Bitch

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- Seus filhos da puta, PAREM.

-Gritei ali mesmo da sacada e logo
saí correndo, com tanto lugar para
brigar, eles resolveram brigar logo
na frente da minha casa, se meu
pai estivesse presente eu estava
totalmente ralada.

Abri a porta e logo avistei uma
multidão em volta dos dois, mas
não eram gangsters, eram vizinhos
fofoqueiros e curiosos. Merda, merda,
merda.

- É SÉRIO, PAREM. - Gritei novamente,
enquanto Damon e Matt quase se
esfolavam, os dois estavam no Oxo,
mas eles pararam e me olharam.

- Esse veadinho que começou, eu
estava aqui de boa na minha... -
Damon disse como uma criança,
mas sempre com o seu típico sorriso
debochado.

- Esse pau no cu queria entrar na sua
casa para
falar com você, esse cara é
perigoso para você, Any. Vai saber o
que ele queria... - Damon falou ofegante
e quase que eu disse "continuem aí
brigando por mim, feras, a diva aqui
vai voltar para o seu sono de beleza"
mas não, ao invés disso, apenas disse:
Está tudo bem,Matt Para mim
Damon não é nem um pouco perigoso,
mas agradeço por bater nele, quando
quiser fazer isso mais vezes... Fique à
vontade.

- Esse garoto não consegue encostar
nem um dedo em mim, você sabe
muito bem que é bem mais fácil
EU bater nele. - Damon disse como
se estivesse ameaçando Matt, e ele
estava.

- Tem certeza, flor? - Matt debochou. -
Então vem, guerreiro. Quero ver se tu
é foda mesmo.

- Você sabe muito bem que eu sou,
sua bichinha. - Damon disse. - Quer
que eu esfole sua cara de novo? É
isso? Então tá. - Damon disse e partiu
para cima de Matt, mas antes eu
me meti no meio dos dois em uma
rapidez assustadora.

- Eu vou falar só mais uma vez...
- Respirei fundo tentando me
controlar, pois os dois souberam me
irritar. - PAREM. - Gritei novamente. -
Se não, eu corto o bem mais precioso
de vocês... com aquelas tesouras
normais ainda, para a dor ser bem
mais intensa. - Damon e matt se
olharam rapidamente.

- Você me assusta, Elena Gilbert... E
olha que ninguém me assusta. - Matt
disse.

- Cala a boca, você é um cagão em
todos os sentidos. - Damon implicou.

- Mas enfim... Para que cortar, gata?
Se você pode fazer outras coisas...

- Damon disse mordendo os lábios,
totalmente malicioso. Foi aí que Matt
tentou ir para cima dele novamente,
mas eu o impedi.

- Ok, gente... Acabou o show. - Me
dirigi aos vizinhos. - Podem voltar
para as suas casas, ver suas novelas
chatas, tricotar, não interessa... MAS
VOLTEM. Dona Mary, vá lá fazer sua
sopinha que a senhora não abre mão,
já veio umas 500 vezes aqui em casa
oferecer essa água com legumes...

A senhora fez uma cara de ofendida
e saiu. - Sr. George, vá lá continuar a
fazer o que o senhor estava fazendo...

- Mas eu não estava fazendo nada. - O
homem retrucou.

- Então volte a fazer nada, mas na sua
casa. Obrigada. Vão indo todo mundo,
que o show dessas "garotas" já
acabou, obrigada por comparecerem.

- Os vizinhos estavam dando meio
volta e voltando para suas casas,
enquanto Damon e Matt discutiam.

Me virei para os dois. - Pronto, agora
vai cada um para um lado e parem
com essa porra de infantilidade. -
Falei.

- Mas eu quero falar com você. -
Damon insistiu sério. Nunca abrindo
mão do seu jeito bad boy.

- Mas ela não quer falar com você. -
Matt decidiu por mim.

- Cara, você já experimentou transar?
Essa sua virgindade está te deixando
muito nervoso, relaxa e pega umas
minas. - Nossa, olha quem falando,
Damon salvatore, o garoto mais
nervoso que eu conheço. Mas ele
falou aquilo apenas para implicar.

- Eu não sou virgem, cara. Comi sua
mãe, lembra? - Porra, agora o bagulho
ficou sério. Vi Damon mudar sua
expressão suave, para o VERDADEIRO
Damon.

- O que você disse, seu cuzão? Repete,
quero ver... - Damon disse.

- Comi sua mãe. - matt repetiu, e
então, Damon partiu para cima dele e
os dois se embolaram novamente, que
inferno de vida mesmo.Eu
já estava quase desistindo, poderia
deixar os dois se matarem ali mesmo
e, boa ideia, virei as costas abrindo
o portão de casa para voltar aos
aconchegos da minha linda cama.
Deixes ele lá, eu já estava ficando com
muita raiva e daqui a pouco seria nós
três na tal pauleira.

Havia uma mensagem de meu
pai dizendo que ele "dormiria no
escritório"... Dormir no escritório?
Mas que merda de vida, falei comigo,
jogando o celular em um canto
qualquer do sofá.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e
logo sybil entrou, droga, não podia
piorar... Ela estava com uma calça
branca super justa, que dava até para
ver seus órgãos, uma blusa vermelha
justa também e um salto que deixava
ela com 3 metros de altura mais ou
menos... Sem contar a maquiagem
extremamente exagerada, do tipo
"Sou vadia".

- Oi pirralha, a janta já está pronta? -
Ela perguntou e eu ri ironicamente.

- Quem deveria cozinhar para mim
era você, até porque você está na casa
da MINHA mãe.

- Que Deus a tenha. - Ela debochou.

-Mas agora... eu mando aqui.

- Não sonha,sybil... Um dia sua
máscara cai. - Falei.

- Deus o livre minha máscara facial
cair. - Ela disse massageando o rosto.

- Imagina só, eu cheias de rugas. Não
consigo nem pensar. - "Oi burrice"
pensei comigo. - Então pirralha... Já
que você não fez minha janta, pode
deixar que eu vou sair para comer
fora. - Isso foi um pretexto para ela
pular a cerca e meter vários chifres
em meu pobre pai. - Ah, depois vou
para a casa da minha querida vó. -
Mentira. - Só volto amanhã.

- Você vai é pro seu ponto que eu sei. -
Impliquei.

- Olha o respeito, pirralha. - Ela disse.
- Desculpa, é que eu não consigo ver a
diferença entre você e uma prostituta
- Falei, enquanto pegava uma maçã
e a mordia. Sybil ficou vermelha,
mas ela não disse nada, apenas foi
até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na
verdade, eu queria que ela fosse pelo
sol e tivesse um câncer de pele bem
forte, mas estava noite.

E era nessas horas que eu me sentia
a pessoa mais solitária do mundo, fui
para o meu quarto, mas o sono eu já
havia perdido. Apenas me joguei de
qualquer jeito na cama e viajei para
outro mundo, e sem querer, vi Damon
nesse outro mundo. Droga, não,
nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir
daquilo, eu e Damon vivíamos em
mundos completamente diferentes,
ele estava fora de cogitação.

Tirei os fones, porque ouvir musica
não estava dando certo e fiquei ali, no
silêncio. Até ouvir um barulhão, tipo
um estrondo, levante-me da cama
praticamente voando e totalmente
assustada. Abri a porta do meu quarto
lentamente, indo devagar até o quarto
de meu pai, pegando seu revólver de
emergência. Fui passo a passo pelo
corredor tentando fazer o mínimo de
barulho possível, cheguei nas escadas
e fui descendo de fininho, degrau por
degrau com o coração quase saindo
pela boca. Assim que cheguei no
último degrau da escada, avistei algo,
algo nojento... Eca...

POSSESIVE•(adaptação) DelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora