Labirinto de Luma
Olho para o céu
Tento me acostumar
Sem te ver, sem te ouvir, ainda que o mar me lembre
O que eu perdi.
E me perco em lembranças aleatórias...
Teu olhar perdido, coisa de quem sente demasiadamente
Mas não sabe como dizer.
Tuas mãos manchadas pela desgraça dos homens
As pupilas castanhas que se acendiam com a menor das provocações
Me perdi no teu labirinto de falácias e fantasia
De amor e poesia.
Me perdi em ti.
Tire-me desta tumba, onde resplandece o meu verdadeiro eu
Que fora trancado, oh Luma, para te receber.
Ainda que eu quisesse muito te conhecer
Pois, ainda que eu visse tuas cicatrizes, nenhuma delas me dizia o porquê.
Nunca tive a oportunidade de te ver
Nunca tive a oportunidade de saber
Quem era a figura que emoldurava quadros diante do nada?
Quem era a figura que me perseguia em sonhos, transformando-os em pesadelos?
Quem era a figura que me empurrava para o precipício?
Era tu, Luma cruel? Filha da Lua.
Filha do céu...
Jamais saberei, pois fui ludibriada pelo teu brilho incandescente.
Agora me encontro perdida e sem saber para onde ir.
Perdida, que por acaso significa sem rumo ou direção
Não há mais palavras que possam decorar o poema,
Sem Luma ou coração.
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Luma ─ Coletânea de Poemas.
PoetryLuma é uma coletânea de poemas que conta uma história e fala sobre amor, mas não apenas isso, fala sobre a paixão que percorre o corpo e queima o coração... faz o sangue ferver e a alma se dissolver em cinzas. O Ministério da Saúde Mental adverte: R...