Marinette é uma garota comum que vive em Paris, e estuda na melhor escola de Paris, paga por seu pai milionário e ausente em sua vida.
Em um de seus dias comuns, ela é raptada e levada para um lugar escuro e sujo, junto com um grupo de sequestrad...
Após um tempo desenhando, Marinette terminou. CatNoir esperou até que ela terminasse para poder ver. Estava intrigado com o fato dela olhar para ele diversas vezes. Muitas vezes ele sorriu inconscientemente, ao ver ela colocar a ponta da língua para fora quando estava muito concentrada, fazer um bico torto quando parecia estar em dúvida, erguer o canto dos lábios em um leve sorriso, e até quando ela balançava o nariz igual a uma ratinha.
-Pronto! - disse ela.
-Finalmente! Posso ver?! - disse ele.
-Não!
-O quê?! Por que não? - ele fez bico.
-Se você prometer ser sincero em sua opinião, eu mostro.
-Eu sempre sou sincero. - disse ele com a feição de tédio.
Ela riu e virou o bloco de desenho para ele, lhe revelando seu mais novo desenho. CatNoir abriu a boca surpreso. Ele pegou o bloco e analisou cada detalhe do desenho. Estava impressionado. Sabia que ela tinha talento, mas não imaginava que poderia ser tanto. (Imaginem que está preto e branco).
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-Está incrível! - disse ele.
-Eu pedi para você ser sincero. - disse ela cruzando os braços.
-Estou sendo sincero. Isso realmente está incrível. Já vi pinturas minhas e nenhuma ficou tão boa. E... - ele riu - Você realmente captou o meu estilo do dia a dia. Como conseguiu?
-Apenas imaginei você andando pela rua, sorrindo e se divertindo com seus amigos.
Ele sorriu, mas depois o desmanchou, entregando a ela o bloco, novamente.
-Luka é o meu único amigo. - disse ele - Eu não tenho mais ninguém além dele.
-Você não tem nenhum familiar? - questionou ela.
-Minha mãe morreu quando eu era criança, e meu pai e eu...bem... nós não nos falamos mais.
-Sinto muito. Sei como é perde alguém importante. - ela abaixou a cabeça.
-Você perdeu sua irmã e sua mãe no acidente da empresa Dupain, não foi?
Ela levantou a cabeça lentamente e olhou para ele com tristeza. Ele se sentiu mal por ter tocado em um assunto tão delicado.
-Sinto muito, eu não devia me intrometer. - disse ele sacudindo a cabeça.
-Não é isso. - disse ela - É que... - ele fixou seu olhar nas esmeraldas dos olhos dele - Não foi um acidente.
-O que?! - ele ficou atônito - O que quer dizer?
Ela suspirou, colocou a ponta do lápis no papel e voltou a desenhar. Enquanto ouvia o som do grafite passando sobre o papel áspero, ela se lembro daquilo que nunca esqueceu.
