Homens do Exército está disponível em E-book na Amazon, pelo Kindle Unlimited e também na versão física pela Loja Uiclap.
Leandro é um homem de 29 anos, solteiro, mais conhecido como Capitão Fabbri.
Militar de carreira, ama seu trabalho e vive sua v...
Oie!!! Neste capítulo Leandro vai conhecer sentimentos até então desconhecidos para ele. É mais um passo importante de sua jornada.
Na trilha de hoje, Paralamas do Sucesso coma música Aonde quer que eu vá.
"Olhos fechados Pra te encontrar Não estou ao seu lado Mas posso sonhar"
(...) talvez esta fosse uma saída, eu só teria que ter auto controle, ser esperto e não perder as oportunidades.
Quando cheguei a cidade de Resende no estado do Rio de Janeiro eu estava feliz demais, entrar para a AMAN era um sonho, desta vez meu pai não foi me levar, mas me ligou e disse que iria me visitar. Eu sinceramente não sentia nem um pouco sua falta.
Durante meu primeiro ano na academia, todo o ensino foi voltado para a tática individual e a formação do combatente básico, eles estimulavam a dedicação, a persistência e a liderança. Durante este primeiro ano, as disciplinas foram puxadas e o treinamento físico mais ainda, porém, consegui aperfeiçoar mais ainda minha mira.
Nós tínhamos alguns finais de semana livre, alguns feriados também, e também um período de férias no inicio de julho e no final do ano. No primeiro semestre, nas poucas vezes que eu saí, tive a companhia de um colega de turma, o Douglas. Douglas era de Uruguaiana – RS, longe demais para ir para casa e não tinha nenhum parente ou conhecido no Rio, então, assim como eu, acabava ficando na Academia.
Ele era bem tímido, mas era uma pessoa boa, de bom coração, às vezes eu queria ficar com raiva dele, pois ele não desgrudava de mim, mas não conseguia, ele era muito sozinho, os outros soldados não davam muita moral para ele. Ele chegava a ser ingenuo, guri do interior, às vezes um pouco "bobo" demais. A maioria do tempo ficávamos calados, só de corpo presente, pois a mente estava ou nos estudos, ou no futuro e a minha muitas vezes me levava as lembranças do passado, as boas e as ruins também.
Geralmente quando saíamos, íamos conhecer alguns pontos turísticos e fazer lanches em fast food, já que este tipo de comida não havia na academia. Ele me contou que seus pais eram pequenos agricultores, e que sempre foi seu sonho seguir a carreira militar, pois tinha um tio que era Tenente Coronel, e era o orgulho da família, ele queria seguir os passos do tio.
Eu tive uma única oportunidade de sair sozinho durante aquele ano, e só consegui ganhar um mísero boquete no banheiro de uma balada, tive que me concentrar e gozar em menos de 10 minutos, pois estávamos em uma cabine do banheiro masculino, e não poderíamos demorar, nunca soube o nome do cara.
Naquele ano eu fui ver meu pai somente na cerimonia de entrega de Espadins, era uma cerimônia de conclusão do primeiro ano, estávamos trajando um uniforme histórico, de cor azul-ferrete, e receberíamos uma réplica em miniatura da espada de Duque de Caxias, que representava o símbolo da honra militar.
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