou,
pois havia falado rápido demais,
como sempre. - Geografia, senhorita
Gilbert, geografia.

- Ah, obrigada pelo " senhorita" me
sinto super importante. - O professor
me fuzilou com os olhos, mas logo
continuou sua explicação.
Logo bateram na porta da sala e o Sr.
Thompson murmurou algo do tipo:
"Droga, adoram interromper minha
aula" e foi abrir.

- Bom dia... - Era a diretora. Mal dia,
isso sim. - Espero que todos estejam
tendo uma boa aprendizagem.

- Ela disse sendo formal. - Mas
vamos direto ao assunto, agora nós
temos um" faz tudo" da escola, ele
vai ajudar o professor Robson de
Educação Física, monitorar vocês no
intervalo, e se vocês quiserem algum
tipo de ajuda, podem falar com ele,
mas não abusem claro. Ele vai ficar
conosco mais ou menos seis meses.

- Coitada dessa pessoa, deve ser um
cara tão bom e vai ter que viver esse
inferno. Pensei comigo. A diretora
deu uma olhada na porta e fez um
sinal com a cabeça para que a pessoa
entrasse. - Entre por favor.

PUTA MERDA. Que droga é essa?
Por um momento, eu não acreditava
no que eu estava vendo, em um
movimento super ninja, coloquei meu
capuz e fiquei de cabeça baixa na
classe. Se eu estava me escondendo?
Não... Imagina. Mas foi algo inútil.
Totalmente inútil.

- Srta Elena Gilbert, você esta bem? -
Pude ouvir a voz do professor. Filho
da mãe. E quando levantei a cabeça,
todo olhavam para mim, inclusive...
Damon, que fez uma cara estranhando
o fato de o professor me chamar de Elena Gilbert, pois para ele eu havia
dito que meu nome era katherine.

Respirei fundo.

- Sim, só um pouco de dor de cabeça.
P-p-ode continuar. - Gaguejei quando
meus olhos se encontraram com os
de Damon, ele estava parado ao lado
da diretora com os braços cruzados,
usava uma camisa preta simples, e
uma calça jeans escura, o que era
raro. Seu cabelo estava num perfeito
topete. Ele me olhou e deu um sorriso
sacana bem discreto. Desviei o olhar,
que diabos ele estava fazendo aqui?
Pode ter certeza que oque ele menos
precisa é da merreca que essa escola
oferece, porque boatos dizem que ele
vem de uma família Norte americana que possui um poder aquisitivo, aí tem
algum dedo podre... Pode ter certeza.

Pude ver as garotas tudo babando
enquanto Damon se apresentava.
Ridículo. Inclusive ela, a rainha da
rainha da rainha da rainha das putas,
Megan. Eu odiava essa garota. Odiava.
- Então... - Ele tentou ser um pouco
formal, mas aquilo não combinava
com ele. - Eu vou estar aqui para o
que vocês precisarem, qualquer coisa
já sabem, me procurem.

- Damon falava isso com um ar do tipo " Pra tudo mesmo, inclusive, sexo".
Enquanto ouvia Damon falar, evitava
totalmente contatos visuais, tentava
me concentrar nos rabiscos que eu
havia feito em meu caderno. Aquilo
estava estranho o suficiente.

- Para tudo o que a gente precisar
mesmo, Sr.Salvatore? - Megan
disse com o cu piscando e o olhando
maliciosamente e Damln retribuiu o
olhar. Daqui há uma semana todas
as garotas daquela escola já estariam
em sua cama. Ah e sem contar que Sr.
Salvatore, não combina nada com
Damon.

- Sr. Salvatore? Hmm... Gostei. - Ele
disse. - E sim, para tudo que vocês
precisarem mesmo. - Damon sorriu
e deu uma piscadinha, em seguida
ajeitando algum fio rebelde de seu
cabelo, o que fez as garotas babarem
mais ainda.

- Ele é gostoso pra caramba, ter uma
noite com ele é tudo o que eu mais
quero agora. - Ouvi uma garota
falando para outra atrás de mim.
Eu poderia simplesmente me aparecer
e dizer: "Chupem, eu já tive esse
privilegio" mas eu era humilde... e
aquilo não era um privilegio. Mal
sabiam elas o tipo de pessoa que
Damon era.

- E você... - Damon disse e apontou
para ninguém mais, ninguém menos
do que... euzinha. - Tem alguma
pergunta? - Ele deu um sorriso, pois
ele estava fazendo aquilo por pura
implicância, óbvio.

- Não. - Respondi severamente.

- Tem certeza? - Ele insistiu e pude ver
diversão em seu olhos.

- Absoluta. - O encarei confiante e
levantei uma sobrancelha, ele ficou
me olhando profundamente por
alguns segundos, piscou e desviou o
olhar. Estremeci, droga.

Damon logo se retirou da sala com a
diretora, que se duvidasse, até ela, ele
lanhava. E possibilitou o professor de
continuar a sua aula.

- Srta Gilbert, você pode me fazer
um favor? - O professor perguntou.

- Sim... - Respondi.

- Vá na secretária e me traga algo que
preste e que não fique se desgastando
para que eu possa escrever na
porcaria desse quadro. - Senti
irritação em sua voz, quase ri.

- Ok. - Levantei-me e saí da sala, desci
alguma escadas meio que correndo,
porque eu simplesmente adorava
fazer isso, mas dessa vez não foi uma
ideia muito boa, pois pisei em um
degrau em falso e caí escada a baixo.

- Droga! - Falei alto, não havia
me machucado muito, só havia
causado uma dor suportável em meu
tornozelo

- Você está bem? - Uma voz rouca
disse entre risadas, enquanto eu
tentava me levantar com certa
dificuldade. - Você é uma anta
mesmo. Como conseguiu cair desse
jeito? - Salvatore riu mais uma vez.

- Eu queria que o corredor estivesse
cheio para ver todos rindo da sua
cara.

- Idiota.

POSSESIVE•(adaptação) DelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora