Entro naquele hospital correndo e me assusto com aquela repórter vindo para cima de mim com um microfone:
— Estamos no hospital local e acaba de entrar aqui, Alice Ballard, para ter noticias de Connor Davies. O que tem a nos dizer sobre seu pai ter sido preso e solto essa manhã após ter sido suspeito de ser o responsável pelas mortes que estavam acontecendo?
A empurro e o policial Gater tira ela do hospital, sigo até a recepção e questiono:
— Onde está Connor Davies?
— É parente da vítimas Srta.?
— Onde ele está? — Me fita assustada.
Passo a mão no rosto tentando me acalmar, avisa com uma expressão de desdém:
— Quarto cento e treze.
Corro em direção e busco pelos números nas portas, entro no quarto ofegante e fico estática ao ver Connor sentando com o médico fazendo um curativo em sua barriga, uma sensação de alívio com vontade de chorar me dominam. Connor sorrir fraco ao me ver:
— Oi Alice.
Pisco algumas vezes com vergonha de mim mesma, o médico volta os olhos azuis em mim e sorrir:
— Srta. Ballard? Quanto tempo não nos vemos.
O encaro por alguns segundos, Dr. Chris tinha acabado de começar a trabalhar no hospital quando minha mãe morreu.
Tem um porte atlético e cabelo de um loiro escuro. Fito Connor sem graça:
— Pensei que... É bom que esteja bem.
Dr. Chris toma a frente:
— Ele deu muita sorte, se tivesse sido mais profundo teria atingido algum órgão.
Connor está fito em mim, não sei onde enfiar o rosto por me sentir envergonhada. Acho que eu não deveria estar aqui, ou me preocupar. É confuso.
O Dr. se aproxima e toca meu ombro fitando os olhos em mim:
— Como está Srta. Ballard?
— Ah... Eu estou bem.
— Senti falta das nossas conversas. Foi uma pena o que aconteceu a sua mãe. Sinto muito, deve ter passado por uma fase bem difícil.
Ergo as sobrancelhas desviando o olhar de Connor e fitando o médico:
— Foi sim, obrigada pela consideração Dr.
— Por favor só Chris, não precisa de tantas formalidades. — Sorriu me olhando, o encaro por alguns segundos e ele me fita sem se quer desviar o olhar por um segundo.
Connor desvia a atenção dele:
— O curativo está pronto Dr.? — Ele desvia o olhar de mim e volta até Connor terminando o que fazia.
Uma enfermeira entra e pede:
— Srta. Preciso que saia do quarto, não pode... — Dr. Chris, a interrompe:
— Pode deixar. Ela pode ficar.
A enfermeira faz uma expressão de quem não gostou e foi até o soro ligado a veia de Connor e conferiu, aviso:
— Eu vou sair acho que não...
— Preciso falar com você Alice.
Abaixo o olhar e concordo, dei alguns passos direção ao interior do quarto e Chris sorrir ao me ver:
— Eu vou olhar outro paciente e é um prazer imensurável revê-la Srta. Seria um prazer maior ainda sairmos e colocarmos a conversa em dia.
Ergo as sobrancelhas e forço um sorriso concordando com a cabeça.
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Roteiro da Morte
HorrorHuddsville é uma pacata cidade do interior, onde assassinatos sangrentos baseados em um bestseller de um escritor local começam a ser reproduzidos com jovens da cidade. O detetive Connor Davies, retorna a sua cidade natal onde tem um passado do qua...