Homens do Exército está disponível em E-book na Amazon, pelo Kindle Unlimited e também na versão física pela Loja Uiclap.
Leandro é um homem de 29 anos, solteiro, mais conhecido como Capitão Fabbri.
Militar de carreira, ama seu trabalho e vive sua v...
Oie!!! Agora sim, Leandro e JB vão ter aquela conversa tão aguardada.
Na trilha sonora de hoje Capital Inicial com Primeiros erros.
"Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros"
Eu tinha uma conversa inacabada com ele, eu realmente estava muito curioso para ouvir sua história e tentar ajuda-lo de alguma maneira a enfrentar seus fantasmas e temores.
Agora seria o momento ideal.
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JB entrou no carro e já veio me abraçando, ele parecia que realmente tinha sentido minha falta, afinal eu era seu único amigo aqui em Floripa.
― Como está seu pai? ― Perguntei.
― Graças a Deus e aos médicos, muito bem, ele ainda está no hospital, mas deve ir embora até no final da semana.
― Tu não deverias ficar mais tempo com a tua família? ― Perguntei enquanto saíamos do Aeroporto.
― O pior já passou, eu tinha que voltar, já havia me afastado muito tempo, teu chefe estava possesso.
― Eu sei bem, minhas sextas-feiras foram um inferno. ― Falei lembrando do General. ― Queres que te deixe no hotel? ― Falei quase chegando ao cruzamento.
― Nem pensar, estava louco para voltar e ficar na sua casa, quero me deitar naquela rede e ficar só ouvindo o barulho do mar. Posso não é? ― Ele falou com um sorriso no rosto.
Não sei se eu gostava mais daquele homem com a expressão séria, com cara de poucos amigos, que o deixava sexy demais, ou quando ele sorria e seu rosto se iluminava.
Fui para casa e ainda conversamos sobre a viagem, ele me contou sobre suas irmãs e sobrinhos, sobre a falta que sentia de sua família e a angustia da iminente perda de seu pai. Quando chegamos em minha casa, ele desceu do carro e respirou fundo, tirou seus sapatos, e correu até a praia, parecia uma criança pequena.
Voltou com as pernas da calça toda molhada, já tinha lavado seus pés para tirar a areia em um chuveiro que ficava perto da edícula.
― Eu queria tomar um banho para irmos jantar no restaurante das ostras, topa?
Comecei a rir. ― Eu tenho escolha?
― Hum, deixa eu pensar.... Não.
Ele foi tomar seu banho e eu também fui para meu quarto, para me banhar e trocar de roupa. Saímos de casa meia hora depois, e JB sempre comia muito bem, principalmente naquele restaurante, mas ele deveria estar com muita saudade da comida, pois ele com certeza exagerou.