Megan Myers...
Arranhava as costas do homem que se inclinava sobre ela com aqueles movimentos frenéticos, Denis arfava sobre a mulher que gemia para estimula-lo.
Deita sobre ela grunhindo e perde as forças ofegante.
A mulher embaixo dele revira os olhos sentindo-o arfar no pescoço dela, o empurra jogando-o deitado para o lado e senta na cama com seu cabelo cumprido caindo sobre seus seios:
— Espero que não seja aquele tipo que depois que goza dorme.
Ele sorrir arfante e passa a mão no rosto dela:
— Foi bom para você?
— Ótimo! Mas agora quero focar no que realmente importa. Antes de vir para cá eu escutei uma conversa entre o Sr. Phillips e a Srta. Iving.
O loiro senta a observando e força um sorriso:
— A é?! E o que foi que ouviu?
— Seu nome foi citado e eu gravei, então, acho que é melhor você me dizer o que estão fazendo.
— Nada, Wendy está trabalhando ajudando a montar o perfil das pessoas por trás dos assassinatos.
— Então Scott e Todd Hooper deixaram de ser suspeitos?
— Megan...
— Se eu fosse você começava a falar, pode achar que eu sou só uma repórter idiota, mas não sou burra. Está sendo meu informante e tem algo também com a Srta. Iving?
Denis sorrir e aperta o queixo dela:
— Está com ciúmes?
— Não seja patético!
— Isso está parecendo ciúmes.
— Vou ser direta já que sutileza parece não entrar no seu vocabulário limitado. — Se levanta pegando uma toalha branca e enrolando no corpo — Quando o assassino atacou Alice Ballard e quase a matou, você e seu parceiro saíram ilesos, está me passando informações privilegiadas para que eu promova essa história na TV...
— Onde quer chegar?
— A pessoa por trás disso que chamar atenção, eu sou o bode expiatório perfeito.
Denis gargalha colocando a cueca e buscando por cigarro no criado mudo ao lado da cama:
— Megan você é criativa, devia ser escritora.
— Escutei o Sr. Phillips falar com a Srta. Iving que pagou vocês dois para fazerem algo, o bestseller dele se tornar real enquanto ela está na cidade parece uma boa promoção de marketing, todos iriam querer ler a obra que se tornou real.
— Acha que eu sou um assassino?
— Não me surpreenderia.
O loiro ergue as sobrancelhas e fita a mulher pegando o isqueiro e o maço de cigarros:
— Depois que tomar seu banho pode ir embora.
— Nem se implorasse eu ficaria.
Ele sai andando ela o interpela:
— Sabe que fugir do assunto só confirma minhas suspeitas.
— Eu não sou um assassino.
— Mas está facilitando o trabalho deles então isso te torna cumplice que é a mesma coisa.
— Ethan está fazendo uma investigação pessoal, está pagando a mim e a Wendy para ajudá-lo.
— Por que eu deveria acreditar nessa historinha?
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Roteiro da Morte
HorrorHuddsville é uma pacata cidade do interior, onde assassinatos sangrentos baseados em um bestseller de um escritor local começam a ser reproduzidos com jovens da cidade. O detetive Connor Davies, retorna a sua cidade natal onde tem um passado do qua...