Todas as nossas primeiras vezes

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Em comemoração ao lançamento do novo livro da Cora Reilly, Fragile Longing, vou lançar esse capítulo! Obrigado Cora por me dá muito mais que livros, nem sei explicar o tamanho do meu amor por esses personagens. ❤️

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Eu estou em estado de transe depois de gozar tão forte, eu nunca imaginei que seria assim, que abalaria meu mundo dessa maneira, eu tinha conhecimentos básico sobre sexo porque apesar de a minha família ter evoluído um pouco quanto a isso, não era evoluída ao ponto de eu poder ter um namorado fora dos nossos círculos, muito menos fazer sexo.

Além disso eu nunca me interessei por ninguém, sempre só olhei para uma pessoa. E ele estava olhando para mim com um sorriso convencido no rosto. E eu me vi sorrindo de volta.

– Você fica linda para caralho quando fica vermelha baby, será um prazer fazer você corar mais vezes. – Ele fala arqueando a sobrancelha.

Ele é tão lindo que me deixa sem palavras, meu Deus do céu. Olho em direção a sua virilha e ele acompanha meu olhar e começa a rir.

– Vê algo que você gosta? – Pergunta arrogantemente.

– Você não deveria...Eh... Eu posso, você sabe, tento falar pigarreando. E coro ainda mais com o olhar que ele me dá.

– Claro que eu gostaria de ter essa sua mãozinha me tocando, ou a sua boca mas acho melhor parar por aqui hoje. Já fizemos mais do que deveria baby. Seu pai confia em mim, não quero causar uma guerra e que seu pai tente tirar você de mim.

– Não estamos na idade média Nicollo, respondo olhando para ele desafiadoramente.

– Eu sei que não mas você conhece as nossas tradições e por mais tentado que eu esteja, você é muito importante para mim, quero começar esse casamento corretamente.

– Eu sei mas não é justo eu receber prazer e você não. – Digo categoricamente.

– Eu posso assegurar que tive muito prazer em observar você, ele diz sedutoramente. — Estamos quase chegando, acho melhor você se recompor porque estará cheio de paparazzi.

Tento me arrumar o máximo que eu posso, tentando sair do estado em que estou. Ainda não desci de tão alto que eu fui. Quem imaginava que eu estaria aqui, com Nicollo. Inacreditável.

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Conseguimos entrar no restaurante depois de muito custo, o rosto de Nicollo estava fechado, enquanto ele me escoltava dentro,eu sabia que ele estava bravo com a quantidade de paparazzi que estava fora do restaurante mas essa era nossa vida. Não adiantava reclamar. Eu já estava acostumada.

– Você está bem? Ele me pergunta.

– Claro que sim, não é a primeira vez que isso acontece Nicollo, estou acostumada.

– Eu não estou acostumado com pessoas pegando em você, existe um limite para tudo Allegra. Seu pai não deveria deixar isso acontecer. – Ele fala, estreitando os olhos.

– Está tudo bem. – Sério. Não precisa ficar assim. Vamos aproveitar nossa noite. Dou meu melhor sorriso.

Ele sorri de volta e um pouco da dureza em seus olhos desaparece.

Chegamos em nossa mesa e nos acomodamos, ele não tira os olhos de mim, e eu volto a enrubescer pensando no que fizemos no carro.

– Em que você está pensando? Pergunta ele sorrindo.

– Você sabe. Eu digo enrubrescendo ainda mais. E ele não consegue segurar o riso. Eu estou praticamente entrando embaixo da mesa.

– Você não deveria ter vergonha. Nós somos noivos, isso é uma coisa normal. Vai acontecer sempre. Ele diz levantando a sobrancelha ironicamente.

— Sempre? Questiono um pouco assustada.

— Sim. Sempre. Nós vamos nos casar em pouco tempo mas não pretendo ficar longe de você em
nenhum momento. Seu pai vai precisar se acostumar com isso.

Fico olhando para ele sem saber o que falar. Ele parece tão serio, as vezes fico até com medo de tudo o que está acontecendo.

O garçom nos interrompe e enquanto escolhemos o que comer não conseguimos não olhar um para o outro.

— Já te disse que você está linda hoje? Ele pergunta sorrindo.

— Sim. Respondo escondendo meu sorriso.

— Bom. Porque você está realmente linda. Perfeita. Ele diz estendendo a mão para pega a minha em cima da mesa.

Ficamos ali, como se o mundo fosse apenas nosso, foi perfeito e eu me senti completa e realizada.  Como se eu estivesse exatamente onde deveria estar.

****

Depois do jantar voltamos para o apartamento de Nicollo, meu pai iria surtar se soubesse mas ele não precisa saber de tudo, certo?

Nicollo está ficando em um apartamento ultra moderno perto da minha casa. Acho que foi escolhido assim de propósito. Eu estou aqui imaginando como vai ser morar em Chicago longe da minha família. Confesso que isso está me deixando triste.

Ele me direciona até a sala e eu me sento no sofá. Ele se senta ao meu lado e segura meu rosto, direcionando ao rosto dele. — O que aconteceu? Você ficou seria de repente.

— Eu estou pensando em quando eu me mudar para Chicago, vou sentir falta da minha família. Nunca fiquei longe deles.

— Você vai poder visitar sempre.

— Mas não é a mesma coisa. Eu disse baixinho.

Ele se aproximou e pega minha mão. — Eu entendo mas eu preciso estar em Chicago. Eu vou me tornar capo em dois meses. Tenho responsabilidades.

— Eu sei disso, não estou questionando porque nós vamos. Apenas que vou sentir saudades daqui. Eu sempre achei que iria casar com alguém daqui. — Falo olhando para o seu rosto.

— Mas você não vai. Ele diz estreitando os olhos.

Eu começo a rir sem conseguir me conter! É tão hilário. Ele tem ciúmes dele mesmo.

Ele me puxa para ele com o rosto sério. Sua boca encostar na minha e o riso some.

Sua língua faz mágica comigo e já estou ofegante. Meu braços agarram o pescoço dele e nos aprofundamos o beijo. Quero morder ele e faço exatamente isso. Ele rosna um som baixo e zangado. Que atravessou meu corpo como descarga elétrica. Uma sensação de êxtase. Desgrudei a boca da dele.

Nos olhamos ofegantes.
— Isso está ficando perigoso Nicollo. Eu falo.
— Você está com medo baby? Não se preocupe, eu cuido de você. Ele diz arrogantemente e eu me perco no beijo novamente.

QUE SE DANE...

Bound by DestinyOnde histórias criam vida. Descubra agora