Fred

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Já havia passado uma semana e caroline ainda fazia questão de não olhar em minha cara e isso doía pra caramba.

E eu ignorava Damon de todos os
modos, pois eu coloquei em minha
cabeça que eu não iria mais ser
feita de idiota por ele, é como se eu
quisesse me livrar e deixar de ser
atraída por ele.

- caroline, posso falar com você? -
Perguntei esperançosa ao ver ela
passar por mim no corredor, desde
que a gente havia se desentendido eu
não deixava de correr atrás dela nem
uma única vez.

caroline não me respondeu, apenas
continuou andando. Segurei a droga
do choro.

- Acho que sua amiguinha não
quer mais saber de você... Até que eu
entendo ela.

- Salvatore... - Revirei os olhos ao
avistar ele, que se mantinha com as
mãos no bolso.

- Lindo como sempre. - Ele disse e eu
fechei a porta do meu armário com
força.

- Não, idiota como sempre.

- Posso até imaginar porque ela não
quer falar com você. - Ele disse e riu.
- Ah é? Então me diz o porquê. - O
desafiei.

- Simples... Eu e você. - Ele disse
indiferente. - Vá lá e confie na
sua amiga, conte para ela que nós
transamos, que você é apaixonada
por mim e que eu te proporciono
muito prazer. - Eu ri debochada.

-Não sonha. - Falei.

- Mas não é verdade? Ou você vai
dizer que nós nunca transamos?
- Vou dizer que nós nunca transamos,
pelo menos para tentar ficar feliz... -
Damon me olhou e riu.

- É incrível como você mente para
todos e para você mesma. - Ele tocou
em minha ferida, aquilo me atingiu
em cheia. - Pensei que você fosse mais
inteligente... Me ignorar, não vai fazer
você se afastar de mim. Eu te tenho,
entenda isso.

- Não, você ACHA que me tem. É bem
diferente.

É aí que você se engana... LENA. - Ele
deu ênfase ao meu apelido.

- Me deixe em paz, damon. Eu estou
apenas tentando ser quem eu era
antes de te conhecer.

- Ok, mas só pra te avisar que: Sua
pureza não volta, eu não posso te
devolver ela. Desculpe. - Ele disse
implicante como sempre, riu e saiu.
Filho da puta.

Bateu o sinal e fui para a sala de aula
sem vontade alguma. A aula de inglês
foi normal, tirando a parte que eu
tive que ver minha melhor amiga
rindo loucamente com rebekah como
se elas realmente fossem íntimas,
caralho, elas não eram, nunca foram.
Ridículo isso. A verdade era que
Caroline me fazia muita falta, ela era
praticamente minha única amiga, a
única pessoa que eu podia confiar e
não confiei.

- Professora? - Chamei e ela me olhou.

- Será que eu posso ir tomar uma
água?

- Não está se sentindo bem de novo,
Gabrielly? Aham, sei. - megan se
meteu.
- Garota, me responde uma coisa,
eu te chamei no assunto? Ah claro
que não, é que ser metida é sua
especialidade.

- Eu falo o que eu quiser. - Ela tentou
se defender.

- Só fala o que quiser pessoas com
conteúdo, e não, você não tem isso.
- megan ficou quieta. - Ah e eu tenho
uma pergunta: Como vai as coisas
com o seu pai? Fiquei sabendo que
ele descobriu que havia um garoto
em sua casa, alguma coisa assim... -
Fui uma verdadeira megera, confesso
mas não mais do que ela. Megan me
olhou com uma cara do tipo "como
você sabe?" e eu ri, enquanto a turma
cochichava. - Ah e se você quer saber
não, eu não estou me sentindo mal...
Só estou com sede. Isso te incomoda?
- Não. - Ela disse seca e desviando o
olhar de vergonha.

POSSESIVE•(adaptação) DelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora